segunda-feira, abril 30, 2007

A necessidade e a deturpação da luta de classes


Assistimos actualmente a uma perda de direitos, cada vez mais flagrante, dos trabalhadores. Este aumento de precariedade não é algo que se restrinja a Portugal, afecta todo o nosso continente mas com algum relevo mais os países da Zona Euro.

Esta crise laboral deve-se, em grande parte, ao excesso de mão de obra disponível – seja ela nacional ou imigrante, isso é irrelevante neste caso – causada pelo aumento do desemprego e tem consequências graves para os trabalhadores que ainda vão mantendo um emprego uma vez que estes, como toda a gente, tem a sua vida empenhada à Banca e vão cedendo nos seus direitos de modo a manterem o seu emprego.

A luta de classes nunca foi tão urgente como agora e é de estranhar que algumas iniciativas ditas revolucionárias comemorem o dia de amanhã, Dia do Trabalhador, colocando em pé de igualdade os trabalhadores e os patrões. É uma igualdade artificial que nunca existiu e, devido à natureza humana, nunca existirá! Os que exploram nunca permitirão que os explorados subam de nível, isso colocaria em risco os seus lucros.

Também é de estranhar que as duas principais centrais sindicais, a UGT e a CGTP, também tenham eliminado as palavras “luta de classes” do seu vocabulário, cada vez mais obediente e muito politicamente correcto.

Actualmente todo o trabalho é precário, ninguém é indispensável e torna-se cada vez mais difícil entrar para os quadros das empresas – recordo que actualmente abundam os contactos a prazo de 3 meses a 3 anos – bem como do Estado que, gerido como se de uma empresa se tratasse, tem também o lucro e o saldo das suas dívidas à banca (o famoso défice que não nos deixa de tanga, mas mesmo com o dito cujo de fora) como principal objectivo das suas políticas económicas em vez do bem estar dos seus cidadãos, que tudo pagam com os seus impostos.

O título deste ensaio menciona também a deturpação da luta de classes, pois actualmente o Sistema que nos rege, através das mobilizações – transferência de fábricas e de outros recursos (como centrais de atendimento) para países estrangeiros com mão de obra barata – deturpou a luta de classes, assistimos a uma luta de classe entre trabalhadores do mesmo ramo que residem em países diferentes auferindo vencimentos diferentes, principal causa da emigração/imigração.

Claro que em nome da solidariedade socialista, infelizmente praticamente inexistente, os trabalhadores espanhóis em teoria recusariam que uma fábrica mudasse as suas instalações para esse país se isso afecta negativamente os trabalhadores do país que a perde – e isso é possível uma vez que os sindicatos fazem parte de associações internacionais (que para nada servem). Mas o capitalismo selvagem ataca em todas as frentes, em todas as raças, em todas as nações, e a solidariedade é secundária quando surge a oportunidade de novos postos de trabalho.

Esta deturpação da luta de classes é também flagrante na importação de mão de obra barata em que trabalhadores imigrantes, com as mesmas qualificações, aceitam trabalhar por um ordenado inferior ao dos trabalhadores nacionais. Os sectores da prestação de serviços e da construção civil são os mais afectados, os imigrantes romenos trabalham em Portugal mais barato que os portugueses, os portugueses emigram para Espanha onde trabalham mais barato que os espanhóis, os espanhóis seguem para França e um longo etc., cria-se assim uma situação de luta de classes artificial que afecta apenas os trabalhadores deixando no seu conforto burguês os patrões.

Acreditamos que esta situação se deve em muito, se não só, ao facto das elites que governam este país viverem numa realidade que não é a da população que regem. Notem que os nossos políticos auferem bons ordenados, vivem em condomínios privados, colocam os seus filhos em estabelecimentos privados, frequentam hospitais privados, viajam em primeira classe… enfim, os nossos homens públicos muito pouco têm de público. De realçar também que muitos dos nossos políticos, quiçá todos, antes de o serem e depois de o serem trabalhavam em empresas privadas, normalmente como gestores.

Ou seja, a nossa classe política é toda de alta e sem os removermos do poder nada irá mudar, as classes baixas (ou ainda existe classe média?) têm de levantar as calcinhas, arregaçar as mangas e deitar abaixo os grandes senhores. Não adianta manter a votação nos partidos com assento na Assembleia, pois todos eles são financiados por empresas privadas nas suas campanhas eleitorais, mudam os nomes e os rostos dos deputados e dos ministros mas são todos moscas da mesma criação.

A luta de classes é, actualmente, mais necessária do que alguma vez foi. Bem gostaríamos nós de obrigar os nossos ministros e deputados a viverem um mísero mês com o ordenado mínimo nacional, ou quem sabe um ano. Certamente que assim ficariam cientes da realidade do povo português, que precisa de pão e tecto e dispensa bem TGVs e aeroportos internacionais uma vez que, com os seus rendimentos, apenas os senhores da elite os poderão utilizar mas que são pagos por todos nós, trabalhadores submetidos ao esclavagismo pela Banca e pelo grande capital, através dos nossos impostos.

Trabalhadores, a Pátria espera por nós! Que os nossos filhos beneficiem do Socialismo que nos é negado e dum futuro que, cada vez mais, nos querem roubar! Não por nós, mas pelas crianças, pelos portugueses de amanhã!


FONTE

ABRIL...PRISÕES MIL!


Somos um grupo de ex-presos políticos do pós 25 de Abril e queremos contar a verdade, incómoda, doa a quem doer.
Este site estará em construção permanente, aberto às memórias e testemunhos de quem viveu a injustiça e sofreu a repressão ilegítima por motivos políticos, num tempo em que a liberdade de expressão e a liberdade de acção política eram bandeiras do “processo revolucionário”.

1 de Maio, Dia do Trabalho Nacional


Manifestação | 1 de Maio | 16 horas | Largo do Rato
Desfile até ao Marquês de Pombal e discurso do Presidente do PNR


A justiça social, o combate ao capitalismo selvagem, mas também o combate à luta de classes, são “bandeiras” que os Nacionalistas reclamam para si.
Nessa medida, a nossa jornada não é sectária, mas integral. É uma “jornada de luta pelo Trabalho Nacional”:
- Porque nos importa a dignidade do trabalhador português;
- Porque defendemos os empregos com salários justos para os portugueses;
- Porque trabalhador, é o assalariado, assim como o profissional liberal e o patrão;
- Porque defendemos as empresas portuguesas;
- Porque defendemos a nossa agricultura, pescas, comércio…;
- Porque defendemos os meios de produção e sectores estratégicos nas mãos da Nação.
Por tudo isto, combatemos a ideia comunista de luta de classes e exaltação do proletariado.
Pelo contrário, exaltamos o proletariado, sim, mas em conjunto e em pé de igualdade de dignidade, com todos os restantes agentes do Trabalho Nacional.
Porque a Nação precisa de todos os portugueses. Porque todos os portugueses devem, em conjunto, engradecer a sua Nação.
Por isso, no dia 1º de Maio, vamos proclamar bem alto:
Os portugueses estão em primeiro lugar!
Portugal aos portugueses!
Nação e Trabalho!

domingo, abril 29, 2007

RESISTIR



“Se digo esta ou aquela coisa não me agrada estou protestando. Se me ocupo, ao mesmo tempo, tentar que algo que não gosto não volte a ocorrer, estou resistindo. Protesto quando digo que não volto a colaborar. Resisto quando me ocupo de que também os demais não colaborem.”

Jerónimo


O “camarada operário” Jerónimo de Sousa está muito incomodado com os movimentos de “extrema-direita” e com a recente manifestação em Santa Comba Dão, outra coisa não seria de esperar deste defensor da “democracia” e das “amplas liberdades”. O partido do “camarada operário” (com umas mãos mais macias que uma top model), responsável através de um dos satélites por diversas provocações ao povo de Santa Comba Dão que tiveram o ultimo episodio vai para dois meses, que está associado à destruição de estatuas utilizando explosivos e por ter as mãos sujas de sangue com o assassinato de uma mãe de família em 1980, pretende dar lições de liberdade e democracia, ele que é herdeiro de um regime que é responsável por 100 milhões de mortos.
O Partido Comunista, tem nos últimos tempos ainda que veladamente incentivado ao ódio e violência, tendo os seus apelos, sido bem interpretado pela escumalha que no dia da “liberdade” pôs Lisboa a ferro e fogo. Também é preciso não esquecer que este partido teve a ousadia de convidar para a Festa do Avante as FARC, organização ligado ao narcotráfico ao assassinato e sequestro. Por ultimo mas não menos importante esta organização comunista comandou e organizou o período da nossa história onde a liberdade e o direito dos cidadãos mais foram reprimidos. Nunca devemos esquecer o período do PREC.
Face ao acima exposto penso que a Procuradoria-geral da Republica deveria investigar este partido com vista à sua posterior ilegalização.

Santa Comba Dão-Libertem a memoria


Depois de ver os vídeos, um só comentário hoje fizemos nossa a causa do povo.

sábado, abril 28, 2007

PENA E ESPADA


Num momento particularmente difícil para o seu dono, o blogue Pena e Espada faz hoje três anos.
Um grande abraço de solidariedade para o Duarte, com a certeza que nunca estará só na luta contra a ditadura de pensamento único.

sexta-feira, abril 27, 2007

VIVA O 25 de ABRIL


Carmona constituído arguido no processo Bragaparques

Setúbal: presidente da Câmara constituída arguida

Manif EM SANTA COMBA DÃO - Ponto de Situação


Agradecemos que os participantes na concentração de dia 28 observem as seguintes instruções:

– Não são aconselhadas outras bandeiras que não as nacionais.

– Os manifestantes deverão abster-se de vestuário, gestos ou palavras que possam constituir um qualquer tipo de provocação.

– Deverão acatar as instruções das autoridades competentes.

– Sempre que possivel deverão chegar e partir em bloco.

– Quem quiser rumar ao cemitério fá-lo-á na conta de um acto estritamente individual.

– O encontro de concentração será efectuado na área de serviço de Penacova, cerca das 13:10. Pede-se a todos a máxima pontualidade.

– Que todos se comportem com a máxima dignidade não dando motivos de satisfação aos nossos detractores.

quinta-feira, abril 26, 2007

118 anos a servir a população de Coimbra

Apesar das contrariedades e das promessas por cumprir, os Bombeiros Voluntários recusam baixar os braços. São voluntários de corpo e alma. Há 118 anos.

Ver Braga por um canudo


"O presidente da Câmara de Braga, o socialista Mesquita Machado, desafiou ontem os saudosos do antigo regime a visitarem a I Mostra das Freguesias, um certame que assinala 30 anos de poder local em democracia no concelho de Braga".
"Um responsável da Polícia Judiciária revelou que a maior parte dos processos de corrupção actualmente investigados em Portugal dizem respeito à administração local".

No aniversário da (falta de) Revolução em Portugal


"O direito de nos reunirmos livremente e de nos separarmos livremente é o primeiro e o mais essencial de todos os direitos políticos.” – Mikhail Bakunine
Comemora-se hoje mais um aniversário do golpe de Estado militar de 25 de Abril de 1974, uma resposta tardia de quase meio século ao golpe de Estado militar de 28 de Maio de 1926. Aparentemente os militares portugueses têm jeito para a coisa. Também em 13 de Julho de 1924 houve uma tentativa de golpe, anunciava o jornal “A Época”, mas que não passou de confrontos entre o Exército e a Guarda Nacional Republicana.

Destaco que este golpe falhado e esquecido da História pátria teve origem em movimentações anarco-sindicalistas de tendência fascista, para aqueles que julgam que a linha antagonista, ou de Esquerda Nacional, é algo recente.


Mas voltando ao prato do dia, a dita Revolução de Abril de 1974. Parece-nos que em Portugal não houve grande Revolução, as revoluções fazem-se às mãos de uma minoria tendo como propósito a melhoria do povo e analisando, economicamente, o estado da nossa Nação verificamos que o poder de compra do cidadão normal actualmente é inferior ao de 1974.

É difícil ter-se liberdade quando não se tem pão, ou discordam? Alguns de nós estão convictos de que o estado miserável em que se encontra Portugal talvez passe por um facto que muitos ignoram, ou calam: as elites do Estado Novo que adormeceram a 24 de Abril de 1974 como ilustres da União Nacional adormeceram nas noites posteriores já como militantes dos PS e PSD, o gigantesco partido único que nos tem governado desde então. O seu passado foi enterrado e esquecido, mui convenientemente.

Portanto, uma Revolução em que não se mudam as elites governativas pode ser chamada de muita coisa menos de Revolução, eu diria que se tratou de uma mera intervenção estética. Se o Portugal pré 25 de Abril não era democrático, o que dizer do Portugal do pós 25 de Abril?

Que tratamento foi relegado a partidos como o PDC, o Partido do Progresso ou ao MIRN? As perseguições do Movimento Nacionalista e ao Movimento de Acção Nacional nos anos 80 terá sido democrata?

E se acham que tudo isto pertence ao passado sugiro um olhar mais atento pois estou em crer que ainda a semana passada foram detidas dezenas de pessoas cujo crime, aparentemente, é meramente político numa operação que nos parece claramente PIDEsca, a avaliarmos pelo que os livros de História nos relatam acerca dessa polícia.

No movimento sindical o panorama não é diferente, o sistema vigente ofertou os direitos dos trabalhadores a um inofensivo PCP e é praticamente impossível legalizar-se um sindicato que fuja aos parâmetros do Sistema, ainda este ano foi declarado extinto um sindicato que o ousou fazer. Isto para vos demonstrar que o Sistema governa totalitariamente sobre todas as iniciativas, tanto de direita como de esquerda, que se ergam contra ele.

Não meus senhores, Portugal sofre hoje não devido à Revolução mas exactamente pelo contrário, Portugal não teve Revolução digna desse nome. Até a descolonização “exemplar” serviu apenas aos interesses capitalistas americanos e soviéticos, foram abandonados à sua sorte cidadãos portugueses brancos e negros, muçulmanos e cristãos, não por ser do interesse pátrio mas por conveniência das grandes potências da Guerra Fria.

A Revolução foi tão ineficaz que passados 33 anos o fantasma do Dr. Oliveira Salazar ainda assombra os políticos portugueses. Não comemoremos hoje a Revolução, choremos antes a falta de Revolução em Portugal!

F.G.

ALAMEDA DIGITAL Nº7


Já está on-line

terça-feira, abril 24, 2007

Libertem a memória - Manif em Santa Comba Dão


A manifestação está autorizada. O gabinete de imprensa da Câmara de Santa Comba Dão vai enviar um comunicado aos meios de comunicação a confirmar a autorização.
Que o dia 28 seja um dia pela liberdade, fazendo nossa a causa do povo.

190 mil abortos por ano na Grã-Bretanha


Por ano ocorrem, na Grã-Bretanha, cerca de 190 mil abortos, número que equivale a cerca de um quarto das mulheres grávidas. A maioria destas interrupções é realizada em fetos saudáveis, por razões sociais.

QUE SAÚDE

Agostinho Almeida Santos anunciou esta segunda-feira a sua demissão da presidência do conselho de administração dos HUC, por considerar que as reduções orçamentais comprometem uma "gestão rigorosa e eficaz" da instituição, que dirigia desde o Verão de 2005.
Como é possível fecharem SAPs urgências e maternidades por todo o distrito e região e depois esperarem que os HUCs possam dar resposta ao aumento das urgências com um orçamento diminuído.
O ministro está a adoptar uma politica altamente lesiva para a saúde dos portugueses e muito lucrativa para os grupos económicos, que aqui e ali se preparam para abrir unidades de saúde privadas.
O governo PS é um governo de direita travestido de esquerda.

SANTA COMBA DÃO - Nacionalistas mantêm concentração…


Câmara não autoriza concentração dos nacionalistas, mas estes não desarmam. "Em último caso fazemos o mesmo que os militares, vamos passear a Santa Comba Dão".

A associação política TIR - Terra, Identidade e Resistência pretende manter a deslocação a Santa Comba Dão, no próximo dia 28 de Abril, data de nascimento de Salazar, apesar de, ontem, a câmara municipal ter recusado a autorização para uma concentração dos nacionalistas na cidade.
O DIÁRIO AS BEIRAS avançou em primeira mão, na semana passada, a intenção deste movimento nacionalista realizar, no dia 28 de Abril, uma concentração no Largo do Município, em Santa Comba Dão, seguida de uma romagem à campa de Salazar, no cemitério do Vimieiro, para colocação de uma coroa de flores. Esta concentração pretende também ser uma acção de apoio à criação do Museu do Estado Novo, que a Câmara de Santa Comba Dão quer instalar na antiga quinta de Salazar, no Vimieiro.

Câmara quer
evitar distúrbios
A justificação para a recusa, explicou à Agência Lusa o presidente da autarquia, João Lourenço, deve-se ao facto de poder haver distúrbios com origem na concentração pedida para a terra Natal de Salazar.
Em declarações, ontem, ao DIÁRIO AS BEIRAS, Vítor Ramalho, da delegação de Coimbra do TIR, referiu, que, "por Lei, a Câmara de Santa Comba Dão, já excedeu o prazo para poder proibir a concentração". Apesar da proibição o nacionalista frisou que "em último caso teremos que fazer o mesmo que fizeram os militares, vamos passear a Santa Comba Dão, levamos o farnel e fazemos um almoço de confraternização".
Mostrou-se ainda descontente com a posição da autarquia, afirmando: "parece que neste país há uma Lei para uns e uma Lei para outros". Lembrou que "relativamente à União dos Resistentes Antifascistas Portugueses o presidente disse que tinham o direito de manifestar a opinião deles e agora em relação a nós tem esta atitude".
Adiantando que "o mesmo dinheiro, que foi gasto com a GNR para que não houvesse distúrbios, relativamente a uma organização que foi para lá provocar o povo de Santa Comba Dão, que o gastem agora para evitar que haja distúrbios se calhar com essas mesmas pessoas que possam lá ir tentar agredir-nos".
Vítor Ramalho disse ainda estar disponível para colaborar com as autoridades. "Se for preciso podemos ter uma reunião com o comandante da GNR do distrito de Viseu, porque não temos nenhum interesse que existam incidentes", salientou.

"Hoje em dia fascista
é toda a gente”
Sobre o rótulo de "fascistas" que possa ser "colado" ao TIR, o nacionalista sublinhou que "hoje em dia fascista é toda a gente. Até o reitor da Universidade de Coimbra, uma pessoa sempre ligada ao PCP, porque há uns tempos chamou a polícia para repor a ordem na universidade foi apelidado de fascista, por isso hoje já não sei quem será fascista neste país".
"Pretendemos apenas que exista uma discussão sem ser condicionada pelos valores de algumas pessoas que querem que o período do Estado Novo seja visto pelo seu prisma", referiu, acrescentando que, actualmente, "existe a ditadura do pensamento único, as coisas só podem ter uma leitura, e nós não concordamos com ela".
Entretanto a União dos Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) em comunicado, refere que "é obrigatório proibir a manifestação ilegal em defesa do Museu Salazar". Citando a Constituição da República a URAP adianta que esta, no seu Artigo 46.º, n.º 4, afirma que "não são consentidas organizações que perfilhem a ideologia fascista".
No mesmo comunicado revelam também que a intenção da câmara municipal de construir "a 'Casa-Museu Salazar' não só é inconstitucional e ilegal e está condenado ao fracasso, como está já a transformar esta cidade em destino de todas as excursões e iniciativas de propaganda nazi-fascista".

FONTE

domingo, abril 22, 2007

Câmara de Santa Comba "proíbe" romagem a Salazar


Apesar do noticiado nalguns meios de informação a romagem a Santa Comba Dão não foi proibida.
O presidente da autarquia tinha 48 horas para se pronunciar após o recebimento do pedido. Como o prazo já foi excedido resta às forças “democráticas” deste país a invocação do perigo de alteração da ordem pública. Não acreditamos que o sistema de mais um tiro no pé e que no tocante a duas manifestações tenha posições diferentes, tanto mais que a manifestação realizada pela URAP (União de Resistentes Anti Fascistas) mais não foi que uma provocação ao povo de Santa Comba Dão. Lembramos que na altura o Sr. Presidente da Câmara teve relativamente à manifestação uma postura completamente diferente.

Agora!


Nos últimos dias as visitas ao Novopress têm aumentado como nunca. Também agora como nunca, perante a manipulação e a mentira, é necessária uma imprensa alternativa e independente que não embarque em histerismos e sensacionalismos, que divulgue o outro lado das notícias que são servidas na televisão. Novopress está além de partidos, facções e lucros e encontra-se por isso na melhor posição para assumir esse papel. O aumento da audiência do Novopress não é uma coincidência.
Agora, mais do que nunca, é necessário ter um papel activo. Agora que o Sistema aperta o seu controlo, agora que a Liberdade é atacada, não te limites a ler Novopress. Divulga-nos, colabora connosco. Coloca-nos nos favoritos, envia um mail para pt.novopress@gmail.com, visita o nosso Myspace, adiciona-nos no Hi5. Ajuda-nos a tornar o Novopress uma referência na internet, um ponto de passagem diário e obrigatório!

sexta-feira, abril 20, 2007

PUBLICIDADE


Uma grande preocupação com o que se veste, o uso de um telemóvel topo de gama ou a exibição de determinadas marcas marcam a diferença entre uma pessoa que tem um status social alto e um outro que o não tem. Uma segmentação social visível e tremendamente preponderante capaz de regular e decidir a lugar dentro da sociedade. A publicidade para além de ser um meio de difusão das qualidades de um determinado artigo, trespassou as fronteiras do meramente económico para converter-se num guia social, que para além de orientar o consumo condiciona de maneira perversa a conduta social. Recorrendo a imagens subtis que circundam a mensagem central, condiciona o uso do produto ao sexo, ao afecto e ao relacionamento pessoal.
Uma lavagem ao cérebro própria do regime soviético, passa a ser imitada pelas sociedades neoliberais, as quais regem a sua vida sob uma liberdade peculiar; existe liberdade para adquirir muitos produtos mas sempre debaixo do condicionalismo da máquina publicitária cuja tendência é assegurada através da capacidade financeira de uns poucos.
Como a televisão se transformou num meio de instantâneo e massivo de propagação dos usos e preceitos culturais que baseiam o actual sistema, de imediato a publicidade alcançou uma lugar na sociedade graças à força intrusiva que possuem actualmente os meios de comunicação.

Semana Gastronómica de Miranda do Corvo


Confeccionadas com o saber transmitido de geração em geração, a chanfana, os negalhos e a sopa de casamento são três das especialidades da cozinha tradicional da região em destaque na Semana Gastronómica da Chanfana, certame que decorre em Miranda do Corvo de 21 de Abril a 1 de Maio.

II Mostra de Produtos Endógenos e Festa da Gastronomia


21 a 25 de Abril

Pavilhão Multiusos
Av. dos Bombeiros Voluntários
Penela

QUEIMA DAS FITAS 2007


O orçamento da Queima das Fitas de Coimbra é superior ao de 2006. Mais verba permitiu que fosse possível trazer três bandas estrangeiras à Praça da Canção.

SANTA COMBA DÃO - DIA 28 DE ABRIL


Os membros do TIR – Terra Identidade e Resistência, que estão a organizar uma concentração em Santa Comba Dão com romagem ao cemitério onde está sepultado Salazar, fizeram um pedido oficial para a acção.

quinta-feira, abril 19, 2007

Coimbra - Feira do Livro hoje na Praça da República

A inauguração de mais uma Feira do Livro de Coimbra está marcada para hoje à tarde, 19, pelas 17 horas, na Praça da República.
Além da venda normal de livros, vão realizar-se mais iniciativas, como um espectáculo da Orquestra Clássica, durante a inauguração, declamação de poesia, mostra de doçaria regional, entre outros.
Este ano o número de editoras aumentou, passando a barreira das duzentas, pelo que as expectativas são bastantes boas, apesar da crise económica que grassa no país.

COPCON


Ao ver as notícias de ontem, por momentos fiquei com a ideia que tínhamos voltado aos tempos do PREC e que o COPCON estava a fazer mais uma das suas habituais operações de caça aos opositores.
Se existem criminosos de delito comum entre os nacionalistas então que sejam devidamente julgados e condenados, gente desse calibre não tem lugar nas nossas fileiras. No entanto a movimentação policial de ontem não visava o combate à criminalidade, mas sim tentar intimidar os nacionalistas e desviar por algum tempo a atenção dos portugueses da sinistra maneira de obter licenciaturas universitárias.
O evento a realizar pela JN no dia 21 está a incomodar o sistema. Os “defensores das amplas liberdades” estão preocupados com o racismo. O povo português é um povo tolerante e respeitados das outras raças, mas a politica de portas escancaradas e o tratamento de favorecimento que é dado a alguns bandos de malfeitores estão a transformar lentamente algumas mentalidades; a descriminação racial é um produto do sistema.
Não me assusta nem causa qualquer repudio que um português possua uma arma em casa legal ou ilegal. Todos sabemos que a nossa justiça e as nossas policias não sabem não podem ou não nos querem defender, como tal e sendo a legitima defesa um direito natural é compreensível e não é de recriminar a posse de armamento para esse fim e só para esse fim.
Esta acção policial é reveladora da hipocrisia do sistema. Na festa do Avante estivem presentes representantes das FARC grupo político que se dedica ao narcotráfico, sequestro e assassinato, que eu saiba nada foi feito para prender essa escumalha. Os jovens do BE realizaram na Serra da Estrela um encontro que para além dos habituais consumos de drogas leves e duras, tinha como fim treinar acções violentas em caso de sublevação “popular”e manifestações, não forma visitados por ninguém e puderam livremente fazer a sua acção de formação.
Agora vamos fazer um pequeno raciocino em relação aos símbolos e literatura “fascista”. Se analisarmos a história de uma maneira isenta e pusermos na balança os crimes atribuídos aos nazis ao fascismo e ao comunismo, chegamos à conclusão que os nossos amigos (salvo seja) vermelhos ganham, por larga maioria neste particular. No entanto o sistema entra em histeria quando se publica um livro de “extrema-direita” ou quando vêm um símbolo “fascista” enquanto é vulgar ver um menino rico de esquerda usar numa camisola de boa marca uma imagem de Che ou a foice e o martelo.

SANTA COMBA DÃO - Nacionalistas organizam romagem ao cemitério de Salazar


A ler hoje no Jornal “AS BEIRAS”

quarta-feira, abril 18, 2007

Última hora

A repressão começa a dar os primeiros passos.
Dezenas de militantes nacionalistas que os lacaios do sistema ligam à organização do DIA DA JUVENTUDE estão a ser levados para interrogatórios na polícia.

Queima das Fitas promove jantar de solidariedade


Música e leilões marcam o evento. O dinheiro recolhido reverte para instituições de apoio social da zona centro do país

Vigília contra o encerramento das Urgências de Anadia

Um grupo de cidadãos do concelho de Anadia vai promover, na próxima sexta-feira, dia 20, pelas 21h00, uma vigília de protesto, junto à Câmara Municipal de Anadia, com marcha silenciosa até ao Hospital, em defesa da manutenção do Serviço de Urgências

PJ atenta ao concerto nacionalista em Lisboa

A avaliar por esta notícia as nossas polícias e os serviços “secretos” estão bem informados sobre os nacionalistas.
Se o zelo posto no serviço fosse o mesmo no que toca à criminalidade, muita da escumalha que aterroriza diariamente o país já estava arrecadada.

terça-feira, abril 17, 2007

Imigração e Neo colonialismo

Como o tema está na ordem do dia público hoje dois textos sobre o assunto.
No primeiro não me consta que alguém tenha sido reformado compulsivamente, nem li nenhuma critica dos gatos fedorentos do sistema.

O segundo é uma crítica muito forte ao neocolonialismo disfarçado de ajuda internacional.

DIA DA JUVENTUDE NACIONAL


É com orgulho que a Juventude Nacionalista tem o prazer de anunciar a comemoração do Dia da Juventude Nacional, no próximo dia 21 Abril, em Lisboa.

Presente!

A 16 de Abril de 1973, morriam os irmãos Stefano e Virgilio Mattei (de 22 e 8 anos respectivamente), ligados ao “Movimento Sociale Italiano”, em consequência de um incêndio no seu apartamento, em Primavalle. O incêndio fora provocado por três militantes comunistas do grupo “Potere Operaio”.

FONTE

segunda-feira, abril 16, 2007

O SOLDADO POLÍTICO



«Confrontado por todos os lados com injustiça e exploração o homem comum rezinga: “O que posso eu fazer?”. A resposta é assustadoramente simples: LUTAR, LUTAR e LUTAR OUTRA VEZ! Acaba com a baixeza e a cobardia que caracteriza a nossa época. Desfralda os estandartes da Verdade, Heroísmo e Sacrifício. Tornem-se os Guerreiros e Santos que outrora tornaram esta terra digna de amor e respeito. Vive a tua vida para que outros possam viver, e vive grandiosamente. Lança a Guerra Santa que limpa a alma, purifica a mente e expulsa para sempre os traidores e covardes do nosso seio! Luta com coragem, determinação granítica e um coração alegre até à Vitória Final!»

A verdade e algumas notas sobre Aristides de Sousa Mendes


A verdade sobre Aristides de Sousa Mendes
Algumas Notas sobre Aristides de Sousa Mendes

Jantar do Baile de Gala das Faculdades


venda de lugares para o Jantar do Baile de Gala das Faculdades da Queima das Fitas 2007, vai realizar-se no dia 17 de Abril.

. dia 17 de Abril de 2007

. às 9h30 na sala do Conselho Desportivo da AAC (5º piso do edifício da AAC)

. cada pessoa pode comprar no máximo 10 lugares (uma mesa)

. quem for ao jantar é obrigatório comprar bilhete para o baile

. preço do jantar:
- estudante: 50 euros
- não estudante: 65 euros

. preço do baile:
- estudante:25 euros
- não estudante: 35 euros


Para mais informações contactar Joana Seabra: 916601360

NOVAS OPORTUNIDADES

Movimento cívico pede maternidade

O Movimento Cívico "Nascer na Figueira", que luta pela manutenção do bloco de partos da maternidade do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), encerrado em Novembro, por despacho da tutela, endereçou uma carta ao ministro da Saúde, Correia de Campos, reclamando a "reabertura" da valência hospitalar.

sexta-feira, abril 13, 2007

Ainda há pastores?

O documentário de Jorge Pelicano que retrata a vida dos pastores de Casais de Folgosinho, num vale perdido nas montanhas da Serra da Estrela, vai ser apresentado no Auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede, no próximo sábado, 14 de Abril, pelas 21h30.

Terror anti-FN

Veja aqui mais um exemplo de tolerância e democracia.

Pinto Balsemão dá licença a enlace gay


Não é novidade que a SIC comanda o pelotão que visa transformar Portugal numa Holanda ou coisa do género.
Eles foram sempre a lanterna na luta pela liberalização do assassinato de inocentes. Agora de vagar de vagarzinho vão fazendo a cabeça ao povo com a eutanásia e o casamento dos homossexuais.

LIBERTEM A MEMÓRIA

O amoroso caso do Dr. Estranho Salazar


Depois de morto, o Dr. Salazar suscita novas paixões assolapadas, bem como ódios incendiários por parte de interpostos rivais, quer-se dizer por parte dos apoiantes de outras personagens também elas já falecidas.
Já não bastava a polémica acerca do museu em Santa Comba Dão, que, a propósito se refira, será dedicado ao Estado Novo e não unicamente à figura do venerando mestre de finanças, eis senão quando o Dr. Salazar ganha um concurso por votação popular e logo para o melhor português de sempre.
Não contemos com o histerismo da esquerda, acerca da “promoção do fascismo”, do “branqueamento do regime”, da “farsa da votação”. Imagina-se uma carrada de salazaristas já gotosos ligados a centrais telefónicas a ligar noite e dia para votar, o que do outro lado com o Dr. Álvaro Cunhal não aconteceu de certeza, que comunista honrado só vota uma vez.
Não contando com nada disso dizíamos nós, um facto se evidencia: Salazar era o único candidato anti-sistema.
Todos os outros não incomodavam ninguém, pelo menos nas facetas em que foram apresentados. Já há sociólogos que falam em voto de protesto. De facto para a generalidade da classe politica Salazar é um corpo estranho. O homem que disse dever à Providência a graça de ser pobre, pobre morreu e sem nunca roubar ninguém, ou entrar em compadrios ou corrupções, em suma era uma raridade - um homem honesto - um incorruptível que deixou obra feita.
Deixou também um país com 2 milhões e 200 mil quilómetros quadrados e cerca de 28 milhões de habitantes. Depois do 25 de Abril, os nossos governantes esmeraram-se nas suas habituais contas de sumir e estamos hoje com 10 milhões de indígenas e 107 mil quilómetros quadrados, o mesmo afã aplicam à subtracção do erário público para fins muito próprios…
O medo que os invade, não é o do homem, a não ser que avisadamente pensem na hipótese da clonagem. É algo muito mais terrível, é a memória. E se um dia destes o povo se lembra e põe outro incorruptível no poder?

quinta-feira, abril 12, 2007

SUCK AND SMILE

Mais um blogue para a coluna da direita.

ALVEITE GRANDE

Mais um blogue regional.

Museu Salazar



A União de Anti Fascistas não desiste de tentar impedir o aparecimento do Museu Salazar. Recorrendo a mentiras, facto a que já nos habituaram estes “defensores das amplas liberdades” lá conseguiu meia dúzia de assinaturas em Viseu. No entanto não se livraram de ouvir novamente alguns protestos, porque o povo lentamente vai acordando da longa noite “ democrática”.
Os nacionalistas vão dar a resposta a esta gentalha. No dia 28 de Abril (data em nasceu o Dr. Oliveira Salazar) vamos fazer uma concentração no Jardim Municipal de Santa Comba Dão seguida de uma romagem ao cemitério em Vimieiro.
No dia 28 pelas 14.00 horas todos a Santa Comba Dão.

Pereira quer criar confraria da queijada

A XI Festa da Queijada de Pereira começa amanhã e termina domingo. Durante o evento, vai ser lançado um repto para a criação de uma confraria da especialidade.

quarta-feira, abril 11, 2007

Para memoria futura

“A co-incineração só deve ser utilizada quando não existir outra forma de valorizar os resíduos industriais perigosos” disse o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, Nunes Correia, que considera “uma prioridade a maximização da reciclagem e o aproveitamento dos resíduos como fonte de energia”.

Nunes Correia Ministro do Ambiente

I CONVENÇÃO NOVA FRENTE

Este blogue pretende organizar este ano, por alturas do seu 4.º aniversário, lá para Junho ou Julho, a I Convenção Nova Frente.
O resplandecente evento, a realizar em Lisboa, visa congregar bloguistas afins e leitores amigos numa jornada de palestras e debates sobre temas que têm sido capa deste blogue. Em vez de "Estados Gerais" patéticos, os nova-frentistas reunidos em "Estragos Gerais".
A seu tempo, apresentar-se-á o programa completo e um cartaz alusivo. Pode ser que este desperte a veia humorística, se não dos palhaços oficiais do regime, ao menos do Batatinha do Circo Chen. Aos preços a que orça a publicidade, qualquer divulgação faz jeito.

O negócio começa a ser montado


"Já está tudo praticamente concluído, estamos a receber o equipamento e só esperamos, depois, a vistoria dos técnicos", explica Yolanda Hernández Domínguez. A unidade vai avançar com um quadro de 15 a 20 profissionais (médicos, enfermeiros e psicólogos), a maioria portugueses. "Depois aumentaremos o número consoante a procura. Esperamos chegar aos 25, 30", explica.

Petição contra as demolições na Baixa de Coimbra

Esta iniciativa partiu de um grupo informal de cidadãos de diversas origens e formações, preocupado com o que se antevê para a Baixa de Coimbra, e com as demolições promovidas pela Câmara Municipal naquela parte da cidade, e que entendeu assim não poder deixar de manifestar a sua discordância face a essa situação.
Este texto da petição foi enviado ao Ex.mo Senhor Presidente da Câmara de Coimbra, em 21 de Março de 2007, subscrito por 49 cidadãos. Os seus nomes foram integrados na lista que agora se encontra on-line.

Queima das Fitas na Figueira da Foz


Oito dias de Queima das Fitas custam "apenas" 82 mil euros
De 20 a 28 de Abril o parque de estacionamento da Avenida de Espanha (Parque das Gaivotas) recebe a Queima das Fitas 2007 promovida pela Universidade Internacional da Figueira da Foz

OTA

Não seja otário assine a petição

terça-feira, abril 10, 2007

Fora do gueto!


A reflexão que se segue é escrita por um militante NR que entrou na área nacionalista portuguesa no final dos anos 70. É uma análise desabusada e cáustica da actual situação da área (gueto? galinheiro?) em Portugal e, desde já o autor assume a sua quota-parte de responsabilidade no actual estado de coisas.

Os anos 70 e, em menor medida, os anos 80, viram a emergência de uma área nacionalista em Portugal radicalmente diferente daquela que tem vegetado nos últimos 15 anos.

Nos anos 70, marcados pelo combate político mais duro, fruto das mutações drásticas sofridas: 25 de Abril, descolonização, etc., o nacionalismo em Portugal estava vivo e recomendava-se. Malgrado a repressão que se abateu sobre a nossa família política, sobretudo no biénio 74-76 e em 79-80, havia um fervilhar de militância política e cultural. Apareceram o jornal “A Rua”, as primeiras séries das revistas “Futuro Presente” e “3º Milénio”, floresceram as “Edições do Templo”, para além dos mais variados boletins militantes dos quais recordamos os saudosos “Combate” e”Ordem Nova”.

No plano político, apareceram organizações como o MIRN, Ordem Nova, Frente Nacional e o Movimento Nacionalista.

Intensificaram-se as relações internacionais sobretudo com os nacionalistas e NR espanhóis da Fuerza Nueva, Falange e CEDADE.

Nos liceus e algumas faculdades apareciam listas nacionalistas e, nas ruas, no 1º de Dezembro e 10 de Junho, o número dos manifestantes atingia as dezenas de milhares…

Os anos 80 foram marcados pelo aparecimento de um movimento activista, maioritariamente NR, o Movimento de Acção Nacional. Neste movimento (fraternalmente acompanhado pelo saudoso Rodrigo Emílio) procurou congregar-se a formação ideológica com o activismo puro e duro. Conseguiu-se ainda uma boa projecção europeia, ao formar-se uma coordenação NR com os camaradas espanhóis de Tercera Via Solidarista e com os camaradas franceses de Troisiéme Voie, mantendo-se ainda boas relações com o NPD alemão.

As vicissitudes que levaram ao desaparecimento do MAN saem do âmbito deste texto, no entanto poderemos adiantar que estão ligadas à acção deletéria de um personagem do gueto lisboeta cuja influência voltou a notar-se na fase inicial do PNR.

Nos anos 90, por falta de transvaze geracional e, salvo a honrosa excepção de Rodrigo Emílio e poucos mais, devido à falta de enquadramento por parte dos militantes da velha guarda, a qualidade do material humano degradou-se drasticamente.

Para além dos factores já aduzidos no parágrafo anterior, outros podem ser enunciados: culto do folclore, inexistência de um trabalho de formação cultural e ideológica, ausência de estratégias a médio e a longo prazo, a falta de contacto com as áreas nacionalistas europeias (em muitos casos, bem mais evoluídas que a nossa) etc., etc., um longo e penoso etcétera.

Sejamos lúcidos: a área nacionalista portuguesa, confinada, salvo raras excepções, ao gueto lisboeta, não pesa rigorosamente nada em termos políticos, metapolíticos ou sociais. Que não nos venham com a conversa fiada da repressão (que só existiu na década de 70) ou com o argumento dos esmagadores apoios de que os nossos inimigos gozam (existentes, é certo, mas á custa de militância e de inteligência!).

O nosso fracasso deve-se à apatia, à falta de militância esclarecida e devidamente enquadrada!

É necessário que todos os nacionalistas honestos e empenhados cortem as amarras que os prendem ao gueto dito “nacionalista” e, em especial, à sua excrescência mais purulenta: o galinheiro lisboeta…

É preciso cortarmos de vez com os broncos primários que andam nas nossas fileiras porque o PSD e o CDS não falam de imigração. É imperioso afastarmo-nos dos salazarasnos, herdeiros de todas as taras do anterior regime e de nenhum dos seus aspectos positivos. É urgente cortar de vez com hooligans alcoólicos e delinquentes comuns que nos envergonham!

Basta de espectáculos tristes, de verborreias acéfalas, de apatia generalizada. É tempo de reflexão, doutrinação e acção! Todos os dias o regime democrático mafioso decai em putrefacção e a cada momento nos fornece motivos e argumentos para o combater. É de facto deprimente que a “mouvance” nacionalista que deveria ser urna vanguarda de libertação nacional, se tenha reduzido a um reviralho grotesco.

Chegados a este ponto, põe-se a questão crucial: que fazer? Em nossa opinião, varias medidas práticas se impõem urgentemente.

Uma das mais urgentes, para não dizer imperiosas, é a criação de uma escola de quadros. Tal organismo poderia/deveria ser autónomo e exerceria uma acção transversal em todos os sectores da área. Os seus objectivos seriam: a formação ideológica (visão do mundo, alternativas culturais, políticas e económicas) e a formação técnica (agitação e propaganda, luta contra a repressão, etc.) dos militantes.

Outra medida que se nos afigura indispensável é a criação de uma editorial militante especializada em textos teóricos de análise social, política e organizativa à imagem do que se fez e faz na Itália, Alemanha, Inglaterra, Franca e Espanha.

Um domínio que tem sido muito descurado é o das relações com as organizações congéneres europeias (e não só). Dando um exemplo, é pasmoso verificar que as organizações nacionalistas desconhecem a área nacionalista italiana que é precisamente a mais radical, inovadora e combativa de toda a Europa. Os nacionalistas portugueses tudo teriam a aprender com os camaradas italianos.

No aspecto organizacional há também muito a inovar. Verificamos que no seio dos grupúsculos portugueses coexistem varias tendências (des)organizativas: a total ausência de um aparelho organizativo ou, pelo contrario, a existência de um aparelho excessivamente centralizado onde o número de cargos excede o número de militantes, não havendo a preocupado de dotar as secções existentes com alguma autonomia e onde ninguém sabe quem é quem a fazer o quê. Na nossa opinião a estrutura organizativa deve ser fluida, tendo em conta, quanto mais não seja, que vivemos num regime em vias de totalitarização.

Outra faceta que precisamos de reformular (totalmente) é a da nossa mensagem política e quais os sectores sociais que pretendemos atingir. Neste campo o panorama é desolador. A nossa mensagem consiste exclusivamente na luta contra a imigração (e, ao que parece, contra o Islão que, como toda a gente sabe representa um tremendo perigo em Portugal) e nos apelos serôdios à lei e à ordem.

Se a luta contra a imigração deve ser conduzida firme e lucidamente (não é um problema religioso é um problema étnico e social!), os nossos combates não se devem limitar a isso. O que é feito da luta contra a corrupção desenfreada da classe política? E da luta contra a crescente opressão do Estado Capitalista que, progressivamente, vai eliminando as liberdades cidadãs e criminaliza a liberdade de expressão? Qual é a nossa presença no combate contra as políticas neo-liberais dos sucessivos governos fantoches, atentos, veneradores e obrigados dos interesses do grande capital?

Lei e ordem? Reclamá-las-emos quando estivermos no poder! Toda e qualquer actual campanha deste género levará ao aperfeiçoamento e à consensualização do sistema repressivo cujo objectivo não é o combate à criminalidade mas a repressão de toda e qualquer forma de dissidência ou descontentamento popular.

Polícia nossa amiga? Os atrasados mentais lembrar-se-ão de tal no dia em que, devidamente matraqueados e algemados, serão conduzidos ao tribunal mais próximo, sob a acusação de “racismo”, “homofobia”, etc., etc., etc.

É na defesa atenta e vigilante das antigas liberdades portuguesas ameaçadas pelo regime democrático que nós devemos estar presentes! Onde estão os nossos compatriotas espezinhados, roubados e policiados por urna oligarquia mafiosa e antinacional, é aí mesmo que devemos estar! Junto do proletariado urbano, no mundo rural, junto dos pequenos e médios empresários!

Concluindo: para que a área nacionalista sobreviva é preciso liquidarmos o gueto das merdices lisboetas, do culto das “personalidadezinhas” auto-promovidas a chefes… É necessário que cada nacionalista seja um homem de cabeça erguida e cara lavada.

O caminho é difícil e longo, (desiludam-se os adeptos dos fogos fátuos, não há combates de curta duração…) pleno de derrotas e desilusões, parco de vitórias.

Lembremo-nos, porém, que a única luta perdida é aquela que se abandona e que as ilusões perdidas são a semente do futuro!

Pátria e Liberdade!

Lousã - II Fim-de-semana do Cabrito

O evento, que tem início na próxima quinta-feira e se prolonga até domingo, pretende também promover outros produtos endógenos da Serra da Lousã, como as ervas aromáticas de produção biológica, o mel, a aguardente de mel, o Licor Beirão e a aguardente de pêra.
Também a doçaria, com os talasnicos, os beirões, as delícias serranas e as broínhas doces vão estar em destaque no Fim-de-semana do Cabrito.

Licenciamento atrasa construção dos CIRVER


Para “agradar” ao lobby das cimenteiras o governo foi lesto na autorização para o arranque da co-incineração, no entanto no tocante aos CIVER faz ouvidos de mercador e já não tem pressa em publicar a legislação necessária ao arranque dos projectos.

Soberania e Nacionalismo

O Pantera voltou.

Armas de destruição maciça


Quatro anos após a queda de Saddam, as únicas podemos confirmar que as únicas armas de destruição maciça encontradas no Iraque, foram as cridas por estes “democratas”.

Um burro com livros….




Anda para ai uma grande polémica sobre o curso do primeiro-ministro.
Começo por dizer que não é um curso superior que faz um bom primeiro-ministro e que José Sócrates nem com mil cursos superiores seria um bom primeiro-ministro. Também não é menos verdade que nas fileiras dos que se levantaram para o acusar, abundam muitos doutores formados no tempo do PREC à custa de passagens administrativas. O que é de lamentar, é a constante queda no lodo e no descrédito a que a classe politica do sistema nos habituou e de criticar profundamente a tentativa de silenciar o assunto levada a cabo pelo governo.
Um burro com livros não é um doutor, mas anda para ai muito doutor que apesar de andar carregado com livros passa a vida a fazer figura de burro. Mas os mais perigosos são aqueles que nos querem fazer de burros e que não hesitam em castigar os que recusam fazer parte da récua.

segunda-feira, abril 09, 2007

DIA DA JUVENTUDE NACIONAL


É com orgulho que a Juventude Nacionalista tem o prazer de anunciar a comemoração do Dia da Juventude Nacional, no próximo dia 21 Abril, em Lisboa.

Bakunine e o Socialismo Popular


O cosmopolitismo e internacionalismo de Karl Marx tornou o socialismo num dogma que o tornou inútil como uma força eficaz na oposição e suplantação do capitalismo. De facto, historicamente, o marxismo desempenhou o papel de um fantoche nas mãos da luva capitalista; tal como o revolucionário visionário anarquista Mikhail Aleksandrovitch Bakunine previu.

Isto deve-se ao facto de Karl Marx ter projectado o seu passado judaico burguês para o interior do movimento dos operários, o que Mikhail Aleksandrovitch Bakunine augurou e alertou na sua Polémica Contra os Judeus escrita por ele em 1869: "Podemos observar na ligação com os judeus actuais que a sua natureza poucas ligações possui ao socialismo franco. A sua história, muito antes da era Cristã, implantou-lhes um a tendência essencialmente burguesa e mercantilista. Como uma nação, são por excelência os exploradores do trabalho dos outros homens. Estou consciente de que ao exprimir a minha oposição aos judeus me exponho a enormes perigos, pois a seita judia constitui hoje um poder verificável na Europa."


De facto, Mikhail Aleksandrovitch Bakunine reconheceu a ligação judia da bolsa ao marxismo; cinquenta anos antes de Schiff, Aschberg e Warburg financiarem a Revolução Bolchevique na Rússia. Mikhail Aleksandrovitch Bakunine declarou em 1871: "Sendo ele próprio judeu, Marx tem em seu redor uma multitude de judeus. Eles têm um pé nos bancos, e o outro mo movimento socialista. Agora, este mundo judeu está intimamente unido não só nas fronteiras nacionais mas também através das diferenças da opinião política. Mantém-se na maior parte à disposição de Marx, e ao mesmo tempo à disposição de Rothschild."
Foi contra este cosmopolitismo derivado do judaico-marxismo e do judaico-capitalismo que Mikhail Aleksandrovitch propôs uma "Terceira Via": o Socialismo Popular.
Como escreveu em La Liberté em 1872, Mikhail Aleksandrovitch Bakunine repudiou a interpretação económica da história e da sociedade sustentada pelo judaico-marxismo e pelo judaico-capitalismo e, em oposição, advogou a dialéctica racial: "Em apoio ao seu programa de conquista política, Marx tem uma teoria muito especial, que não é mais que a consequência lógica de todo o seu sistema. Sustenta que a condição política de cada país resulta sempre como um produto do seu sistema económico. Marx ignora completamente um elemento da maior importância no desenvolvimento histórico, o que quer dizer, o temperamento e carácter particular de cada raça, de cada povo, que são em si mesmos o produto natural de uma multitude de causas etnológicas, mas que exercitam, mesmo aparte das condições económicas, uma influência considerável nos destinos de cada país e mesmo até no desenvolvimento das suas forças económicas."
Karl Marx escreveu que o "proletariado" não tinha país; não tinha "nacionalidade": era "internacional". Capitalistas tais como J.G. Maisonrouge da International Business Machines também declarou: "As fronteiras que separam uma nação da outra não são mais reais que o equador. Não definem requerimentos para negócios nem inclinações de consumo."
Portanto, Mikhail Aleksandrovitch Bakunine através de Estadismo e Anarquismo realçava que o capitalismo se iria expandir continuamente e monopolizar a uma escala mundial, e que o Estado moderno (não importando quão "vermelho" seja) também aspiraria a ser um "Estado Universal".
De um lado, Karl Marx via a internacionalização do capitalismo como um passo evolutivo em favor da abolição da nacionalidade no Manifesto Comunista . Em vez de o deplorar, recebia-o como um passo em favor do acima mencionado "Estado Universal".
Do outro lado, Mikhail Aleksandrovitch Bakunine apelava não ao cosmopolitismo, mas ao desmantelamento de estados e impérios artificiais em entidades étnicas (ou raciais) no seio de uma Europa Federada através do Federalismo, Socialismo e Anti-Teologismo ; e exigia a "total autonomia" de "cada nação, grande ou pequena, de cada povo, de cada província, de cada comuna" como meio de assegurar a paz, a justiça e a liberdade "...entre os diferentes povos que constituem a família europeia." Esta visão de um Socialismo Popular pan-europeu opõe-se aos dogmas anti-nacionais e ao cosmopolitismo tanto do judaico-marxismo como do judaico-capitalismo que repudiam a nacionalidade, a cultura e a liberdade arianas em vez de estados artificiais: e por objectivo ultimo defendem o "Estado Universal".
Na realidade, Mikhail Aleksandrovitch Bakunine advogada a comunidade socialista popular: o estado étnico. A comunidade anarquista deveria ser baseada na associação instintiva. O "auxílio mútuo" observado entre as espécies pelo teórico anarquista Petr Alekseïevitch Kropotkine é favorável à orgânica dos iguais. É expressada politicamente como a nação de raízes étnicas. É um impulso natural; e portanto não requer a coerção nem os mecanismos de controle de dogmas artificiais como os do judaico-marxismo e do judaico-capitalismo.
O que temos hoje é a aproximação a um "Estado capitalista global", sob a bandeira da "nova ordem mundial". É vendido com slogans moralistas como o da "paz mundial" e da "democracia". Qualquer nação reticente (como o Iraque) é punida pelas forças dos Estados Unidos ou da Organização das Nações Unidas: melhor dito "polícia mundial". Já vivemos sob uma ditadura mundial de facto.
Outros teóricos socialistas reconheceram a necessidade de uma ideologia socialista popular em oposição à natureza internacional do capitalismo: a Austrália foi considerada pelos pioneiros e teóricos socialistas que lá se instalaram como uma oportunidade para a criação de uma civilização pan-europeia numa terra livre da atmosfera pesada de uma Europa envelhecida.
William Lane, fundador do periódico The Worker ( O Operário ) e organizador da Federação do Trabalho da Austrália, foi o mais proeminente organizador e teórico socialista da Austrália. Declarou que a luta do movimento operário era "...mais que um movimento nacional ou social: é uma verdadeira luta racial." Reconhecia a natureza interior da luta; declarando que "...o capitalismo de monopólio não possui nem cor nem país."
Em lado nenhum é este conflito de interesses mais dramaticamente vislumbrado que na África do Sul, com a revolta sindicalista de 1922 contra a utilização monopolista do trabalho de cor. "Proletários brancos do mundo uni-vos; por uma África do Sul branca" era o slogan do Borksburg Kommando dos operários. É o esmagamento brutal da revolta por Jan Christian Smuts que origina a vitória dos nacionalistas Boer em 1924, com o apoio do Partido Trabalhista, que originou uma legislação laboral progressiva.
Esta na altura de restaurar o anarquismo como um movimento militante do socialismo popular para resistir ao plano de tornar as pessoas nada mais que meras unidades económicas (ou, melhor dito, Homo Economicus), onde a "cultura" não passa de marketing em massa ou mímica grosseira: apenas a diversidade étnica pode agir como um aríete contra a uniformidade capitalista.

Kerry Raymond Bolton

domingo, abril 08, 2007

Jantar do Baile de Gala das Faculdades



A venda de lugares para o Jantar do Baile de Gala das Faculdades da Queima das Fitas 2007, vai realizar-se no dia 17 de Abril.

. dia 17 de Abril de 2007

. às 9h30 na sala do Conselho Desportivo da AAC (5º piso do edifício da AAC)

. cada pessoa pode comprar no máximo 10 lugares (uma mesa)

. quem for ao jantar é obrigatório comprar bilhete para o baile

. preço do jantar:
- estudante: 50 euros
- não estudante: 65 euros

. preço do baile:
- estudante:25 euros
- não estudante: 35 euros


Para mais informações contactar Joana Seabra: 916601360

Irão/Reino Unido

A verdade é como o azeite…

“Universidade Independente”

Uma universidade muito dependente, com muitos dependentes, independentemente do partido do sistema. A moralidade é pouca por isso come tudo.

sábado, abril 07, 2007

RESISTIR Nº 5


Já está disponível o Resistir Nº 5.

Um ano


O Alma Pátria faz hoje um ano. Para todos aqueles que nos visitam, comentam e divulgam o nosso agradecimento.
Os princípios que deram origem ao blogue continuam vivos. Lutar pela causa nacional, contra o capitalismo apátrida e todos aqueles que de alguma forma prejudicam a nação, a sua identidade a sua cultura o seu povo.
Este ano aliando a actividade no blogue combatemos em várias frentes, elas foram aqui sempre noticiadas, enfim fizemos nossa a causa do povo.
A luta continua e prometemos estar sempre na linha da frente gritando bem alto: PÁTRIA OU MORTE.