sexta-feira, novembro 16, 2007

Por uma estratégia mundial anti globalização


Os cinquenta anos de dominação mundial dos Estados Unidos constituíram na Europa um sistema politico, cultural, económico e social com mo qual tendem a identificar-se e a associar-se as elites europeias. Partidos, sindicatos, intelectuais, representantes religiosos, banqueiros e grandes industriais e por conseguinte as forças armadas que devido à sua natureza são as que mais se identificam com a defesa dos “valores” euro atlânticos, não só no nosso espaço cultural como também naqueles países mais próximos que querem neutralizar.
Num sistema capitalista estado confunde-se com mercado e as forças armadas são hoje bastiões da globalização. Não devemos esquecer que o sistema legaliza politicamente a tirania do mercado. Da mesma maneira que as forças dominantes usurpam a sociedade civil legitimando socialmente essa tomada do poder pelas elites que puseram o estado e o povo ao serviço do capital apátrida, estado e mercado regime politico e sistema económico confundem-se até ao ponto de hoje e à vista dos recentes episódios de histeria anti terrorista de massas, estar-mos perante produtos ideológicos de uma nova aliança entre o regime partidocrático e os trustes mediático capitalistas, que através da sua propaganda nos dão a sensação que as massas estão completamente impermeabilizadas a qualquer iniciativa politica anti sistema.
Por outro lado qualquer oposição ao atlantismo e ao sistema sionistas imperialista deve ter presente que, no respeita à Europa ela passa por seguir a defesa dos estado e pátrias europeias tentando implementar a Europa das nações, como melhor antídoto à globalização e à dominação dos USA e nunca situar-se numa posição defensiva o que seria à partida perder a “guerra”. Nós, os revolucionários nunca devemos combater com o sentimento de derrota. Gostem, ou não gostem, estamos imersos num território colonial ocupado, geopoliticamente. O inimigo teve muito tempo e meios suficientes para verificar a sua segurança em relação à dos outros, ela consubstancia-se na possibilidade de ele poder atentar contra as liberdades individuais. Pouco importa que alguns dirigentes num rasgo de consciência ou fugindo-lhe a boca para a verdade digam que “ na guerra fria quem triunfou foi o capitalismo e não a democracia” ( Mário Soares) porque os canais educativos da burguesia não tem qualquer pejo em criar e fomentar este tipo de equações: Estados Unidos + Europa = Ocidente; Ocidente + Capitalismo + liberdades = democracia. Nada mais simples e eficaz.
Não é pois admitindo os valores das democracias capitalistas e o seu liberalismo de estado que nos vamos opor á constituição de um “patriotismo atlântico” de que o Tratado de Lisboa parece ser mais um braço. Não devemos cair em velhas mentiras da guerra psicológica desenhada pelo Pentágono e pela CIA que levou a que muitos anti comunistas acreditassem que a sua pátria era a NATO.
Nem antes nem agora podemos considerar a NATO como nossa pátria. Antes pelo contrário a Europa deve procurar unir-se do Atlântico aos Urais procurando criar uma verdadeira frente anti globalização e se preciso for estabelecer alianças com outros povos.

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