A democracia é uma mentira. É um paradoxo. Um absurdo irrealizável.
O conceito democrático que nos é “vendido” diariamente encerra em si mesmo um duplo paradoxo.
Por um lado, teria que permitir aos adversários da democracia que se exprimissem e que a combatessem, anulando-se, na medida em que aceitaria a sua negação. Por outro lado tem que combater os seus adversários, silenciado-os, anulando-se igualmente ao negar a pluralidade que deveria representar.
É perante esta mentira atroz que se nos coloca o paradoxo da contemporaneidade ocidental.
No actual panorama, a busca da verdade é suprimida e substituída permanentemente pelo culto do relativismo individualista, o que, paradoxalmente, permite a manipulação das massas.
Quando tudo é aceite e desmentido simultaneamente, nada tem que ser fundamentado e justificado, sob o capote da democracia, da vontade das minorias triunfantes. É um sistema aparentemente “perfeito” e “inabalável”. Mas não o é.
Não existe margem para compromissos, para talvez. O “talvez” coloca-se à mercê do relativismo opressor e do vazio, e o vazio é facilmente preenchido pela mentira.
A verdade é que somos seres humanos que existem com um propósito, somos uma comunidade com laços culturais e étnicos profundos, somos um colectivo que partilha um espaço físico que é seu, somos um povo que possui uma matriz civilizacional Cristã.
A verdade é que somos Portugueses !
Novembro de 2010
O Gandarês
1 comentário:
Novidade das Edições Réquila: "Por uma Direita Moderna..." de Rodrigo Emílio.
edicoesrequila.blogspot.com
Enviar um comentário