quinta-feira, julho 29, 2010

Ditadura sobre o proletariado


Os mais ricos de Portugal "sofreram" com a crise, mas o património combinado das 25 maiores fortunas do País representa 9 por cento do produto interno bruto (PIB). São 14,7 mil milhões de euros repartidos por alguns milionários.
Este ano mais cem famílias entraram para o grupo dos muito ricos e a venda de carros de luxo aumentou 40%.
Por outro lado neste momento 31% dos portugueses vivem abaixo do limiar da pobreza.
A crise é só para alguns. Políticos e grandes empresários, numa assustadora promiscuidade, aumentam as suas mais-valias enquanto defendem austeridade e sacrifícios para o povo.
Pela apropriação do capital a direita realiza o velho sonho de Marx; a abolição da propriedade privada.
Assim e num horizonte nada longínquo, podemos antever um cenário digno de qualquer filme de ficção. De um lado um pequeno grupo de famílias, detentoras de toda a propriedade e por conseguinte de todos os meios de produção e no outro extremo uma imensa legião de trabalhadores, sem pátria, sem identidade, formados num uniculturalismo castrador e alienante, que o sistema move ao sabor do mercado de trabalho.
Se o marxismo usa a politica como forma de dominar a economia a direita usa a economia como forma de dominação política. Os caminhos podem ser diferentes, mas através e uma revolução ou de forma camuflada, os fins são os mesmos. Instaurar uma ditadura sobre o proletariado.
Cabe aos homens livres, aos trabalhadores inverter esta corrente que nos oprime, não ligando aos determinismos que nos tentam impingir.
É sobre o combate espiritual, onde a razão pára e onde se encontram as raízes da evolução humana, que é necessário combater. O capitalismo e marxismo estão unidos porque são o inimigo de o que mais cedo ou mais tarde vai libertar o homem, um factor que só tem um nome e está muito distante do materialismo: o da vontade humana.



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