sábado, julho 31, 2010

As minorias do sistema.


Há mais de sete meses que as juntas de freguesia de Paredes não recebem, da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), o pagamento das refeições dos alunos do ensino pré-escolar. Há autarquias credoras de verbas a rondar os 70 mil euros, mas é nas mais pequenas que o atraso provoca mais transtorno.
O melhor do mundo são as crianças e quando um sistema, um estado, um governo não olha pelas suas, significa que se abstiveram da maior das prioridades, velar por quem não se pode defender.
O sistema elegeu as suas minorias e as crianças não fazem parte delas. São MINORIAS grandiosas… são pessoas em pequena quantidade que produzem uma repercussão maior do que a maioria da população.
As minorias por eles beneficiadas são as elites, as oligarquias, os barões, os imigrantes, os homossexuais,as abortadeiras profissionais, as classes altas, etc. A minoria da população e neste particular as crianças, entretanto, são esquecidas.

XVII Concentração Motard de Góis


Durante quatro dias, de 19 a 22 de Agosto, Góis vai transformar-se num autêntica “vila motard”. Com um orçamento de cerca de 400 mil euros e com um programa muito rico em actividades desportivas e espectáculos a 17.a concentração mototurística do Góis Moto Clube, aguarda a visita de 20 mil pessoas, entre inscritos, participantes e visitantes. Os lemas das edições anteriores mantêm-se, nomeadamente do Parque Natural Mototurismo, evento que, como explicou Jaime Garcia, «tem uma grande afluência de visitantes e todos os concelhos vizinhos acabam por ter benefício com esta concentração», e o lema “Ta-se bem”, demonstrativo do «ambiente familiar que se vive aqui durante estes dias, de descontracção e de descanso, podendo também desfrutar do rio Ceira».

sexta-feira, julho 30, 2010

Um Hotel de cinco estrelas


Os quase 420 reclusos do Estabelecimento Prisional de Coimbra podem vestir-se de acordo com a sua escolha e deixar a farda dobrada a um canto. Mas isto pode perturbar o esquema de segurança, pois, de acordo com várias fontes contactadas pelo DN, agora é muito mais difícil distinguir os reclusos das outras pessoas que frequentam a cadeia, quer nas visitas quer em afazeres profissionais. As novas tendências no vestuário podem facilitar tentativas de fuga, uma vez que, numa situação dessas, ninguém os reconhecerá mal cheguem ao exterior.
O economicismo, a falta de coragem para contrariar quem deve sentir a mão pesada do castigo, as pressões das associações protectoras dos criminosos e o igualitarismo estúpido do sistema, põem em causa a segurança da cadeia e facilitam fugas.
Já não bastava o clima de impunidade que gozam os criminosos, agora o sistema quer transformar as cadeias em hotéis de cinco estrelas

quinta-feira, julho 29, 2010

Ditadura sobre o proletariado


Os mais ricos de Portugal "sofreram" com a crise, mas o património combinado das 25 maiores fortunas do País representa 9 por cento do produto interno bruto (PIB). São 14,7 mil milhões de euros repartidos por alguns milionários.
Este ano mais cem famílias entraram para o grupo dos muito ricos e a venda de carros de luxo aumentou 40%.
Por outro lado neste momento 31% dos portugueses vivem abaixo do limiar da pobreza.
A crise é só para alguns. Políticos e grandes empresários, numa assustadora promiscuidade, aumentam as suas mais-valias enquanto defendem austeridade e sacrifícios para o povo.
Pela apropriação do capital a direita realiza o velho sonho de Marx; a abolição da propriedade privada.
Assim e num horizonte nada longínquo, podemos antever um cenário digno de qualquer filme de ficção. De um lado um pequeno grupo de famílias, detentoras de toda a propriedade e por conseguinte de todos os meios de produção e no outro extremo uma imensa legião de trabalhadores, sem pátria, sem identidade, formados num uniculturalismo castrador e alienante, que o sistema move ao sabor do mercado de trabalho.
Se o marxismo usa a politica como forma de dominar a economia a direita usa a economia como forma de dominação política. Os caminhos podem ser diferentes, mas através e uma revolução ou de forma camuflada, os fins são os mesmos. Instaurar uma ditadura sobre o proletariado.
Cabe aos homens livres, aos trabalhadores inverter esta corrente que nos oprime, não ligando aos determinismos que nos tentam impingir.
É sobre o combate espiritual, onde a razão pára e onde se encontram as raízes da evolução humana, que é necessário combater. O capitalismo e marxismo estão unidos porque são o inimigo de o que mais cedo ou mais tarde vai libertar o homem, um factor que só tem um nome e está muito distante do materialismo: o da vontade humana.



FONTE

terça-feira, julho 20, 2010

Todos os caminhos vão dar a Lisboa



Começa a crescer a mobilização popular contra a paralisação das obras do Metro Mondego.
Assim associamo-nos ao apelo de muitos conimbricenses para que o dia em que se entregar em Lisboa o dossiê das assinaturas consignadas na petição Pública, encerremos no distrito todo o comércio, toda a indústria, todos os restantes sectores da economia local, e marchemos sobre Lisboa para, junto ao Parlamento, pacificamente, demonstrarmos a nossa revolta perante esta ignomínia.
Não feche a porta ao protesto e não se deixe ficar apenas pela subscrição. Na hora em que a cidade de Coimbra mais precisa de si, da sua força, em nome da cidadania colectiva, faça mais do que pode em nome da nossa dignidade ultrajada.
Por Coimbra, tudo!

quinta-feira, julho 15, 2010

Petição contra a paralisação e/ou adiamentos no projecto do Metro Mondego


O projecto do metro ligeiro de superfície no distrito de Coimbra já tem mais de três décadas. Depois de muitos avanços e recuos, finalmente o Governo deu luz verde e as obras já avançaram. Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra são os concelhos por onde o metropolitano vai passar. Foram arrancados os carris da antiga Linha da Lousã e mais tarde o Governo deixou pairar no ar um cenário de indefinição quanto ao futuro do projecto. Porquê assinar esta petição? Porque estamos cansados de avanços e recuos, porque é inadmissível que a obra pare agora (numa altura em que já foram retirados os carris da antiga linha), porque Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã precisam deste projecto para potenciarem o seu desenvolvimento e, principalmente, porque o Governo tem de honrar os seus compromissos e a sua palavra numa lógica de respeito pelos cidadãos. Motivos mais do que suficientes para levarmos esta petição à Assembleia da República.

PETIÇÃO (FAÇA O DOWNLOAD, ASSINE E ENVIE PARA O DIÁRIO DE COIMBRA)

Nota: O inexplicável adiamento das obras do Metro Mondego tem de ser discutido e “chumbado” na Assembleia da República Para que isso possa acontecer, assine a petição que hoje voltamos a distribuir na edição impressa do Diário de Coimbra e recolha o máximo de assinaturas junto dos seus amigos, vizinhos e familiares. Esta folha pode ser fotocopiada as vezes que precisar. A petição, assinada, deve ser entregue nas instalações do Diário de Coimbra na rua da Sofia, na rua Adriano Lucas, ou nas nossas delegações da Figueira da Foz e de Cantanhede. Pode ainda ser enviada por correio para Diário de Coimbra – Rua Adriano Lucas – 3020-264 Coimbra.Para qualquer dúvida pode contactar o Diário de Coimbra por telefone (239 499 900) ou por email ( redac@diariocoimbra.pt ).

O PNR Coimbra apoia inteiramente esta petição.
Lamentamos que para os ricos e poderosos o governo pense no projecto do TGV e para os trabalhadores que utilizam a linha da Lousã tenham projectado e encerramento da linha.
Lembramos também que para além da petição é preciso manifestar na rua a nossa indignação contra mais este projecto que juntando a projectos como a co-incineração, a travessia do Choupal, o encerramento de escolas e estabelecimentos de saúde, vem mais uma vez prejudicar o povo do Distrito