sexta-feira, agosto 25, 2006

CO-INCINERAÇÃO

O ministro do Ambiente garante que o processo de co-incineração em Souselas avança em Setembro. Nunes Correia desvaloriza todas as tentativas da Câmara de Coimbra para dificultar o processo.
Este governo está novamente a desrespeitar tudo e todos.
Não respeita compromissos, ameaça passar por cima de disposições camarárias, não houve as populações tudo em nome das negociatas que tem com o lobby das cimenteiras.
Até a Quercus, que tinha uma posição algo colaborante relativamente ao assunto, já bateu com a porta na Comissão de Acompanhamento Ambiental (CAA) da Secil.
Segundo Rui Berkmeier, da Quercus, «ao contrário de todo o processo que tem vindo a permitir a co-incineração de Resíduos Industriais Banais (RIB) na Secil, a pressão do Governo para conseguir realizar o compromisso público assumido em Março, de avançar com testes de co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos (RIP) até Setembro, inquinou definitivamente um processo que estava a evoluir com normalidade».
«A nova legislação permite que os RIP vão directamente para as cimenteiras, sem passar pelos CIRVER (Centros Integrados de Recuperação e Eliminação de Resíduos Perigosos), o que vai aumentar substancialmente a quantidade de resíduos para co-incineração, que passam de 15 a 20 toneladas para cerca de 100 mil toneladas por ano», justificou.
«No fundo voltamos à estaca zero, ou seja, a uma aposta na co-incineração como destino principal dos resíduos perigosos e não como destino de fim de linha, após pré-tratamento e reciclagem», acrescentou Rui Berkmeier.

Co-incineração: Sinais começaram a ser colocados



A Câmara de Coimbra está a instalar sinais de trânsito nos acessos a Souselas, proibindo a circulação de veículos com resíduos industriais perigosos, disse à Lusa o presidente da Junta de Freguesia.

quinta-feira, agosto 24, 2006

Reforços para a Académica

Recentemente chegado do Brasil, José Socrates, assume preferência em jogar pela Académica. O empresário do jogador, António Vitorino, veio confirmar este interesse em entrevista à RTP.
"É preferido pelo público e marca muitos golos, inclusivamente na própria baliza" afirma o mediático empresário.
Informações recolhidas junto do Ambiente F.C., antigo clube de José Socrates, demonstram que este avançado apesar de impulsivo, não é bom a jogar com a cabeça, "mas finta muito bem, inclusivamente os próprios colegas da equipa" garante Vitorino.
O jogador já está instalado em Coimbra, num apartamento com vista para a Cimpor de Souselas. Está contente por jogar em Portugal e vai assinar contrato por 4 épocas.

Recebido via mail

CO-INCINERAÇÃO

Câmara de Coimbra «lembra» ao CH que a Cimpor não tem licença laboral legal para co-incinerar.
Recusá-la pode ser uma das «armas» da autarquia que não se sente «presa» a explicações científicas.

A luz ao fundo do túnel

Sosseguem os espíritos, calem-se os críticos a salvação nacional está á vista.
O desemprego vai desaparecer, o crescimento económico e a melhoria devida estão para breve.
Governo aprovou Plano Nacional Contra Droga e Toxicodependências, vamos ter salas de chuto até 2008.

Paião - Fachada de mosteiro com 800 anos ameaça ruir


A frontaria do Mosteiro de Santa Maria de Seiça, na freguesia do Paião, concelho da Figueira da Foz, está bastante degradada e ameaça ruir a qualquer momento. O alerta partiu de António França, presidente da Junta de Freguesia local, que lançou um apelo à Câmara Municipal e ao Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR).
Todo este é um património com um valor histórico incalculável. Nele está escrita parte da história de Portugal. E, por exemplo, a capela é a única octogonal existente na Península Ibérica.
Todos sabemos o completo abandono a que está votado grande parte do património histórico do nosso país. Sobretudo aquele que longe das vistas não serve para promoção do sistema.

Mira recebe primeira Feira do Livro


A primeira edição da Feira do Livro na Praia de Mira está a decorrer até ao dia 27 de Agosto, no Largo da Barrinha.

Na Praia de Mira é a praia que marca os dias. Longos passeios à beira-mar ou a aventura de fazer ondas sempre que o mar deixa. A pesca a desafiar o fio do tempo que, em dias de sorte, é compensada por grandes robalos prateados.

Co-incineração desencadeia “guerrilha” política na Câmara

O presidente da Câmara de Coimbra não aceita que o Governo se dê por satisfeito com a Avaliação de Impacte Ambiental realizado há oito anos em relação à cimenteira de Souselas. Actuar ao nível dos licenciamentos, proibir o trânsito de mercadorias perigosas na estrada municipal para leva à Cimpor e pôr o Estado em Tribunal são as armas anunciadas contra a co-incineração.
“Postura municipal de trânsito da freguesia de Souselas – Proibição e condicionamentos ao transporte de mercadorias e resíduos perigosos nas vias sob jurisdição municipal” – este ponto da ordem de trabalhos da última reunião do executivo indiciava por si polémica, mas Carlos Encarnação resolveu acender o rastilho logo no início, ao ler uma declaração.
Deste modo, o presidente da autarquia quebrou o silêncio a que se tinha remetido, em relação à comunicação social, e até fez algum humor com a situação ao dizer que devido a um assalto de que foi vítima, numa outra cidade (sublinhou), ficou privado de telefone e de portátil, logo esteve incontactável.
Humor à parte, porque o assunto é sério, o autarca sublinha no documento lido, o interesse privado da Cimpor na co-incineração, que diz querer dedicar-se a uma nova actividade de valorização de resíduos perigosos. Pergunta o edil e responde: “O que quer verdadeiramente a Cimpor? Combustível barato para os seus fornos de produção de cimento. Em todos eles? Não, só em Souselas, Coimbra.”
“A Cimpor sabe que, de entre os resíduos perigosos, que mais lhe interessam, sobressaem os óleos e os solventes. Precisamente alguns dos mais insistentemente procurados também para a reciclagem. De uma penada, a Cimpor consegue combustível barato e aquele que mais lhe convém. Todo o longo historial deste processo conturbado radica nisto. Só existe interesse das cimenteiras na co-incineração porque ela é susceptível de englobar hoje os óleos e os solventes. Sem estes é consabido como seria diminuta a quantidade de combustível, como seria economicamente não apetecível”, sustenta.
Proibir a circulação de resíduos perigosos nas estradas municipais na freguesia de Souselas foi, para já, a medida que a câmara tomou, com os votos contra do PS e a abstenção de Fátima Carvalho. O vereador Álvaro Seco comparou a iniciativa a uma “actividade de pura guerrilha” ao que Carlos Encarnação respondeu: “E não acha a desnecessidade de um novo estudo de impacto ambiental um acto guerrilheiro?”
Vítor Batista dirigiu as críticas ao comandante da Polícia Municipal por ser o autor da Postura Municipal. Chamou-o de “comandante ecológico” e pôs em dúvida a isenção de Manuel Lobão, considerando-o “instrumentalizado”. Encarnação lembrou que a Polícia Municipal depende hierarquicamente do presidente.
FONTE

Filarmónica dos Covões avança com festival… de leitão

A freguesia dos Covões, Cantanhede, entra, amanhã, na rota da gastronomia. Este fim de semana (amanhã, sábado e domingo) realiza-se o primeiro Festival do Leitão, promovido pela Sociedade Filarmónica local.

quarta-feira, agosto 23, 2006

Pela Saúde Pública em Portugal

A ler no Capitão do Ar.

CO-INCINERAÇÃO

O ministro do Ambiente garante que o processo de co-incineração em Souselas avança em Setembro. Nunes Correia desvaloriza todas as tentativas da Câmara de Coimbra para dificultar o processo. No entanto e segundo o especialista em direito Cordeiro Tavares, as pretensões do Ministério do Ambiente, podem ser contrariadas e o início dos testes na cimenteira de Souselas poderá não se realizar em Setembro ou Outubro.
Nos últimos dias tenho feito alertas para este assunto.
Trata-se de uma causa que abracei e pela qual lutarei até às ultimas consequências. Sou sobretudo um homem de causas, toda a minha vida fui um revolucionário, e espero que a idade nunca apague essa chama.
Todas as iniciativas são válidas para travar esta loucura e para dar uma solução moderna e não inimiga do ambiente aos produtos que o governo pretende “negociar” para co-incineração.
Penso no entanto que o grosso da “guerra” se travará na rua, onde o povo fará este governo autista lamber o pó do chão.
O governo refém do lobby das cimenteiras, pouco se importa com o bem-estar das populações, com a natureza, com os riscos acrescidos para a saúde das populações vizinhas das cimenteiras, bem como os danos que podem ser causados por alguns resíduos que ficarão no cimento. A negociata está feita o Zé que se dane o que interessa é o vil metal.
É urgente que se realize uma grande reunião em Souselas, onde devem estar presentes todos aqueles que pretendem abraçar esta causa, a fim de ser criada uma comissão que deite por terra o argumento de aproveitamento politico tanta vezes propagandeado pelo governo.
O povo estará na rua. Vamos co-incinerar este governo que nos anda a tratar da saúde.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Irregularidades na Câmara de Setúbal

A Inspecção-geral da Administração do Território (IGAT) detectou irregularidades na Câmara Municipal de Setúbal. Em causa estão processos que levaram a reformas compulsivas. A notícia é avançada hoje pelo Diário de Notícias.
Já há vários dias que os meios de comunicação vinham falando de movimentações no seio do PCP que visavam substituir o executivo camarário. Os comunistas tentavam a todo o custo salvar a face .
De facto a esquerda cada vez mais se afunda e identifica com o sistema.
A esmagadora maioria dos activistas do politicamente correcto não provém de nenhuma minoria étnica nem tão pouco de um estrato social desfavorecido quer económica quer educacionalmente. Pelo contrário, são originários muitas vezes da classe média e dos sectores mais abastados.
Pelo que mais tarde ou mais cedo, vão cometer os mesmos erros que a direita, ou melhor dizendo mostrara sua verdadeira face.
Convém também ter em conta que Carlos Sousa, autarca de Setúbal (CDU), deve estar pouco preocupado, pois a partir de Setembro já terá direito à fatia que lhe cabe no festim. Passará à reforma com a módica quantia de 2564,33 euros, por mês.

domingo, agosto 20, 2006

Sionismo é terrorismo


"Enquanto o exército libanês ou as forças internacionais não forem destacadas, o exército israelita não vai cessar os seus voos na região para impedir as transferências de armas provenientes da Síria", afirmou à rádio pública Gideon Ezra, ministro do ambiente.

Para quem tinha dúvidas este deve ser um acto para reflectir. O governo terrorista de Telavive mostra as suas garras, não respeita o cessar-fogo mostrando a todo o mundo que nunca teve intenção de parar as hostilidades, e que o episódio do “rapto” dos soldados israelitas, serviu de desculpa para os mais torpes desígnios do imperialismo sionista.

CO-INCINERAÇÃO

Câmara dificulta entrada de resíduos na Cimpor.

sábado, agosto 19, 2006

11 de Setembro

Vejam este vídeo sobre o 11 de Setembro.

CRISE! QUE CRISE?


Mário Soares compra um barco de recreio.

Último Reduto



Parabéns ao Último Reduto que completa hoje três anos.

Cessar-fogo violado

As forças de segurança israelitas confirmaram que o Exército levou a cabo um raide no Líbano. Um soldado israelita morreu e outros dois ficaram feridos. O Exército diz que a operação serviu para desmantelar um carregamento de armas para o Hezbollah, proveniente da Síria e do Irão.
Claro que para os israelitas, e seus apoiantes isto não é uma violação das tréguas, assim como nunca visaram alvos civis e os carregamentos que passaram na base das Lajes eram de «material bélico não ofensivo».

sexta-feira, agosto 18, 2006

Nem tudo está perdido

Tribunal absolveu um homem acusado de abuso sexual de criança, apesar de o crime ter ficado provado em julgamento. Relação de Coimbra condenou-o e criticou a primeira instância por tentar «fechar os olhos»
Os desembargadores criticam a sentença da primeira instância por tentar «justificar o comportamento do arguido» com o facto de «se viver numa sociedade e num tempo em que se valoriza o sexo, o prazer pelo prazer, oferecendo-se desde muito cedo a crianças informações de índole sexual impróprias à sua idade; por se permitir que crianças tenham fácil contacto com pornografia existente em quiosques, por na televisão se evidenciarem comportamentos desviantes de carácter sexual apresentados como correctos; e, finalmente, por não se ignorar a existência de conversas destas entre os jovens, mesmo nas escolas».

PÂNTANO


O défice do subsector Estado aumentou nos primeiros sete meses do ano para 4,317 mil milhões de euros.
Segundo a Síntese de Execução Orçamental da Direcção-geral do Orçamento (DGO) a subida dá-se apesar de as receitas terem crescido 8,1% (acima dos 7,4% implícitos no Orçamento para 2006).
Afinal depois dos foguetes lançados com as promessas de 150.000 empregos, choque tecnológico, plano simplex, OTA, TGV, aumento do IVA de 19 para 21% aumento das receitas dos impostos,...etc!... cada vez entramos mais no pântano que Guterres falava!
Não será altura de começar por liquidar o excesso de incompetência e passar de facto à acção?

Co-incineração


Quercus ameaça parar co-incineração em tribunal.
No tribunal ou na rua temos de parar a coinceneração.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Imigração e Capitalismo

“Aqueles que permanecem em silêncio em relação ao capitalismo não deverão queixar-se da imigração.” Alain de Benoist


Resultante de complexos direitistas ou por mera conveniência é corrente no meio nacionalista olvidar o papel fulcral que joga o patronato no fenómeno IMinvasor. Afirmemo-lo sem paliativos, é o patronato, através do fortíssimo lóbi empresarial o principal impulsionador da entrada desenfreada de massas imigrantes (ver alógeno no Dicionário ideológico) na Europa.

Imigração e Capitalismo são indissociáveis!

É, pois, necessário cada vez mais encetar um combate social, denunciando não só os actores (os invasores/colonizadores), mas também aqueles que os geram e manipulam (Capitalismo/lóbi empresarial/eleitoralismo dos partidos políticos/instituições religiosas, em particular e especialmente a igreja católica).Apresentamos aqui alguns tópicos que poderemos utilizar aquando de debates e discussões com amigos/colegas discordantes, a fim de os fazer ver que a nossa intransigente defesa da identidade não se limita a questões meramente étnico-culturais:

O Patronato e a imigração, ou das inúmeras vantagens que a imigração oferece ao patronato:

1. exploração de pessoas desenraizadas e paupérrimas e, como tal, sujeitas às ordens de um patronato que os ameaça com a a denúncia e a expulsão.
2. utilização da mão-de-obra barata, mas ávida de consumismo, dado que são um alvo fácil da publicidade.
3. dividir a classe operária portuguesa com a introdução de povos não-assimiláveis nas redes de reivindicações dos trabalhadores (sindicatos), baixando os custos da mão-de-obra.
4. estabelecimento de comunidades alógenas no seio da população portuguesa, a fim de compartimentar o povo (dividir para reinar).
5. destruir a identidade nacional ou o sentimento de pertença do povo a fim de melhor modelar os desejos desse mesmo povo, para, assim, o tornar um alvo comercial mais fácil de abordar.
6. esvaziar as antigas colónias das suas forças vivas, impedindo o regresso dos trabalhadores qualificados aos seus países de modo a quebrar a esperança desses países de um novo impulso económico.
7. permitir a estigmatização para desqualificar toda e qualquer voz discordante e dissidente, excluindo, desse modo, os identitários, com o intuito de proteger os partidos e instituições do sistema, denunciando toda a discordância como sendo “racista” ou “fascista”.
8. enfrquecer os países Europeus, tornando-os desprovidos de qualquer sentido de identidade e comunidade específica, criando a ideia que apenas existe um contrato social, levando ao desaparecimento progressivo da política para, desse forma, conduzir ao reino da economia.
Imigração, o patronato diz sim. Os trabalhadores dizem não!
FONTE

Líbano: mantém-se bloqueio aéreo

O bloqueio aéreo imposto ao Líbano mantém-se em vigor, apesar de dois voos de passageiros terem sido autorizados por Israel a aterrar esta quinta-feira, no aeroporto de Beirute, provenientes de Amã, anunciaram fontes militares israelitas
Quando os Srs. do mundo negoceiam, tentam sempre ficar com a melhor parte.
Depois de todos os acordos depois de tentar sair com uma boa imagem, Israel continua a borrar a pintura, uma vez que não permite que a ajuda chegue ao Líbano. É a vingança sionista pela pesada derrota, mais uma vez a prejudicar o povo indefeso.

PELA PAZ NO LÍBANO


(foto pilhada aqui)

Cerca de 50 activistas, protestaram ontem junto á embaixada de Israel.
Pela paz, contra o sionismo.
Será o imperialismo americano a ponta de lança do sionismo ou será o sionismo a ponta de lança do imperialismo americano?

Co-incineração

A Quercus acusa o Ministério do Ambiente de «não honrar os compromissos». Para o ambientalista Rui Berkemeier uma série de procedimentos relacionados com os recentes desenvolvimentos do processo de co-incineração de resíduos industriais perigosos (RIP) levam a Quercus a «não confiar mais neste ministério».
Em causa estão os dois despachos, assinados recentemente pelo ministro Nunes Correia, que dispensam as cimenteiras da Secil (Outão) e da Cimpor (Souselas) de Avaliação de Impacte Ambiental. Os ambientalistas não concordam com esta dispensa, já que consideram que os estudos de impacte ambiental feitos em 1998 «estão desactualizados, tendo em conta a evolução técnica dos últimos anos».
E consideram que esta decisão de avançar já em Setembro com os testes à queima de óleos e solventes nas cimenteiras podem ditar a morte dos Centros de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos (CIRVER) previstos para a Chamusca. «Os óleos e solventes vão passar a ir directamente das fábricas para as cimenteiras, sem passarem por um centro de pré-tratamento», afirma Berkemeier, temendo que tal retire a rentabilidade económica a estes centros.
Em Portugal estima-se que sejam produzidos 250 mil toneladas de RIP, das quais cerca de 100 mil toneladas são óleos e solventes. Se os CIRVER estivessem a funcionar, só cerca de 20% é que iriam servir de combustível nas cimenteiras, que funcionariam como complemento. Entretanto foi criado um sistema de gestão – a Sogilube (tipo sociedade Ponto verde) – para encaminhar os óleos usados para serem regenerados em empresas especializadas na Europa, dispostas a pagar 100 euros por tonelada. Mas este sistema não está a funcionar e os óleos acumulam-se nas empresas.
«Não se sabe se a Cimpor e a Secil vão pagar ou receber pelos óleos e solventes que vão substituir o combustível das suas cimenteiras», lembra o ambientalista.

NÃO SE CONFIRMA

Não se confirma, que parte do pagamento a algumas das empresas subcontratadas, para a construção do Forum Coimbra, ainda não foi efectuado.

segunda-feira, agosto 14, 2006

Coimbra: Voluntários em "luta desigual" com o verde invasor




Eucaliptos - uma espécia de crescimento rápido, mas que esgota os solos
Um ano após um violento incêndio, um grupo de ambientalistas iniciou uma "luta desigual" contra espécies invasoras no Vale de Canas, Coimbra, arrancando eucaliptos e acácias.

Prognósticos só no final do jogo


O ministro da Administração Interna, António Costa, criticou em Porto de Mós a "falta de sentido cívico" das populações que não criam faixas de protecção em torno das suas casas. Confrontado com a situação, António Costa explicou que esta paragem estava prevista e rejeitou fazer um balanço sobre a actuação do avião russo em Portugal.

"Só no final do exercício é que será determinado um balanço" afirmou, recordando que participam nas operações do Beriev avaliadores portugueses

Quando um homem superior erra, reconhece-o de imediato e faz todos os possíveis por emendar o erro ou tratar de não voltar a repeti-lo.
Os nossos medíocres governantes procuram encontrar desculpas ou bodes expiatórios. Nunca erram nunca são culpados.
Os regimes partidocráticos só conseguiram perdurar, na medida em que o mecanismo foi falseado, isto é, em que artifícios escondidos asseguravam o funcionamento. No momento em que a partidocracia é real e sinceramente consequente com os seus princípios, corre para a anarquia. Esta última hipótese é sustentada pelos neomarxistas que reclamam em altos gritos uma «democracia» total, isto é, a perfeita anarquia de que contam ser os únicos senhores.
Uma longa prática do partidocratismo conduz ao desgaste de uma nação. O partidocratismo baseia todo o seu estilo apenas na astúcia, e esta é inoperante se não se apoiar na força.
O partidocratismo ignorou os ensinamentos da História, e a sua febril agitação conduziu-o a perder contacto com as realidades. Em virtude de desenvolver, hipertrofiar as suas qualidades de astúcia, de negociação, e de associar estas práticas a crenças falsamente humanitárias, debilita-se e corre para a sua própria perda.
O uso prolongado deste sistema conduz a uma selecção falsa. As elites deste sistema têm eminentes qualidades de velhacaria mas, por não conservarem as da virilidade, de nada servem. O sistema torna-se um fim em si próprio, a função apaga a missão.
O partidocratismo na fase à qual assistimos neste momento, está fora da nação. É a guarda pretoriana dos partidos.
As qualidades exigidas para a profissão de politiqueiro partidocrático — e, como tal, as exigidas para o recrutamento de equipas de renovação — constituem as próprias condições da morte do sistema. Todo o jogo político do sistema é uma competição de demagogia. A longo prazo este estilo de combate deve levar todos os que o praticam à exclusão de toda a forma de luta. A selecção final saída desta competição é tóxica.
O partidocratismo teve um segundo sopro de vida quando aceitou no seu jogo o comunismo e quando pensou poder vencê-lo pelo desgaste, pelo cansaço, pela manha, pela corrupção. Este foi corrompido pelas delícias da vida, como o socialismo o foi pela vida burguesa. Mas o parlamentarismo quis limitar-se a opor a astúcia ao marxismo, que associa esta à força, daí o seu ressurgimento sob novas fórmulas.
Nenhuma reforma do partidocratismo é possível, está condenado a desaparecer por causa das suas práticas de falsa selecção. Hoje, na Europa, os homens que reúnem as qualidades da força e da inteligência, quer dizer, as da virtude no sentido tradicional do termo estão fora da classe dirigente, o que é sinal de próximas alterações.

PAZ NO LIBANO II

A manifestação do dia 16 tem a partir de hoje ainda mais justificação.
Para que as tréguas se transformem em paz.

PAZ NO LIBANO

Começou hoje um período de tréguas no Líbano. Esperemos que seja duradouro.
No entanto o ódio que Israel espalhou, e a tendência deste país para usar a força em qualquer situação não nos dão esperanças nenhumas.
Amanhã depois de qualquer “rapto” de um ou outro grito, porque não gostou de uma declaração, Israel vai usar do “direito” de retaliar.

Vistos à venda na Ucrânia

A forma como é gerida a politica de imigração em Portugal, só beneficia os criminosos e os empresários corruptos.
Os episódios envolvendo enriquecimento ilícito com a escravatura da nossa era sucedem-se.

sábado, agosto 12, 2006

IMIGRAÇÃO e CRIMINALIDADE

Hoje escolhi três notícias sobre criminalidade, que atestam e deitam por terra os argumentos dos defensores da imigração descontrolada.
Embora o sistema tente tapar o sol com uma peneira, os factos mostram que existe uma relação directa entre o aumento da criminalidade e a politica de imigração.
Mais uma vez ficam provadas as recentes declarações, de dois polícias que faziam parte de um sindicado, e que o governo prontamente saneou.


Cinco jovens com idades compreendidas entre os 20 e os 26 anos, de nacionalidade brasileira, foram detidos por elementos da Polícia Judiciária (PJ), suspeitos da prática de, pelo menos, 20 assaltos a instituições bancárias da zona da Grande Lisboa.


Desavenças conjugais estiveram na origem de uma tentativa de homicídio ocorrida na tarde do dia 31 de Julho, num apartamento situado no Pendão, freguesia de Queluz, concelho de Sintra. Movido pelo ciúme, um homem de 33 anos, de nacionalidade brasileira, desferiu oito facadas na mulher, de 30 anos e igualmente brasileira, depois de tentar estrangulá-la. Acabou por ser detido pela Polícia Judiciária (PJ) no passado sábado, na Marinha Grande, ficando a aguardar julgamento em prisão preventiva. A vítima encontra-se ainda internada no Hospital Amadora/Sintra em estado grave, mas estável.


A criminalidade violenta e organizada (onde se incluem os assaltos a dependências bancárias, casas de câmbio, carrinhas de valores, postos de correios e prospectores bancários) aumentou 10,5 por cento no primeiro semestre deste ano, comparativamente a igual período do ano passado. Os dados são da Direcção Central de Combate ao Banditismo da PJ. No que se refere apenas a assaltos a bancos, o aumento é ligeiramente menor. A maioria destes crimes terá sido cometida por estrangeiros, que se encontravam em situação irregular no país, sendo que uma boa parte deles é proveniente da América do Sul.
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Nós, Judeus, contra os ataques de Israel

"Nous, Juifs contre les frappes d'Israël

Vingt-quatre ans après les massacres de Sabra et Chatila et l'appel de Pierre-Vidal Naquet, nous condamnons les attaques meurtrières de Tsahal et demandons un cessez-le-feu immédiat au Liban.
Voici vingt-quatre ans, Israël lançait au Liban l'opération «Paix en Galilée», qui allait, par les bombardements terrestres et aériens, faire des centaines de victimes civiles et qui devait aussi, du fait de l'appui apporté par Israël à ses supplétifs libanais, conduire aux massacres de Sabra et Chatila.
C'est alors que, grâce à l'initiative de Pierre Vidal-Naquet notamment, fut lancé un appel de cent intellectuels juifs qui se désolidarisaient des soutiens inconditionnels à l'opération menée par Sharon et la condamnaient. Après les massacres, un rassemblement devant l'ambassade d'Israël fut organisé par le Comité des Juifs contre la guerre au Liban pour exprimer sa colère. Vingt-quatre ans plus tard, les successeurs de Sharon ont pris la relève. Ils lancent sur le Liban des attaques meurtrières comme celle de Cana, où les victimes sont surtout des femmes et des enfants comme ce fut le cas dix ans plus tôt au même endroit.
En Cisjordanie et dans la bande de Gaza, après l'enlèvement d'un soldat israélien, et prenant prétexte du tir de roquettes artisanales, l'armée israélienne, après son coup de force contre le gouvernement palestinien démocratiquement élu, tire à l'arme lourde avec, là encore, des dizaines de victimes, dont la moitié sont des civils, femmes et enfants compris, cela après avoir détruit les infrastructures assurant un minimum vital aux populations.
Précisons-le: les soussignés ne sont des inconditionnels ni du Hezbollah, ni du Hamas. Et nous avons toujours condamné les attentats-suicides contre les populations civiles israéliennes, tout comme nous déplorons, aujourd'hui, que les Israéliens soient victimes des missiles qui frappent le nord de leur pays.
Mais quoi qu'on puisse penser du Hezbollah, l'attaque qu'il a menée contre des soldats israéliens, dont certains furent tués, et d'autres, enlevés, a servi de prétexte au gouvernement israélien pour mettre en application un plan qu'il avait déjà préparé longtemps à l'avance.
Et reviennent, comme toujours, les appels à l'union sacrée et au soutien inconditionnel à Israël lancés par les institutions qui prétendent représenter la totalité des voix juives en France. Cela non plus, nous ne pouvons l'accepter. Comme en 1982, comme à de nombreuses reprises depuis, les soussignés, Juives et Juifs, reprennent les termes du dernier appel signé par Pierre Vidal-Naquet quelques jours avant sa disparition : «Assez ! Trop, c'est trop !» Il faut un cessez-le-feu immédiat et total, aussi bien au Liban qu'en Israël, en Cisjordanie et à Gaza. Il faut l'ouverture de négociations dont les premiers objectifs seront un échange de prisonniers, le retour de la sécurité et de conditions humaines pour toutes les populations concernées.
Nous demandons au gouvernement français et aux instances européennes de défendre cette position qui avec la juste solution du problème palestinien est la seule capable d'éviter une extension catastrophique du conflit.
Nous tenons, par ailleurs, à saluer nos amis israéliens qui manifestent dans des conditions très difficiles contre la politique de leur propre Etat."


Premiers signataires:
Raymond Aubrac (ancien résistant),
Rony Brauman (médecin, essayiste),
Rachel Choukroun (présidente de femmes en Noir, Marseille),
Stéphane Hessel (ambassadeur de France),
Marcel-Francis Kahn (professeur de médecine),
Pascal Lederer (animateur d'Une autre voix juive),
Perrine Olff-Rastegar (porte-parole du Collectif judéo-arabe et citoyen pour la paix, Strasbourg),
Richard Wagman (président d'honneur de l'Union juive française pour la paix, UJFP)

publicado no LIBÉRATION, 9/8/06

Junta de Souselas vai recorrer aos tribunais

A Junta de Freguesia de Souselas vai recorrer aos tribunais e apresentar queixa na Comissão Europeia contra a decisão do ministro do Ambiente em dispensar a cimenteira local do procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) para a queima de resíduos perigosos.
«Se digo que esta ou aquela coisa não me agrada, estou protestando. Se me ocupo, ao mesmo tempo, a tentar que algo de que não gosto não volte a ocorrer, estou resistindo. Protesto, quando digo que não continuo a colaborar. Resisto, quando me ocupo de que também os demais não colaborem.» ULRIKE MEINHOF

sexta-feira, agosto 11, 2006

TRIBUNAL CRIMINAL PARA ISRAEL

A petição, dirigida à Assembleia-geral das Nações Unidas, de um Tribunal Criminal Internacional para Israel a fim de travar a guerra global pode ser assinada aqui

BIG BROTHER?


PJ adquire equipamento para «escutar» conversas na Net.
Sabendo todos nós, as dificuldades financeiras porque esta força policial está a passar, não podemos deixar de questionar a compra, uma vez que sabemos bem, qual vai ser o destino de grande parte das escutas.

Co-incineração


A exemplo do que tinha já acontecido no Outão, o Ministro do Ambiente vai dispensar o Estudo de Impacte Ambiental para a co-incineração na Cimpor, às portas de Coimbra. Porque, invoca o Ministério, já foi efectuado em 1998.
Tal argumentação foi de imediato criticada pela Quercus, que acusou o ministro de estar mal informado do ponto de vista técnico e legal. E, recordou a associação ambientalista, «há vários meses» que o Ministério do Ambiente tem conhecimento do interesse de duas empresas, uma alemã e outra brasileira, em comprar os óleos portugueses para os regenerar.
Esta decisão governamental é errada e precipitada, para além de constituir uma ilegalidade, é um erro político criminoso.
A população de Souselas ajudada pelo resto do Distrito saberá dar a devida resposta ao governo xuxialista.

quinta-feira, agosto 10, 2006

O idiota da semana



Presidente Bush garante que os EUA estão «em guerra com os fascistas islâmicos»

Criminalidade violenta

Criminalidade violenta aumentou 10,5% no primeiro semestre de 2006.
A maquina de propaganda xuxialista, bem tenta fazer-nos crer, que o país esta a mudar para melhor. Mas contra factos não há argumentos.
Mais fogos, mais criminalidade mais miséria, mais insegurança, mais droga, menos cultura e educação, menos “saúde”.

Ajudar o povo do Líbano

Os apelos de:
Sociedade de São Vicente de Paulo
Caritas
Catholic Relief Services

Pilhado no Sexo dos Anjos

Polícia Judiciária investiga Escola Vasco da Gama



Policia Judiciaria investiga empresário e ex-deputado do PS.
Mas se eu quisesse ser mauzinho e seguir o exemplo dos jornalistas do sistema o titulo seria.
“ Partido Socialista investigado pela Policia Judiciária”

Consulado em Londres: Trabalhadores iniciam greve

Os trabalhadores do Consulado de Portugal em Londres iniciam hoje uma greve sem duração definida devido a alegadas «irregularidades com ordenados, IRS e segurança social».
A falta de descontos para a segurança social e para o IRS por parte da entidade patronal (Estado português) e a inexistência de recibos de ordenado são algumas das queixas dos trabalhadores contratados a termo certo.
O exemplo deve vir de cima. Este governo, este sistema não são exemplos para ninguém.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Incêndios provocados pela «indústria do fogo»

Para que «não se reduza o número de meios de combate», diz responsável florestal galego.
Atenção responsáveis florestais portugueses, não façam afirmações deste género, correm o risco de serem reformados compulsivamente.

Avião cargueiro israelita fez escala na base das Lajes


O governo português tem sido pressionado por vários sectores da opinião pública, para se pronunciar sobre o conflito entre israelitas e libaneses.
Eu sempre suspeitei que o executivo xuxixalista estaria do lado que o imperialismo americano pretendesse e ordenasse.
As dúvidas estão desfeitas, uma vez que bastou o governo terrorista israelita pedir e logo obedientemente, foi autorizada a utilização da base das Lajes por um avião com material bélico “não ofensivo”.
Recomendo ao Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros, que solicite ao governo israelita o obséquio de pintar nas munições a seguinte frase “ de Portugal com amor” de preferência em rosa choque pois é certamente a cor preferida, do desgoverno.
Esta decisão não merece certamente a aprovação do povo português e coloca o Sr. Sócrates e companhia na lista dos que tem as mãos sujas de sangue.

Incêndios

Para não fugir à regra o flagelo dos incêndios não para de aumentar.
Apesar das promessas deste governo (mais uma) nada mudou em relação ao ano passado. As críticas já se fazem ouvir, sendo o executivo xuxialista acusado de descurar as missões de vigilância no combate aos fogos florestais, ao ter reduzido as missões de patrulhamento do Exército, ao contrário do que aconteceu no ano passado. Houve também críticas à descoordenação florestal por falta de um “comando político único”, disperso pelos ministérios do Ambiente e da Agricultura, assim como à falta de uma política de prevenção para a floresta.
Nesta série macabra parece que não passamos do mesmo episódio, mudando apenas os actores.

terça-feira, agosto 08, 2006

segunda-feira, agosto 07, 2006

Fundão:Semana Cultural das Terras do Xisto começou


Artesãos e espectáculos juntos.

Tabaco impede trabalho



A Comissão Europeia (CE) considerou ontem que uma empresa que se recuse a contratar uma pessoa unicamente por ser fumadora não está a violar a legislação europeia contra a discriminação no trabalho.
Os reis da “tolerância” das politicas “anti descriminação” estão sempre a dar uma no cravo e outra na ferradura, se estivessem com os pés quietos nada disto acontecia.

Hiroshima







Hiroshima lembrou ontem o 61º aniversário do bombardeio da cidade por uma bomba atómica,
Na cerimónia foram acrescentados 5.350 novos nomes ao número de vítimas da bomba atómica. A explosão da bomba de urânio lançada pelos Estados Unidos sobre Hiroshima causou a morte de 140.000 pessoas no momento da explosão e nos meses seguintes.
Não podemos deixar esquecer esta data, uma vez que a “besta” que lançou a bomba, quer hoje ser o polícia do mundo.

O GRANDE CAPITAL NÃO TEM PÁTRIA

Em entrevista à SIC Notícias, o empresário madeirense Joe Berardo disse que vai continuar a reforçar a sua posição accionista na Portugal Telecom (PT).
Sobre a eventual criação de um núcleo nacional de bloqueio à OPA, Joe Berardo referiu, contudo, que «o dinheiro já não tem pátria».
O capitalismo investe no estrangeiro com o único fim de pagar salários inferiores. É nesse aspecto que o capitalismo de puro proveito é frequentemente incívico e antinacional.
Estas práticas são contrárias aos interesses nacionais, por um lado, e permitem a chantagem em relação à mão-de-obra assalariada, por outro.
Os próprios interesses financeiros exercem simultaneamente a chantagem e a corrupção em relação aos governos europeus, sob a ameaça de lock-out ou de «transferências de indústria».
Os grandes «trusts» mundiais deverão ser combatidos por duas razões peremptórias: a primeira, pela prática que consiste em expatriar indústrias de interesse estratégico; a segunda, pelo processo de comprimir os salários argumentando que, eles são mais baixos nos países subdesenvolvidos, travando assim toda a expansão social.
O salário deve ser subtraído ao comércio de mão-de-obra. Devemos , pois, lutar, contra a comercialização do trabalho e retirá-lo das mãos da especulação.
Só assim os salários poderão encontrar um valor humano, independente da especulação e da chantagem.

Concentração "Paz no Líbano" dia 16 de Agosto


Deu hoje entrada no Governo Civil de Lisboa um requerimento destinado a anunciar uma concentração pela paz no Líbano às 18.30 do dia 16 de Agosto, junto à Embaixada de Israel, na rua António Enes.
Este conflito já provocou mais de 800 mortos e quase um milhão de desalojados. Todos aqueles que se sentirem solidários com o povo Libanês são bem vindos.

Incêndios: Sábado bateu recorde de fogos


“Homem prevenido vale por dois.”
Não parece ser este o lema do sistema, que gasta rios de dinheiro no combate aos incêndios, e deixa que uma das nossas riquezas desapareça a pouco e pouco.

sábado, agosto 05, 2006

GÓIS – Encontro de concertinas na Serra da Mata

Dezenas de tocadores de concertina juntam-se hoje em Cadafaz numa grande festa à qual se juntam a guitarra e o harmónio.

WHAT REALLY HAPPENED

Os dois soldados israelitas foram capturados no Líbano.

Cemitério da Varziela assaltado e vandalizado

Vivemos numa sociedade onde os valores estão a desaparecer.
A educação deficiente, os meios de comunicação, o exemplo das chefias, vão deitando por terra a identidade nacional, o respeito, o culto dos valores.
Por outro lado o sistema em que vivemos cria um sentimento de impunidade, que facilita a escalada da criminalidade.
É da mesma espécie humana que saem os delinquentes ou os heróis. Meio, circunstâncias, fazem com que tal jovem milite num movimento revolucionário ou seja um vadio.
Entre o gosto do sacrifício e a cobardia vemos duas vias que partem do mesmo cruzamento. O homem contém em si as melhores virtudes e os mais baixos instintos. A arte de dirigir condiz em favorecer umas e conter outras.
A maior parte dos homens não tem um comportamento pessoal, mas uma atitude estereotipada. «Vícios» e «virtudes» são, nas massas, valores gregários. Importa, pois, que o escol dirigente apresente valores positivos. Esse é o segredo das sociedades sólidas.
As melhores instituições legais, as estruturas de um Estado, nada podem se não forem apoiadas, reforçadas pela existência de uma moral, de um estilo de vida, de uma disciplina de sociedade. A abundância de leis, na partidocracia decadente, demonstra que só a coerção consegue manter esse edifício podre.
Nunca se poderá concluir definitivamente a propósito do homem, pelo optimismo ou pelo pessimismo. Mas é possível influenciar a sua conduta quer pela moral do comportamento quer por leis restritivas, correctivas ou repressivas. Nenhum caso é desesperado e em menos de uma geração é possível transformar os nossos jovens associais em cidadãos activos e os progressistas cansados em combatentes.
O homem deve ser controlado nomeadamente através de regras morais. Exemplos vivos de virtude e de carácter devem ser-lhe propostos. Não podemos ser rigorosos para a juventude por ela ser cobarde, se a sociedade derivada da partidocracia lhe dá o exemplo da inércia, da facilidade, das reivindicações e da irresponsabilidade.
Os chefes revolucionários deverão, pois — desde o início — apresentar um estilo de vida novo, de um comportamento inteiramente diferente do dos fantoches que manipulam os nossos regimes decadentes.

Fonte

sexta-feira, agosto 04, 2006

Co-incineração: Governo dispensa Outão de estudo ambiental

Enquanto mais de metade dos portugueses está de férias o Ministro do Ambiente num golpe palaciano a que este governo já nos habituou, resolveu dispensar a cimenteira do Outão, do estudo de impacto ambiental, faltando a uma promessa do executivo e contrariando a lei.
Vivemos hoje num estado autoritário, direi mesmo policial, onde o poder legisla a seu belo prazer, beneficiando sempre o grande capital em prejuízo do povo.
Este governo sustentado pela publicidade, está a levar-nos para o abismo.
Uma nova religião foi criada o xuxialismo, celebrada no altar das inutilidades, não pode ser contestada, e é fundamentalista.
Fonte

Autarca rejeita cemitério nuclear


De Espanha nem bons ventos nem …

quinta-feira, agosto 03, 2006

25 de Abril Sempre

Pilhado ao camisa negra, um texto do saudoso Manuel Maria Múrias, que fala sobre presos políticos.
O texto prima pela “actualidade”, uma vez que estando a censura à muito instituída, fruto do casamento perfeito entre o grande capital proprietário dos órgãos de informação e os jornalistas de esquerda que neles trabalham e como o afastamento por motivos políticos à muito usual no nosso país, perdeu agora completamente a vergonha, com o saneamento dos dois dirigentes sindicais da policia, não tarda (ou já começou) voltamos aos presos políticos, “estalinamente” disfarçados da capa de criminosos de delito comum.

Já não sei quem foi que disse:
- Quando ouço gritar: — Viva a Liberdade — volto-me logo a contar os presos...
Em Portugal, nestes últimos vinte meses tem sido rigorosamente assim: — temos passado a vida a contar os prisioneiros, por entre o estrondear dos vivas à liberdade...
No dia 26 de Abril de 1974, para reacender a luz da liberdade e da democracia escurecida pela longa noite do fascismo saíram da cadeia 150 pessoas — e entraram 2.000. Seis meses tornados, no 28 de Setembro, para assegurar melhor a liberdade e a democracia prenderam-se mais duas ou três centenas. Por volta do 11 de Março, o glorioso M.F.A., sempre no saudável intento de defender a liberdade e a democracia endemicamente periclitantes encarcerou outras tantas centenas de homens, até aí libérrimos. Um semestre passado, no 25 de Novembro, de novo para garantir a liberdade e a democracia agredidas violentamente pelas quadrilhas contra-revolucionárias, democraticidas e liberticidas que, até aí, as tinham defendido, detiveram-se cuidadosamente novos rores de gente. Fundadora das grandes penitenciárias e dos campos de concentração (os primeiros instituiram-nos os ingleses na guerra dos boers) a democracia clássica alimenta e vivifica com carinhos extremos uma já velha tradição carcereira...
Em Portugal, por junto e contado, o horroroso fascismo, em quase meio século de existência, nunca foi tão longe. O Marquês de Pombal revelou-se-nos muito mais modesto; miguelistas e liberais, em relação aos nossos dias, portaram-se com parcimónia; os velhos republicanos românticos, embora democratíssimos, não se podem comparar. A história de Portugal não regista em tempo algum tão grande fervor prisional; batemos agora todos os nossos antigos níveis de repressão policial. Nunca fomos tão livres — com tantos presos. O Pina Manique ao pé do ex-general Otelo é um anjinho com asas de tarlatana; o Teles Jordão ao lado do comandente Xavier é um néné de nanar.
Eu dormia a bom levar quando, pelas 5,30 horas da manhã de 28 de Setembro de 1974, os intelectuais do COPCON me foram buscar a minha casa em S. João do Estoril. Naquela triste e leda madrugada, empunhando uma lindíssimo mandado de captura e as respectivas espingardas-metralhadoras, um grupinho de militares comboiado pelo polícia de giro, fez-me levantar da cama e, de sopetão, meteu-me num carro paisano e conduziu-me para o então RAL 1. Os meus captores simpaticíssimos (um deles está agora em Custóias...) anunciaram a minha estarrecida mulher que a operação da qual participavam se desenvolvia à escala nacional e que naquela noite, por todo o país, iriam malhar com os ossos na cadeia muitos bispos e padres, muitos militares e civis, suspeitos, como eu, de pertencerem a uma associação de malfeitores.
Metido no carro particular, sabendo que vários civis (militantes do P.C. mascarados de militares) tinham andado pelas redondezas a prender presumíveis adversários políticos, passou-me pela cabeça que me iam dar um tiro. Rezei o Acto de Contrição, e aconcheguei-me tranquilo a passar o terço pelos dedos. O automóvel seguiu Marginal fora, caminho de Lisboa; foi várias vezes interceptado por eficientes barreirinhas populares e rapidamente chegou a Sacavém. O dia despontava divertidíssimo. No ex-RAL 1 enfiaram-me numa enfermaria superlotada; antes, porém, alguém bem avisado foi dizendo, ao meu passar, de forma acintosamente audível, que eu era para limpar... Percebi na altura que não morreria nem de medo — nem de parto. O limpador em potência (soube-o depois pelas fotos dos jornais) era o Major eleito Diniz de Almeida...
Do RAL 1, onde permaneci umas horas a dormitar, embalaram-me numa ramona para o Reduto Norte do Forte de Caxias onde, logo no átrio, fui soezmente insultado por um anãozinho disfarçado de oficial de marinha. Durante sete longos meses habitei a prisão sinistra. Pelo 11 de Março, para acomodar novos hóspedes, passaram-me para Peniche, a ver o mar. De Peniche, após poucas semanas enlouquecedoras, devolveram-me a Caxias, para um isolamento terapêutico. De Caxias, para atender à explosão demográfica da população prisional portuguesa, pespegaram comigo na Penitenciária onde vegetei porcamente de 25 de Maio a 3 de Dezembro de 1975. Neste dia, passado ao foro civil pelo qual ansiava, fui ouvido na Polícia Judiciária por um juiz formalíssimo, legalíssimo e educadíssimo e posto em liberdade pelas onze e meia da noite. Tinham passado 14 meses e cinco dias. Louvado seja Deus!
Enquanto estive preso perdi (concerteza por descuido meu...) amigos de trinta anos; achei muitos outros das melhores pessoas possíveis a encontrar: — pides, legionários, comunistas, marxistas-leninistas, socialistas, anarquistas, luaristas, monárquicos, republicanos, pobretanas, oficiais do exército e da armada — criminosos de delito comum. Diverti-me e sofri horrores. Joguei desabaladamente o bridge — a vingança dos estúpidos. Aprendi a cozinhar. Fui interrogado cerca de dez vezes. Deram-me encontrões. Apontaram-me pistolas. Uns garotelhos quaisquer ameaçaram-me com horrendas sevícias. Ri-me por dentro e por fora com tudo o que se passava: — se a liberdade e a democracia eram aquilo, eram exactamente o que eu imaginara em muitos anos de compassada meditação política.
Admirei gulosamente durante meses alguns raros espécimes de antropóides. Vi morrer homens por incúria, indiferença e covardia. Observei como pouco a pouco uma pessoa se degrada psiquicamente até parecer um bicho. Eu próprio, a certa altura, possesso de neurose prisional, me rebolei pelo chão a gritar enraivecido, tomado de desespero. Tive inefáveis momentos de paz e tranquilidade. Em escuras noites de insónia e terror, voltei-me todo para mim e encontrei-me com Deus, vislumbrando ao longe reservas imensas de Fé, Esperança e Caridade.
Fiz greves de fome. Encarei a morte nos olhos espavoridos de quem me julgou a morrer. Amei apaixonadamente a vida, a minha mulher e os meus filhos. Li pachorrentamente Marcel Proust, inconmensurável teia de intrigas, merdices e gulodices que a pederastia institucionalizada consagrou universalmente. Readmirei Proudhon, Bakunine, Kropotkine e Max Stirner. Respassei o olho por cima de Marx. Chorei impotente a destruição da Pátria. Desprezei. Revoltei-me. Envergonhei-me desta minha biológica condição de português rectangularizado. Em pesadelos torvos o cortejo dos mortos deixados assassinar em África e na Oceânia, angolanos e moçambicanos, presos comigo pelo único crime de quererem ser portugueses. Orgulhei-me deles. Os meus carcereiros deram-me tempo para reformular com pausa muitas ideias políticas.
Não perdi um dia. Mais — ganhei todos os que vivi. Não me acho derrotado: — vou continuar.
***
Diz-se para aí que só a verdade é revolucionária. A frase é bonita. Se não for só uma blague dos políticos, sempre me atreverei a dizê-la. Já agora estou velho para começar a mentir; suficientemente jovem ainda, porém, para distinguir uma revolução duma substituição — e dizê-lo.
No pensamento político português pouco especulado e comentado, a primeira missão do poder é fazer justiça. E fazer justiça é, no melhor pensamento político português, defender o fraco do forte, distribuir equitativamente a riqueza, recriando-a e aumentando-a, garantir as liberdades, não abusar do poder, nem da autoridade, julgar insensatamente. De Garcia de Resende ao Padre António Vieira, passando por João de Barros e por Bernardes, a teoria do poder político em Portugal resume-se em fazer justiça. Daí que se não possa fazer política — sem fazer justiça. O que se passa neste momento em Portugal, nesse transcendente plano, deve ser considerado como uma infâmia que nos emporcalha a todos, portugueses, livres e presos.
Não quero falar, por agora, dos perseguidos, dos exilados, dos desalojados, dos espoliados, dos desempregados, dos arruinados — de tantos milhões de portugueses que o deixaram de ser por simples decisão do poder político. Não. Quero limitar-me aos presos, aos meus camaradas de tantos meses, vítimas inocentes do ódio demo-comunista que nos sufoca ainda. Quero referir-me só a esses porque talvez sofrendo menos que a maioria acompanhei doloridamente o seu espantoso calvário. Não queria esquecer nenhum: — tenho-os todos na alma. Homens de quase oitenta anos com a genica e a coragem de jovenzitos de vinte; sempre impecáveis, sempre sorridentes, com a dignidade de quem não deve nem teme. Rapazelhos de dezasseis e dezassete anos a comportarem-se com a maturidade e a força de quem já sofreu muito. Lembro-os a todos: — milhares de lições de coragem.
Às vezes, durante este longo ano, esparramado no meu catre de Caxias ou na minha cela da Penitenciária entretido a contar percevejos (tive a subida honra de oferecer um ao Vice-Presidente da Cruz Vermelha Internacional que, amavelmente, me visitou pour rien...) — a minha situação parecia-me completamente irreal. Ainda estou para saber porque fui preso — e naqueles momentos, embora a curiosidade me não matasse, o sentir-me personagem de Kafka dava-me um certo gozo intelectual. Depois, mirando os meus companheiros (um pide, um arquitecto, um lubrificador de ascensores, um contínuo, um electricista, um tenente-coronel, dois estudantes, um banheiro, tantas e tantas centenas...) sentia agudamente o que sofriam. E revoltava-me. E perguntava. Como é possível?
Como é possível estarmos nós aqui — e o país a ruir lá fora? Como é possível, estando eu preso aqui com mais duas mil pessoas — haver um Ministro da Justiça com o desplante de declarar que, em Portugal, não há presos políticos? Como é possível?
***
Nos primeiros tempos do meu sequestro estive cuidadosamente separado dos pides. Depois, à medida que se reenchiam as prisões com novas vítimas de novas inventonas, foram-me ajuntando com os antigos funcionários da D.G.S. Em Caxias, em Peniche e na Penitenciária (eu fiz o tour quase completo das prisões portuguesas) convivi com a maioria — desde o director-geral até aos agentes de 3.ª, com poucos meses de fileiras e muitos meses de prisão. E convivi com os chamados informadores, colaboradores e com os utilizadores — milhares de homens.
Durante a longa noite dava-me pouco com o pessoal da António Maria Cardoso. Não calhava: conhecia dois ou três (dos quais aliás era e sou amigo) e não conhecia mais ninguém. Portuguezinho valente de certa telha anarquista — nunca fui grande apreciador de polícias; foram necessários catorze meses de prisão para valorizar no meu espírito a vantagem de haver profissionais do desgostoso ofício: — o contacto quase diário com os meus carcereiros e inquiridores, os mais reles amadores do género, licenciados em Direito com banca em Lisboa, uns sádicos, outros estúpidos, quase todos analfabetos, levaram-me às saudades de quantos cívicos fardados ou à paisana, públicos e secretos, povoam, para vergonha nossa, este mundo de Cristo. Quando, trocado por um recibo à porta da Penitenciária, me vi entregue nas mãos de um agente da Judiciária, — quase pulei de contente: caíra nas mãos da estrita lei na pessoa daquele senhor bem educado, vestido de cinzento, exactamente igual aos pides, que, por mais de um ano, tinham sido os meus companheiros de angústia, admiráveis de coragem, bom senso e determinação, antigos soldados d`África, a maior parte deles, camaradas de armas dos próprios carcereiros.
Embora seja amigo de muitos dos pides presos, se alguns cometeram crimes — não posso, porque não devo, ser solidário com eles. Exijo, todavia, o conhecimento provado das suas ilicitudes. Até lá, como todo os portugueses de boa fé, reservo-me o direito, não só de continuar a considerá-los como gente honrada, mas a duvidar também das acusações que lhes são imputadas. Sei o que aconteceu comigo: estive catorze meses sequestrado sem culpa formada. Os pides e os outros (informadores, colaboradores, e utilizadores) que se mantêm nessa absurda e vergonhosa situação vão ser julgados à luz duma lei celerada — só por serem pides, o que é, juridicamente, a maior infâmia da História do Direito que já consagrou bem muitas outras infâmias menores. Esta é da inspiração do dr. Álvaro Cunhal, licenciado em Direito, como nem podia deixar de ser — e infamou quem a publicou.
Os pides têm de ser julgados pelos crimes que acaso cometeram — como têm de ser julgados os responsáveis pela minha prisão injustificada, como têm de ser julgados os responsáveis do COPCON, culpados de tantas e tão tremendas arbitrariedades; como têm de ser julgados os comandos da P.M. que, em cárcere privado, têm dezenas de pessoas presas, que torturou, vexou e traumatizou psiquicamente para o resto da vida.
Não se trata de fazer política; trata-se de fazer Justiça — e, segundo andam pr`aí a dizer, nós vivemos num Estado de Direito, numa Democracia onde são respeitados os Direitos do Homem — como o não foram em quarenta e oito anos de ominosa ditadura que (provada, provadamente) nunca fez nada de parecido, no plano jurídico, com o que, em vinte meses, já conseguiram fazer algumas das mais responsáveis notabilidades da Revolução dos Cravos...
Afirma-se: a P.I.D.E. teve anos e anos centenas de pessoas encarceradas sem culpa formada! Exijo que se prove. Tenho esse direito — porque eu estive catorze meses e cinco dias encarcerado sem auto de culpa e alguns milhares de homens e mulheres continuam detidos sem saber porquê. Diz-se: — a P.I.D.E. torturava os presos políticos! Exijo que se prove, tenho esse direito — porque fui ameaçado e insultado, sofri o isolamento, vi morrer homens, vi outros endoidecer e sei dos que foram espancados, inutilizados e torturados pela gentalha do COPCON, da 5.ª Divisão, da Comissão de Extinção P.I.D.E.-D.G.S. e da P.M. Se a democracia não é um funil — eu tenho um direito de exigir justiça para os PIDES presos — e justiça para o major Otelo de Carvalho que ameaçou fuzilar-nos a todos no Campo Pequeno, açulando contra nós multidões assassinas; e para os vários Presidentes da Comissão de Extinção da P.I.D.E.-D.G.S. que, da velha António Maria Cardoso, se entretiveram, durante meses e meses, a prender quem lhes apetecia e à simples ordem ou pedido do P.C., e da LUAR, e das B.R. e de quantos bufos jornalísticos escrevinham protérvias nas colunas dos jornais.
Não, não se trata de fazer política. Trata-se de fazer Justiça — porque sem a fazer a Revolução perde-se e desonra-se, desonrando quantos nela participaram! Distribuir equitativamente a riqueza, dar de comer a quem tem fome, fazer progredir o país, garantir as liberdades — é fazer Justiça. Tudo isso, porém, esvazia-se da própria substância ética se continuarem as prisões cheias de inocentes, se se mantiver a juridicidade duma lei celerada que condena pessoas não pelas suas acções, mas pelas situações jurídicas em que se achavam antes da lei ter sido publicada. Tudo isso é desonrante sem se começar por julgar isentamente, sem se começar a acusar com provas.
Nunca descemos tão baixo no conceito internacional: dantes éramos odiados e, sob muitos aspectos, temidos; hoje somos desprezados e troçados. A honra de estar preso às ordens dos patifes que me prenderam e por ser considerado seu adversário — esvanecia-se e transformava-se em vergonha quando, por via da minha prisão, lia o que lá fora se escrevia sobre Portugal. Nem uma só vez me congratulei com o ressuscitar dos velhos epítetos com que os estrangeiros nos mimoseavam antes de 1926. Ver de novo conjugado o verbo Portugalizar — fez-me chorar de raiva e de opróbio; ver considerar o nosso exército l`armée des lâches, fez-me vibrar de indignação, sabendo que era mentira, conhecendo tantos e tantos heróis... Tive tempo para pensar: nem agora me felicito por estar cá fora e ver lá dentro a maioria dos responsáveis pela minha prisão... Saí da cadeia — sem ponta de ódio — graças a Deus! Exijo, porém justiça — e a liberdade para quem está preso inocente.
Julguem-se os pides todos. Deixem-nos defenderem-se. esclareçam o povo. Enquanto em relação aos presos se não fizer justiça — não será possível fazer política, até porque, sem confiança, a política se transforma num jogo de ódios, sem nexo, destruidor e aniquilante. Porque se espera? De que se tem medo? A quem pesa a consciência? Quem receia falar dos PIDES?
O Governo do Sr. Pinheiro de Azevedo prometeu solenemente resolver o problema dos presos políticos em Portugal. O governo do Sr. Pinheiro de Azevedo desonra-se se não cumprir a sua promessa — e a promessa começará a cumprir-se quando for derrogada a lei celerada que, sem julgamento, condena funcionários públicos pelo simples facto de serem funcionários públicos. Então poderá começar a governar o Sr. Pinheiro de Azevedo. Até lá o VI Governo é um decalque do V — apenas com um Primeiro Ministro menos esbracejante e menos estúpido!

MANUEL MARIA MÚRIAS
(In Resistência, págs. 3/4/5/6/7,15.12.1975)

Droga, loucura, morte


A nossa polícia deitou a mão a mais um traficante de droga. O local de venda era nos festivais e raves onde já era uma referência e onde o consumo também o é.
Grande parte do que produzia e cultivava, era aprendido através de livros sobretudo oriundos dos “países muito baixos”. A Holanda tristemente celebre pelos seus avanços “democráticos”, serve também,e até patrocina o crescimento da podridão noutros países.
O criminoso cuja identidade não foi revelada, era praticante de surf, modalidade que infelizmente nos últimos anos esta relacionada com o consumo de drogas.
Perigoso polígono, este, droga, surf, festivais, raves.

LEBANON UNDER ATTACK


Mais uma pagina que nos fala do país dos plátanos e dos crimes de guerra perpetrados pelo imperialismo sionista.

quarta-feira, agosto 02, 2006

CORRUPÇÃO?

A dúvida esta instalada. Negociatas envolvendo altos dignitários do sistema são denunciadas na blogoesfera coimbrã.
+ CORREIO DA TCN
CERTOMA E VADECA "SEMPRE " RIVAIS ...
As melhores instituições legais, as estruturas de um Estado, nada podem se não forem apoiadas, reforçadas pela existência de uma moral, de um estilo de vida, de uma disciplina de sociedade. A abundância de leis, na partidocracia decadente, demonstra que só a coerção consegue manter esse edifício podre.
Nunca se poderá concluir definitivamente a propósito do homem, pelo optimismo ou pelo pessimismo. Mas é possível influenciar a sua conduta quer pela moral do comportamento quer por leis restritivas, correctivas ou repressivas. Nenhum caso é desesperado e em menos de uma geração é possível transformar os nossos jovens associais em cidadãos activos e os progressistas cansados em combatentes.
O homem deve ser controlado nomeadamente através de regras morais. Exemplos vivos de virtude e de carácter devem ser-lhe propostos. Não podemos ser rigorosos para a juventude por ela ser cobarde, se a sociedade derivada da partidocracia lhe dá o exemplo da inércia, da facilidade, das reivindicações e da irresponsabilidade.
Os chefes revolucionários deverão, pois — desde o início — apresentar um estilo de vida novo, de um comportamento inteiramente diferente do dos fantoches que manipulam os nossos regimes decadentes.

A “pacificadora”


A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, disse esta madrugada que acredita que haverá um cessar-fogo no Líbano «em questão de dias e não semanas».
Também eu acredito, com o que já foi destruído é uma questão de dias destruir o que resta.

Miranda do Corvo Empresa em risco de fechar

Mais uma empresa do Distrito com grandes dificuldades económicas está em risco de fechar.
A têxtil Top Corvo, localizada em Miranda do Corvo, vai deixar no desemprego 40 trabalhadores.
No entanto trabalho não falta na empresa e não fora a usura do costume, os postos de trabalho e a produção poderiam ser salvos.

terça-feira, agosto 01, 2006

Blogs encerrados por motivos políticos

A obra de poetisa tibetana está censurada na China.

Continua o massacre

Beirute - A ofensiva israelita no Líbano já causou a morte a mais de 800 pessoas e provocou cerca de 3.200 feridos, divulgou esta terça-feira a Comissão de Socorros do Governo libanês, citada pela agência France Press (AFP).
«Ao vigésimo primeiro dia da ofensiva israelita, o ministério da Saúde registou 828 mortos e mais de 3.200 feridos», declarou à AFP um porta-voz da comissão.
O número deverá no entanto subir, uma vez que o «balanço não tem em conta as pessoas que ainda continuam sob os escombros», dizendo respeito apenas a «corpos identificados», acrescentou a fonte.
As autoridades registaram ainda cerca 900 mil pessoas deslocadas, tendo abandonado o país, desde o início do conflito, a 12 de Julho, cerca de 220 mil.

REUMATOLOGIA - Utentes manifestam-se frente ao hospital de Seia

Vamos continuar a falar de saúde. Pois este governo esta a dar cabo dela.
A visão economicista da administração xuxialista em relação à saúde, está a causar mal estar por todo o país.
A ditadura imposta pelo Eng. Sócrates não respeita os mais necessitados, e os doentes.
O socialismo sempre esteve guardado na gaveta, só é mostrado em altura de eleições e rapidamente guardado não vá o povo lembra-se dele.

“Pensávamos que o Estado era uma pessoa de bem”

O hospital da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada abre dia 12, totalmente requalificado. Porém, a denúncia de um protocolo entre o Ministério da Saúde e ARSC com a instituição pode levar ao encerramento logo a seguir. Provedor e director clínico estão indignados.
Depois de encerrar vários Sap´s. o responsável pela saúde em Coimbra mete os pés pelas mãos no que toca ao hospital da Mealhada.
O governo central se tivesse ainda algum pingo de vergonha devia demitir imediatamente este Sr. que tem conduzido a saúde em Coimbra, com um total desrespeito pelas pessoas instituições e acordos.
Enquanto os medíocres estiverem à frente dos desígnios da nação, nem com os milagres do Sr. Silva lá vamos.