domingo, novembro 30, 2008

Campo pequeno o Goulag do PCP


Atraídos pela bandeira vermelha e a exemplo de outras investidas useiras deste espaço, o partido das amplas liberdades reuniu-se, na Praça, sem a bravura dos homens da festa mas certamente coma presença das chocas.
A atracção dos comunistas por este espaço vem de longe, quem não se recorda dos tempos do PREC, quando ajudados por um terrorista bombista, saído directamente das fileiras do MFA, pretendiam fazer um depuração, daquelas tipo soviético responsável por mais de cem milhões de mortos.
Segundo as informações os comunistas tornaram inimigo principal o berloquistas. Louça já veio dizer que não comentava uma vez que pretendia unir a esquerda. Estranhei esta posição vinda do berloque, uma vez que a sua tradição é unir por trás.
A grande novidade do Congresso comunista é que vão alinhar com um dos Zés que não faz falta e começar a contribuir para aumentar os índices do desemprego.
Esta esquerda já não era certa, mas com os fumos tóxicos e as pegas de empurrão está a perder completamente o norte.

I ENCONTRO DE BLOGUES NACIONALISTAS

Um grande abraço para todos os Soldados Políticos presentes no encontro.
Fiquei com a firme vontade de fazer mais e melhor
.




O texto desta reimpressão não foi alterado. Era, obviamente, tentador actualizar aqui e ali, mas após reflexão tornou-se óbvio que essa actualização só poderia afectar detalhes: a inflação pode estar mais alta ou mais baixa; o desemprego em crescimento ou regressão; os partidos do governo podem mudar. Mas nenhum destes detalhes altera de forma significativa a mensagem essencial d'O Soldado Político: o que é preciso acima de tudo é uma mudança fundamental na atitude perante a luta, perante a vida, perante o destino; não pode haver, e não haverá, nenhuma mudança séria na direcção tomada pelos países da Europa até que o Homem Novo, como um gigante no horizonte, capaz de moldar e inspirar uma Nova Ordem Social, se erga e a construa, não de acordo com as alíneas e subalíneas de algum manifesto político abstracto, mas de acordo com os princípios objectivamente verdadeiros de um credo no qual acredita e que é a base da sua acção, e extraindo a sua vida da Lei Eterna de Deus. Sem esta crença central de que a nossa Causa é absoluta, imutável, intemporal, corremos o risco muito real da traição: traição pelos oportunistas de Partido; traição pelos que se obstinam com a “imagem nos media”; traição pelos fascinados pela ilusão e falsidade da democracia liberal.

O Homem Novo, portanto, não é apenas um obstáculo à traição, mas, de facto, a única alternativa a uma traição certa. O Homem Novo é o mensageiro de uma Nova Ordem Social, mas o seu aparecimento neste momento crucial da nossa História, não é, de maneira alguma, uma conclusão inevitável. Muitos pensam, erradamente, que podem aderir publicamente aos nossos valores, e no entanto levar uma vida privada de degeneração; não me refiro à nossa tendência para pecar, mas antes à recusa da admissão da existência do Pecado nas nossas vidas e à tentativa de o conquistar através de uma luta penosa e permanente. Sem esta consciência do pecado, e com a contradição que existe frequentemente entre as nossas crenças públicas e as nossas acções privadas, entramos no caminho da hipocrisia que leva necessariamente à estrada da Perfídia e Traição. O Homem Novo é, portanto, necessariamente um homem moral, pois só assim poderá possuir a profunda paz interior e a confiança que lhe permitem combater o mundo, os seus poderes e as suas dominações, sem medo da Morte.

Alguns observaram que O Soldado Político parece exigir a criação de Santos Guerreiros. E assim é. Qual é o problema? Ninguém duvida por um momento que esta exigência requer um tremendo esforço e dedicação, mas é um objectivo totalmente desejável, pois um Santo persegue Fins que são Bons e Verdadeiros, e usa Meios que são Puros e Veneráveis. Que tipo de militante político não procura o Bom e o Verdadeiro, o Puro e o Venerável? Alguns comentam que “a política é demasiado suja” para que isto seja possível. É certo que no mundo moderno a vida política se tornou vil até um ponto horrível, não obstante, a verdade é que se não apontarmos ao Bom e Verdadeiro, ao Puro e Venerável, acabaremos quase inevitavelmente por nos afundarmos na fossa de lixo político que sufoca o nosso legado Europeu. Quem pode ouvir, ou seguir em fé, políticos que mentem, enganam ou viram casacas; políticos que enganam as suas mulheres, namoradas e camaradas; políticos cujos Fins variam conforme a sua ambição, oportunismo e ganância? O Homem Novo tem, portanto, de se destacar como um farol flamejante na escuridão infinita; pelo que diz; pelo que faz; pela forma como age.

Em nenhuma outra situação é a necessidade de clareza de Pensamento e Acção maior do que na forma como expressamos as nossas crenças. A primeira edição d'O Soldado Político foi publicada sob os auspícios da Frente Nacional, grupo que este autor abandonou há anos, e que para todos os efeitos práticos desapareceu da paisagem política do país. Deo gratias. Desapareceu porque confundia a Ideia com o Veículo. A Ideia é espiritual, algo divino, enquanto que o Veículo é construído, crescendo ou diminuindo na sua capacidade de expressar e realizar a Ideia. A Ideia permanece pura, mesmo quando o Veículo se tornou corrupto, apodrecido. A Verdade é sempre Verdade, mesmo num mundo de mentirosos. O Veículo existe apenas para servir a Ideia; quando deixa de o fazer, tem de ser abandonado a bem da Ideia.

Finalmente, refiramo-nos ao facto de que o mundo mudou dramaticamente nos últimos dez anos. A velha União Soviética está aparentemente morta; a Eutanásia, o desejo de matar os velhos por lei, aproxima-se da vitória em vários parlamentos nacionais europeus; a SIDA faz tombar pervertidos por todo o mundo, a vingança de uma Ordem Moral ridicularizada e ignorada durante demasiado tempo; o movimento New Age tenta preencher um vácuo espiritual mundial com uma filosofia de vida da treta que não é mais do que Bruxaria e Satanismo travestidos como um novo e atractivo Modo de Vida. Sim, o mundo mudou, e continuará a mudar para pior. Cada dia se torna mais inaceitável, mais insuportável.

É precisamente este processo de desintegração e decadência que faz com que o Homem Novo, o Soldado Político, seja não menos, mas mais urgente, mais necessário do que alguma vez foi. A Verdade e os Valores Correctos não estão apenas a desaparecer de vista, mas começam a tornar-se incompreensíveis para um número cada vez maior de pessoas: consequência inevitável de um mundo mergulhado no veneno do Liberalismo de todos os tipos. Se o Soldado Político não se erguer e proclamar a Verdade, não apontar os Valores Correctos, quem o fará? Que futuro para as nossas famílias, para as nossas nações, para a nossa cultura?

Confrontado por todos os lados com injustiça e exploração o homem comum rezinga: “O que posso eu fazer?”. A resposta é assustadoramente simples: LUTAR, LUTAR e LUTAR OUTRA VEZ! Acaba com a baixeza e a cobardia que caracteriza a nossa época. Desfralda os estandartes da Verdade, Heroísmo e Sacrifício. Tornem-se os Guerreiros e Santos que outrora tornaram esta terra digna de amor e respeito. Vive a tua vida para que outros possam viver, e vive grandiosamente. Lança a Guerra Santa que limpa a alma, purifica a mente e expulsa para sempre os traidores e covardes do nosso seio! Luta com coragem, determinação granítica e um coração alegre até à Vitória Final!

Derek Holland, O Soldado Político

Odete Super Star


Num estilo característico Odete Santos foi estrela No Congresso do partido das amplas liberdades.
No habitual estilo teatral, culpa de quem um dia se lembrou de a autorizar a pisar um palco, facto que constituiu uma ofensa a todos os artistas mesmo o mais modestos, a militante comunista, profetizou o fim do capitalismo e o dia em que iria cantar a internacional. Por mim a musica que tanto gosta pode canta-la todos os dias de preferência longe dos meus ouvidos, talvez naquele ultimo paraíso comunista da China.
Pode assim dar azo ao seu ódio visceral, quanto de repetir uma Tianamen ou ver in loco a aplicação da ditadura sobre o proletariado.
Claro que esta performance, embora de excelente qualidade, não conseguiu os níveis da que produziu na final do Concurso “Os maiores portugueses” nesse dia Odete este ao mais alto nível.
Cada dia que passa, fico mais maravilhado com estas pérolas que Abril produziu.

sábado, novembro 29, 2008

Maioria dos trabalhadores da Real Cerâmica suspende contratos



A maioria dos cerca de 80 trabalhadores da fábrica Real Cerâmica, de Coimbra, vai suspender os contratos de trabalho na próxima semana, devido a atrasos no pagamento de salários.

A Lusa apurou que 74 dos cerca de 80 operários suspendem os contratos terça-feira. Os trabalhadores não podiam aguentar mais, porque não havia o compromisso, garantias de pagamento dos salários de Outubro, de Novembro e subsídio de Natal.

Instalada em Antanhol, Coimbra, a fábrica encontra-se com a laboração parada por falta de encomendas, embora, a administração da empresa tenha admitido a possibilidade de "novas encomendas em Janeiro ou Fevereiro".

Criada há 31 anos, a fábrica produz cerâmica decorativa e cerâmica de século, exportando mais de 95 por cento dos produtos.

A Lusa tentou ouvir, sem sucesso, a administração da empresa.

Há cerca de duas semanas, o administrador da Real Cerâmica, admitiu "dificuldades financeiras" e garantiu estar a tentar encontrar uma solução junto do IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento.

"Em 31 anos de vida, a empresa nunca deixou de cumprir os seus deveres", sublinhara o empresário.

Em tempos de crise tem sido manifesta a falta de apoio estatal às pequenas e medias empresas.
A ajuda vai para o grande capital sobretudo o especulativo e usurário.

sexta-feira, novembro 28, 2008

Arganil - Vaga de assaltos a igrejas deixa rasto de prejuízos em Vila Cova


Duas capelas e a Igreja Matriz da freguesia de Vila Cova, concelho de Arganil, foram assaltadas na mesma noite. Os larápios, ao que tudo indica, procurariam dinheiro e outros valores, como objectos de ouro, mas acabaram por partir quase de mãos vazias, deixando para trás várias portas arrombadas e outros prejuízos.

quinta-feira, novembro 27, 2008

Pela sua rica saúde


As verbas pagas pelo INEM aos bombeiros e aos hospitais-empresa em 2007 ultrapassaram os 11 milhões, de acordo com as contas ontem divulgadas em Diário da República pelo Instituto Nacional de Emergência Médica. No caso dos Bombeiros, é a corporação de Voluntários da Figueira da Foz a responsável pelo maior número de transportes de casos de emergência, tendo arrecadado mais de 158 mil euros no ano passado.
Atendendo a que estamos a falar de uma cidade relativamente pequena.
Atendendo a que muitas terras que se servem do hospital possuem corpos de bombeiros.
Seríamos levados a pensar que os utentes daquele hospital recorrem muito aos serviços de urgência ou até mesmo que a sua saúde não é das melhores.
Eu particularmente faço uma análise diferente. Faltam de facto algumas valências no hospital que o brigam a transferência para Coimbra, sobretudo a maior a mais importante que o governo por razões economicistas retirou aos figueirenses. Estamos a falar do Bloco de Partos. Afinal o ministério neste caso como em muitos outros deu um tiro no pé, porque provavelmente nada poupou e com uma agravante piorou a saúde. Hoje pagamos a factura de ter mais nascimentos na estrada e mais despesas para quem gosta e precisa de visitar um familiar internado.
Nas próximas eleições tenha cuidado em quem vota. Está provado que os partidos de sistema prejudicam gravemente a saúde.

quarta-feira, novembro 26, 2008

Quem com ferros mata……


O BE acusa Sá Fernandes de não ter cumprido o programa eleitoral do partido. Sá Fernandes diz que tem cumprido na íntegra. Quem estará a mentir?
Também gostei do que disse o porta-voz do PS, realmente, Sá Fernandes é vitima de delito de opinião. Gostaríamos de ter ouvido a mesma voz erguer-se, quando Sá Fernandes mandou retirar o cartaz do PNR.

Mudar de rumo


A solução para o Banco Privado Português (BPP), de João Rendeiro, poderá ontem ter sido encontrada. O Banco de Portugal (BdP) deverá assumir provisoriamente o controlo da gestão da instituição, num modelo em que também alguns bancos privados deverão participar da solução, apurou o Diário Económico. A ajuda destes últimos deverá vir não através da entrada no capital mas da cedência de liquidez.
Nunca o grande capital viveu tempos tão felizes e promissores, se a vida lhes corre bem os lucros crescem de maneira vergonhosa como podemos contactar nos últimos anos, se o negócio vai mal, o sistema com o dinheiro de todos nós une-se para os salvar.
O BPP é um banco especial, dedica-se a negócios com grandes somas de dinheiro. Se um de nós entrar neste banco com a um quantia de 50 000 ou mesmo 100000 para aplicar, provavelmente volta pelo mesmo caminho pois a quantia é insuficiente para ser cliente. O capital depositado neste banco não é produtivo, são valores que os grandes capitalistas retiram dos seus lucros e que entregam ao banco para os aumentar. Queremos dizer com isto que caso o banco fosse à falência, nenhuma fabrica iria à falência, nenhuma empresa teria problemas, nem nenhum trabalhador teria o seu emprego em risco. O único mal que dai deviria seria menos dinheiro no bolso daqueles que já muito têm.
Para continuar o nosso raciocínio lembrem-se que o governo garantiu que os nossos depósitos nos bancos estariam à partida garantidos, mas não o ofereceu nenhuma garantia no que toca a pequenos e médios investimentos que muitos portugueses fizerem, muitas vezes seduzidos pelo agressivo marketing bancário. No entanto para salvar os grandes investidores, toda a máquina do BP não parou até encontrar uma solução.
É bom que os portugueses vão vendo e se vão apercebendo, de todas as manobras de protecção que o sistema dá ao grande capital. Quando chegar as eleições vão tentar comprar o voto com promessas de justiça social, quando estiveram sentados na cadeira do poder, vão sofrer de uma súbita amnésia que só terá cura no próximo processo eleitoral.
Não acha que já é tempo de mudar de rumo.

1º de Dezembro de 2008

terça-feira, novembro 25, 2008

Quando o crime compensa


Absolvições e penas aliviadas no “gangue do multibanco'.
Eu torço para que tenhamos um dia em Portugal governos com fibra e coragem suficientes para enfrentar escândalos como este. Infelizmente, parte da intelectualidade e do pensamento politicamente correcto degeneraram para um radicalismo tão irracional quanto perigoso, ao pensar mais no criminoso que na vitima. Mas talvez eu esteja sendo injusto quando uso "irracional". A loucura pode ter raízes bastante racionais, especialmente quando atende a determinados propósitos.
Observo, com angústia, a diminuição gradual e crescente dos valores morais e éticos. Os escândalos são tão frequentes e a impunidade, também e que tudo se tornou normal, previsível. A população perdeu sua capacidade de indignação e as pessoas já não se chocam com os absurdos que vemos diariamente. Esse lapso de consciência e de cidadania é extremamente preocupante, na medida em que não podemos tolerar que o Portugal seja terreno fértil para oportunistas sem valores e sem carácter.
O crime tem maior capacidade de organização do que o Estado. Há dois aspectos a considerar: a inexistência de um sistema de segurança pública eficiente e as falhas do sistema judicial. Os crimes são cometidos à luz do dia, nas ruas, nos semáforos, e os delinquentes andam por aí, tranquilamente, impunes. O sistema de segurança pública é deficiente e a população vive permanentemente assustada. As forças de segurança não são remunerados dignamente e à altura e muitas vezes vêm o seu trabalho criticado ou desvalorizado, o que favorece a indolência e corrupção, além de suas condições de trabalho serem obsoletas e inadequadas.

O Contrato Local de Segurança


Para um político do sistema prometer é fácil, cumprir é que não consta do seu dicionário. A criminalidade que policia e demais autoridades dizem ou fingem não ver voltou às ruas da baixa. Mas agora sentem –se e pasmem a escassos cinquenta metros está sempre um policia ou dois a guardar o Banco de Portugal.

Pudesse eu morrer na Primavera como as flores de cerejeira puras e brilhantes


Em 25 de Novembro de 1970, Yukio Mishima, acompanhado de 4 membros do Tatenokai, renderam o comandante do quartel general das Forças de Auto-Defesa japonesas em Tóquio. Ele realizou um discurso patriótico na tentativa de persuadir os soldados do quartel a restituirem ao Imperador os seus poderes. Notando a indiferença dos soldados, Yukio Mishima cometeu seppuku, sendo assistido por Hiroyasu Koga, uma vez que Masakatsu Morita, seu suposto amante, teria falhado no momento final.

Alarga-se frente de combate à co-incineração


Irá ser solicitada audiência ao Ex.mo Senhor Presidente da República

A nova petição que hoje deu entrada no Tribunal, comporta argumentos de peso que nunca tinham sido apresentados nas diversas acções que foram instauradas contra a co-incineração de RIP´s, estando presentemente em curso 8 acções, sendo 4 relativas a Souselas e 4 ao Outão .

A luta continua e o cerco a Sócrates e à sua obsessão pela co-incineração de resíduos perigosos está a apertar-se .
Alguém vai ter que responder pelos graves danos que estão a ser causados na saude pública e no meio ambiente .

Se necessário for levaremos este assunto até às instâncias europeias, nomeadamente até ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem .


Alarga-se a frente de combate contra a co-incineração de resíduos industriais perigosos (RIP´s) na Serra da Arrábida com a intervenção do Movimento de Cidadãos pela Arrábida e Estuário do Sado na 3ª acção cautelar que está em curso no Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada ( TAF de Almada ) .
O Movimento de Cidadãos pela Arrábida e Estuário do Sado é uma associação sem fins lucrativos constituída por escritura em 30.01.2008, mas que vem lutando desde há mais de 10 anos contra a co-incineração de resíduos industriais perigosos na Serra da Arrábida em particular e no País em geral .
Na qualidade de advogado do supra-referido Movimento de Cidadãos acabei de remeter por e-mail ao TAF de Almada a petição correspondente à sua intervenção naquela acção cautelar que se encontra já numa fase adiantada e em que se apresentam novos argumentos com vista à suspensão das operações de co-incineração de resíduos perigosos no Outão, com particular relevo para o efeito que é produzido de forma mais intensa nas crianças pelos Poluentes Orgânicos Persistentes ( POP´s) por força do factor « crescimento das células » que as torna mais vulneráveis aos efeitos nefastos das dioxinas e dos furanos .

É dado particular realce aos efeitos produzidos pelas « nanopartículas » ao nível da infertilidade e às questões tratadas pelo epidemiologista e Provedor do Ambiente de Coimbra , Dr. Massano Cardoso nomeadamente a dos critérios economicistas dos valores limites estabelecidos para as emissões poluentes e do auto-controlo das cimenteiras .
Ainda na semana que agora finda tive oportunidade de realçar nas alegações que proferi no Tribunal da Figueira da Foz no julgamento de uma acção em que sou advogado do maior sucateiro daquela cidade também contra o Ministério do Ambiente que a Inspecção Geral do Ambiente actua severamente contra pequenos e médios empresários como o meu cliente e dá rédea solta às cimenteiras , não se conhecendo a existência de um único processo de contra ordenação instaurado contra qualquer cimenteira .
A própria lei favorece as cimenteiras ( art. 18º nr. 1 do Dec. Lei 78/2004 ) ao consagrar que « O autocontrolo das emissões sujeitas a VLE ( valores limites de emissão ) é obrigatório e da responsabilidade do operador », o que significa que as cimenteiras são juízes em causa própria .
Isso é destacado também na petição hoje apresentada pelo Movimento de Cidadãos pela Arrábida e Estuário do Sado que é presidido por Pedro Nunes , empresário da indústria hoteleira de Setúbal, figura muito conhecida no meio local, cujos contactos são 91 8661411 e 96 3708815 .
Esta informação foi dada inicialmente apenas à Agência Lusa ontem domingo à tarde. Como não foi até ao momento emitida qualquer notícia pela Lusa , procedemos ao seu envio para todos os órgãos de comunicação social .
A cópia da petição que hoje deu entrada no Tribunal foi também enviada hoje àquela Agência podendo ser remetida por e-mail a qualquer outro órgão de comunicação social que mostre interesse em recebê-la , bastando para tanto que nos solicite o respectivo envio .

A nova petição comporta argumentos de peso que nunca tinham sido apresentados nas diversas acções que foram instauradas contra a co-incineração de RIP´s, estando presentemente em curso 8 acções, sendo 4 relativas a Souselas e 4 ao Outão .
A luta continua e o cerco a Sócrates e à sua obsessão pela co-incineração de resíduos perigosos está a apertar-se .
Alguém vai ter que responder pelos graves danos que estão a ser causados na saude pública e no meio ambiente .
Se necessário for levaremos este assunto até às instâncias europeias, nomeadamente até ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem .
É não só a nossa saúde, mas a dos nossos filhos e netos e demais gerações que está em causa . Só pararemos quando nos for reconhecida judicialmente a razão ou quando por mudança de Governo for abandonada a co-incineração de resíduos perigosos que é condenada pelos 118 Países que com Portugal assinaram a Convenção de Estocolmo no tempo em que o actual Primeiro Ministro era Ministro do Ambiente .
Em breve irá ser solicitada audiência ao Ex.mo Senhor Presidente da República para tratamento deste assunto .

Castanheira Barros

segunda-feira, novembro 24, 2008

I ENCONTRO DE BLOGUES NACIONALISTAS


A poucos dias do encontro impõe-se que os retardatários façam a sua inscrição.
Na próxima quinta feira, tenho necessidade de entregar os números finais no restaurante.

domingo, novembro 23, 2008

MENSAGEM. À BEIRA-MÁGOA





Aí está o Cd deste Natal do nosso queridíssimo amigo José Campos e Sousa. Comprá-lo é um dever.
Encomendas para: largodocarmo@gmail.com (preço 17 euros)

Esperar sentado



Em entrevista ao jornal “Correio da Manhã”, Américo Henriques, o professor que durante 30 anos denunciou Carlos Silvino, está de saída da Casa Pia. O mestre continua a acreditar nas vítimas de abusos sexuais e, por isso, espera que o ex-motorista não seja o único a ser condenado.
Nós também gostaríamos de ver feita justiça, mas com estamos a lidar com poderosos, com um lobby poderoso, vamos esperar sentados.

Eatágio Nacional de Karate Shotokan de Mira

A Corrupção é Proporcional à “Democracia”


Os homens são atormentados pelo pecado original dos seus instintos anti-sociais, que permanecem mais ou menos uniformes através dos tempos. A tendência para a corrupção está implantada na natureza humana desde o princípio. Alguns homens têm força suficiente para resistir a essa tendência, outros não a têm. Tem havido corrupção sob todo o sistema de governo. A corrupção sob o sistema democrático não é pior, nos casos individuais, do que a corrupção sob a autocracia. Há meramente mais, pela simples razão de que onde o governo é popular, mais gente tem oportunidade para agir corruptamente à custa do Estado do que nos países onde o governo é autocrático. Nos estados democráticos há muito mais pretendentes, que só podem ser satisfeitos com uma quantidade muito maior de espólio que seria necessário para satisfazer os poucos aristocratas. A experiência demonstrou que o governo democrático é geralmente muito mais dispendioso do que o governo de poucos.

Aldous Huxley, in 'Sobre a Democracia e Outros Estudos'

Esta posição politica ganha mais força quando se trata de Portugal, não existe autarquia nem governo, que não tenham já caído nas malhas da justiça. Do partido mais à direita ao partido mais à esquerda todos eles já viram algum ou alguns militantes engrossarem as fileiras do crime de colarinho branco.
A promiscuidade, partidos empresas, clubes empresas e todo o bando junto, enchem diariamente as páginas dos jornais pelas piores razões.
Anda o país embalado na telenovela BPN, porque um grande caso faz sombra sobre os mais pequenos e nós aqui por Coimbra, com uma cintura industrial de arguidos. Na capital de distrito Socialistas e social-democratas andam á muito a contas com a justiça, a Figueira da Foz também deu o seu contributo. Na Lousã foi uma alta figura do CDS a julgamento e agora o Presidente da Câmara PS é acusado de favorecimento. Em Góis temos uma fraude com subsídios. Mas mesmo nas mais pequenas obras, nos mais pequenos concursos a sombra da dúvida paira. Ora vão lá perguntar aos habitantes do Bairro do Ingote, porque é que nas obras de remodelação dos apartamentos, alguns são mais iguais que outros.

Em cada esquina um corrupto
Em cada rosto igualdade
Grândola Vila morena
Terra da fraternidade

sábado, novembro 22, 2008

No Name Boys - Possíveis ligações a grupos anarcas de extrema-esquerda


Os sete agentes (Guimarães) foram agredidos com uma violência tão extrema como inexplicável. "Atacaram-nos com tochas. O motorista foi arrastado, espancado e espezinhado. Só não foi mais grave porque havia populares que ajudaram a polícia". Este ataque, ocorrido no início deste mês, não faz parte do processo mas apressou as detenções e ilustra bem o nível de violência a que a ala mais radical dos No Name Boys chegou. "Muitas vezes, durante as escutas, ficávamos chocados com o nível de violência das conversas", reconhece um dos investigadores do processo. "Assumiam-se contra a autoridade do Estado, odeiam profundamente a polícia e sentiam-se totalmente impunes. Achavam que nunca nada lhes ia acontecer". Aconteceu: esta semana a PSP deteve 32 suspeitos de envolvimento em várias situações de violência, fogo posto e tráfico de droga. Nem todos são da claque e foram detidos por posse de droga. Sete ficaram em prisão preventiva, mas dois ainda podem regressar a casa com pulseira electrónica. Outros dois ficaram proibidos de frequentar recintos desportivos. A dureza das medidas aplicadas pelo Tribunal de Instrução Criminal (TIC) explica-se com os vários episódios investigados pela PSP e pela unidade de combate ao crime violento do DIAP de Lisboa. (...) O ódio à polícia é ideológico. Ao contrário de outras claques, não existe qualquer comunicação ou coordenação com as forças de segurança na preparação dos jogos. Estão infiltrados no grupo pessoas ligadas a movimentos anarcolibertários, antifascistas e extremistas radicais de esquerda. Nas escutas e em pesquisas nos blogues dos elementos mais activos dos NN foi possível encontrar apelos aos "politicamente reprimidos" e "perseguidos" dos bairros problemáticos suburbanos para que se insurjam contra as autoridades. Ainda assim o grupo diz-se apolítico e é ferozmente antipublicidade: não há blogues oficiais dos No Name, nem entrevistas a jornais ou televisões. Os poucos que apareceram à porta do TIC esconderam a cara atrás de lenços e cachecóis. O anonimato é lei.

FONTE

A nova lei do financiamento dos partidos

Os partidos sem representação parlamentar realizaram hoje, Sábado, mais uma reunião a propósito da nova lei do financiamento dos partidos políticos, no seguimento das várias que tiveram lugar nos últimos meses. Na sede do MPT, PNR, PH, POUS, MRPP e ND, concluíram que a nova proposta, acordada entre PS e PSD, "nada de substancial vem alterar à lei anterior", mantendo as suas enormes injustiças e modo de aplicação. Foram relatados alguns exemplos inacreditáveis, como o caso em que um partido foi multado em milhares de euros por ter apresentado em Janeiro uma factura de telefone relativa a Dezembro, no valor de alguns euros, e que dizia respeito a ambos os períodos. A multa aplicada pelo Tribunal Constitucional excedia o próprio orçamento anual do partido, composto unicamente de quotas e donativos de militantes e simpatizantes. São situações como estas que os partidos sem representação parlamentar, e sem subvenção estatal (ao contrário do que, erradamente, algumas manchetes sugeriam), pretendem ver resolvidas e que a proposta de lei, acordada entre Alberto Martins (PS) e Paulo Rangel (PSD), não vem alterar. Recorde-se que aquele grupo de partidos já tinha apresentado uma proposta de lei que foi ignorada pelos partidos da maioria. Também já tinham reunido com o Procurador Geral da República, Pinto Monteiro, que se mostrou solidário e sensibilizado para o problema. Agora, esperam-se novas tomadas de posição, com o objectivo de tentar corrigir uma situação que todos foram unânimes em considerar como "profundamente injusta" e que tem o objectivo de asfixiar e exterminar os partidos sem representação parlamentar.

A Ofensiva Maçónica


Decorreu nos dias 14 e 15 de Novembro de 2008, em Seia, organizadas pela Câmara Municipal deste concelho, as XI Jornadas Históricas, sob o tema “Maçonaria, Sociedade e Política”. Estas serviram como uma nova frente de batalha de uma vasta e importante ofensiva da Maçonaria que está em curso em território Luso.
Simultaneamente, estas jornadas revelaram-se como a ponta do icebergue, visível e alcançável, deste secretíssimo e controverso “mundo” que é a Maçonaria (Regular ou Irregular). De facto, começam agora a tornar-se visíveis alguns dos pilares em que assenta esta ofensiva maçónica a larga escala.
Por um lado, temos a Criação da Fundação do Grande Oriente Lusitano, Fundação esta que vai servir como que a representante formal e legal do Grande Oriente Lusitano (GOL) perante o Estado e a Sociedade portuguesa. É curioso assistir-se ao processo de reconhecimento (obrigatório) desta Fundação por parte do Governo português, por subdelegação de competências do Ministro da Presidência ao Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Dr. Jorge Lacão. Este Secretário de Estado é, ainda, também por subdelegação de competências, o responsável pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida. Alegadamente, o Dr. Jorge Lacão é um membro do GOL (de acordo com o Jornal de Notícias de 16/11/2008).
Por outro lado, estas jornadas foram uma espécie de manobra de marketing, provavelmente essencial a esta organização, nesta sua nova fase de pseudo abertura à sociedade portuguesa. Assistiu-se a uma autêntica manobra de charme e piscar de olho à plateia, constituída quase esmagadoramente por professores (de diversos graus e níveis de ensino), que aliaram a estas Jornadas Históricas a possibilidade de acumularem créditos para efeitos de progressão na Carreira Docente, por creditação pelo Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua. Bastava, para isso, assistirem a estas jornadas. Repare-se que esta questão da creditação não é meramente um pormenor insignificante nem, tão pouco, inocente ou obra do acaso. Isto constituiu uma manobra cuidadosamente planeada. Repare-se que, ao longo de doze anos, esta foi a primeira vez que estas jornadas puderam contribuir para efeitos de progressão na Carreira Docente, possibilitando, assim, uma vasta audiência repleta de professores. Deste modo, pretendeu atingir-se o coração da Sociedade portuguesa. Como? Os professores têm a notável capacidade de reproduzir, por gerações, as ideias e os ideais e de contribuir para a formação de consciências colectivas, para além de uma grande capacidade de intervenção cívica. Foi este, verdadeiramente, o objectivo (encapotado) destas jornadas (seguramente de um modo involuntário para a entidade responsável pela organização).
Aqui, pretendeu passar-se a imagem de que a Maçonaria é um conceito moderno, com uma mensagem actual e social e que não tem nada a esconder. E que, por isso mesmo, pode e deve expor-se sem receios e sem rodeios. Que é uma “organização” que discute os temas e os assuntos actuais, preocupada com a Sociedade, e ainda, portadora de belos ideais de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Foi este o quadro que foi apresentado! Porém, esta autêntica acção de charme equipara-se, se permitem a comparação, a uma peça de roupa interior, a qual mostra quase tudo, mas esconde o essencial. Tratou-se, sim, de uma clara manobra de “recrutamento” de simpatizantes e de branqueamento das múltiplas acções destes cerca de 200 anos de influência da Maçonaria em Portugal. Nestes dois séculos assistiu-se, por parte da Maçonaria ou dos seus membros, directa ou indirectamente, a tentativas de subversões contra o Estado e a Igreja, a golpes de estado, ao regicídio, a mudanças de Regime por formas não democráticas ou amorais, à instigação de guerras civis, entre outras. Estes são factos reais e históricos, que não podem ser desmentidos. Atente-se a um dos seus lemas: “A soberania reside no povo maçónico” (In: sítio do GOL na Internet) – revelador! Nestas jornadas assistiu-se a uma pseudo abertura à sociedade, por exemplo, foi mostrada uma sala denominada “Templo Maçónico”. No entanto, e na realidade, o secretismo que envolve as reuniões de maçons quanto aos locais, datas e temas é absoluto, já para não falar na identidade dos participantes. Pelo átrio da exposição patente nas jornadas, estavam afixados dois placares com uma listagem contendo o nome de “Ilustres maçons” portugueses. Tratava-se, efectivamente, de ilustres cidadãos nacionais, embora e curiosamente, já falecidos há dezenas de anos. Nenhum nome de outras individualidades (ilustres, ou não) actuais foi referido. Avançou-se também com a indicação de sítios na Internet e de publicações (nomeadamente, a Revista Grémio Lusitano), tudo isto para mostrar que nada têm a esconder. Obviamente que não é assim! O facto é que muito pouco se sabe desta “organização”, onde quase todos os documentos que envolvem a Maçonaria, desde a sua fundação até hoje, são do desconhecimento público, ou alegadamente, não existem. Portanto, quanto à alegada transparência e abertura, não vale a pena dizer mais nada!... Revelador, foi também a circunstância de no programa destas jornadas constar uma mesa redonda com a presença simultânea dos três Grão-Mestres das três organizações maçónicas portuguesas (GOL, Maçonaria Feminina e Maçonaria Regular) – apesar de a Grão-Mestre da Maçonaria Feminina ter um imprevisto de última hora e não ter podido comparecer (foi representada, no entanto, por um membro da sua “organização”). Este facto revela-se de enorme pertinência, pois, historicamente, só em situações absolutamente excepcionais é que se assistiu à reunião dos três Grão-Mestres. Por outro lado, os oradores, salvo raríssimas excepções, eram quase todos maçons. Para além disso, mesmo aqueles que declararam expressamente não ser maçons, a grande maioria mostrou uma “colagem” quase perfeita às ideias defendidas pela Maçonaria, fazendo também suas, as críticas às adversidades sofridas por esta organização ao longo da história. Foi passada uma imagem altamente favorável do movimento maçónico e invocadas as conquistas anticlericais. Foram igualmente criticadas algumas das posições públicas da Igreja Católica (foram criticadas a Encíclica Humanum Genus do Papa Leão XIII, a "Declaração sobre a Maçonaria", de 26 de Novembro de 1983, assinada pelo então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Joseph Ratzinger – actual Papa Bento XVI –, assim como a posição pública do Bispo Emérito de Aveiro, D. António Marcelino, no Jornal de Opinião e Correio do Vouga, de 24 de Maio de 2007. Nestas circunstâncias, não houve, porém, qualquer direito ao exercício do contraditório, fundamental em democracia e essencial para um melhor entendimento do assunto em causa e esclarecimento da verdade. Estiveram ausentes diversas entidades ou individualidades, civis ou religiosas, que pudessem exercer o dito contraditório, nomeadamente: sociólogos, jornalistas de investigação, historiadores independentes (como, por exemplo, o Prof. Doutor José Hermano Saraiva) e não ligados directa ou indirectamente à Maçonaria, politólogos, entre outros. Seria também pertinente estarem representadas oficialmente, repito, oficialmente, as três grandes Igrejas monoteístas, em particular a Igreja Católica (por representar cerca de 90% da população portuguesa).
Outro factor desta ofensiva ficou bem patente com a declaração pública, nestas jornadas, por parte de António Reis, Grão-Mestre do GOL. Este afirmou que “Nos últimos 10 anos duplicou o número de iniciações de membros do GOL”, existindo já “70 Lojas e 10 Triângulos, espalhadas por quase todos os distritos do País” (Continente e ilhas). “O GOL tem entre 1500 a 2000 membros”. Se prestarmos um pouco de atenção nestes números, para lá da sua dimensão, verifica-se que há algo de incoerente nestas afirmações. A incoerência é esta: numa “organização” em que as admissões são raríssimas e passam por um sigiloso, rigoroso e apuradíssimo processo de admissão e selecção pessoal, e em que tudo é absolutamente registado e controlado, havendo até uma ou várias “Listas” próprias para o efeito – daí o conceito de “Regular” – não é de estranhar que o seu Grão-Mestre não saiba exactamente com quantos membros conta nas suas fileiras? Trata-se de uma diferença de 33% e, em número absoluto, de cerca de 500 pessoas. Tudo isto nos revela que, para lá desta eficiente manobra de marketing, comunicação e imagem, continua a ser muito o que a Maçonaria esconde da Sociedade, ou seja, dos “Profanos” (como são intituladas as pessoas que não pertencem à Maçonaria).
Por último, fica claro que esta ofensiva maçónica está já a dar os seus frutos, senão, vejam-se as consequências na Sociedade, em nome dos supostos ideais de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”: violentos ataques contra a família (facilitação da dissociação familiar – divórcio – e a tentativa de legalizar e generalizar os casamentos homossexuais); contra as entidades religiosas, através de um laicismo redutor e atroz; contra a vida humana (legalização e liberalização do aborto, tentativa de introdução da eutanásia assistida). A última investida está a ser conduzida contra a comunicação social e as liberdades civis, nomeadamente com a tentativa, em curso, de fazer “calar” – extinguindo ou enfraquecendo – a Rádio Renascença, através da proposta de Lei sobre a não-concentração dos meios de comunicação social. Esta medida traduzir-se-á, também, num óbvio e claro ataque contra a Igreja Católica (curioso é que esta Lei praticamente só penalizará a Rádio Renascença – Canal 1 e RFM) e ainda, contra as liberdades civis (nomeadamente a liberdade de imprensa).

Luís Barros Pereira
luísbarrospereira@gmail.com

FONTE

sexta-feira, novembro 21, 2008

Declaração da ministra da Educação sobre avaliação dos professores


A melhoria dos resultados dos alunos, a redução do abandono escolar e a observação de aulas deixam de ser critérios obrigatórios na avaliação de desempenho dos professores.
De salientar também o compromisso da ministra em aligeirar a burocracia neste processo
O que nos espanta é que só agora os iluminados do Ministério da Educação, tenho tido o discernimento para mudarem as regras do jogo. Das duas três ou são incompetentes ou pretendiam passagens administrativas para os alunos ou as duas coisas que é o mais certo.
Neste particular ganharam os nossos jovens e ganharam os professores e pais.
Mas a caminha não pode ficar por aqui, ainda falta lutar contra a falta de autoridade nas escolas e por um ensino que se livre de uma vez por todas da batuta marxista, afinal a principal causadora de toda esta cegada.

I ENCONTRO DE BLOGUES NACIONALISTAS


É já no dia 29 que se realiza o Encontro.
Os serviços de informações do Alma Pátria tiveram conhecimento que muitos blogueres estão a pensar comparecer.
Até agora as confirmações são muito poucas.
Solicito a todos que por email me informem sobre o numero de acompanhantes, para que eu possa informar o restaurante, pois fiquei do o fazer três dias antes de sábado.
Por email enviarei então o ponto de encontro e informações de como chegar a Cantanhede.

E esta !


«Desde o Verão do ano passado até este momento, temos uma criminalidade perfeitamente estabilizada na Baixa», revelou o comandante da PSP, que apresentou números para se justificar: «Comparando os três primeiros trimestres de 2007 e 2008, temos 39,1 por cento a menos de furtos em estabelecimentos em toda a cidade. Na Baixa, se não foi parecido, anda muito próximo deste número». Segundo dados fornecidos pela Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC) à PSP, existem «entre 700 e 800 lojas na Baixa», uma zona de elevada circulação de pessoas.
Após dar conta que «os crimes mais associados à Baixa são o furto por esticão, o furto em estabelecimentos e os roubos», o intendente Bastos Leitão explicou que os furtos em estabelecimentos, com recurso a intrusão, escalamento ou arrombamento, com a loja fechada, em toda a cidade, «estabilizaram em números muito reduzidos»: 11 no primeiro trimestre deste ano, 13 no segundo e 11 no terceiro. «É muito mais reduzido na Baixa do que no resto da cidade. São números que, para nós, não são preocupantes. Não há qualquer tipo de onda de criminalidade na Baixa», afiançou.
Estas declarações são mais uma prova que o sistema nos tenta impingir a criminalidade. Nem que fosse um assalto por ano, seria sempre um motivo de preocupação, mas para o Sr. Comande estes assaltos serão talvez danos colaterais, para parafrasear o modelo americano tão ao gosto do sistema.
Como já o temos escrito isto só lá vai pela força e pela força é uma grande manifestação contra a criminalidade na baixa de Coimbra. Só assim e com o povo na rua o sistema vai agir.

quinta-feira, novembro 20, 2008

Castelo Branco Terra Portuguesa


Uma rápida consulta aos números dos dois últimos resultados eleitorais mostra-nos um dado evidente: o PNR foi incapaz de um crescimento significativo no distrito de Castelo Branco. Enquanto a nível nacional duplicou os resultados entre 2002 e 2005, a nível distrital a subida foi menos que residual, passando de 258 para 263 votos. Em percentagem, esses cinco votos nem sequer se revelaram, pois constatou-se uma descida de 0.22% para 0.21%.
Ou seja, num distrito em que existe um universo de aproximadamente 120.000 eleitores, o PNR parte para 2009 numa situação de desvantagem. O presente blogue é um dos instrumentos que irão ser utilizados para combater essa realidade. Em 2009 estaremos presentes no distrito, realizando acções sempre que possível, dando a conhecer às populações o projecto do PNR, muito para lá das caricaturas e distorções que são oferecidas pela comunicação social que enforma a opinião pública. Tarefa difícil, naturalmente, sobretudo num universo muitas vezes rural, de hábitos enraízados e que se rotinou na votação rotativa entre PS e PSD de que é exemplo a representação parlamentar do distrito. Tarefa não impossível, na medida em que outros já o fizeram, embora com apoios substancialmente diferentes, com meios significativos e com tempos de antena e o carinho da boa gente da comunicação, que em relação aos nacionalistas não costuma ser tão prestável. Seja como for, é para isso que cá estamos. Iremos dando conta do processo, ao mesmo tempo que aproveitaremos este espaço para dar também a conhecer muito da cultura da Beira Baixa nas suas diferentes dimensões. A ver se em Castelo Branco a chama nacionalista se começa a fazer sentir enquanto realidade visível e incontornável. É que, agora, viemos para ficar. E seremos persistentes.

Provável mão-cheia de arguidos no concelho de Góis


O presidente da Câmara Municipal de Góis, Girão Vitorino, voltou a ser inquirido, ontem, pela Polícia Judiciária, ao abrigo de um inquérito destinado a deslindar a venda de uma parcela da quinta do Baião à Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra (ADIBER), apurou o “Campeão”.
Os vereadores Diamantino Garcia, Helena Moniz, Graça Aleixo e Daniel Alves (os dois primeiros do PS e os outros eleitos pelo PSD) serão ouvidos nos próximos dias.
Estes autarcas, bem como os antigos vereadores que exerceram funções nos dois anteriores mandatos e os dirigentes da ADIBER no período compreendido entre 1999 e 2007, estão na iminência de ser arguidos.
Lurdes Castanheira, potencial candidata do Partido Socialista à liderança da edilidade, também poderá ficar sob a alçada da mesma figura processual, na medida em que foi vereadora e directora da Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra.Continuar a ler

José António Primo de Rivera


Por Rolão Preto

Foi no mês de Novembro de 34 que eu conheci, em Madrid, José António Primo de Rivera.

Rara e estranha figura de revolucionário que sabia aliar, com elegância extrema, e irreverente audácia do “frounder” à natural e requintada gentileza do Grande de España.
Nervoso, espiritual, culto, José António seduzia logo ao primeiro encontro, pelo encanto com que emanavam, da sua personalidade, confiança e fé, através de altos conceitos intelectuais das mais pura linhagem europeia e revolucionária.

Estou ainda a ver com que avidez ele escutava e absorvia qualquer ideia que lhe despertasse sentimentos inéditos numa visão mais audaciosa da vida e da esperança humana. Então os olhos, os seus largos olhos profundos, alargavam-se ainda mais, como janelas que se abrissem de par em par, a fim de que entrassem por elas, sem entraves, livre e benéfica, a clara luz do sol.

Conversamos muito. Trabalhamos bastante, em poucas horas. Talvez que de tantos amigos que lhe recolheram, dia a dia, o pensamento generoso, poucos tenham, como eu, bem sentido a verdadeira projecção dessa bela alma.

Toda a sua batalha política levava-a de vencida como um apostolado. Amava as Ideias, no verdadeiro sentido desta palavra amar, isto é, devotava-se-lhes totalmente.

Por isso, o seu pensamento surge-nos sempre como penetrado duma mística poderosa, iluminada pelos reflexos interiores da sua sensibilidade admirável.

Era um crente, antes de ser um soldado.

Pobre José António! Como não considerar, num constrangimento de angústia, a ingratidão, a injustiça do destino para com este homem singular, o rude e incansável semeador que não chegou a contemplar a seara doirada, a alta e ondulante seara doirada, que, com tanto amor, com tanta fé, sonhara e entrevira…

Um Estado Nacional-Sindicalista, uma Revolução que toma os vinte e sete mandamentos por bandeira, Ó José António! Eis o teu sonho a quem tu, generosamente, concedeste tudo, tudo até a própria vida.

Jamais, jamais se me apagará na memória a figura esbelta, viril, triunfante, de José António Primo de Rivera.

Ei-lo, aprumado, enquadrado na porta de sua casa na Calle Serrano, despedindo-se de mim, braço ao alto, tranquilo e forte – romanamente!

Até sempre, disse… Neste mundo, era até nunca mais!

O sentido da Revolução nas Ideias de José António

Andaram, Santo Deus, bem rápidos os tempos. Em 34, o movimento Nacional-Sindicalista Espanhol não contava ainda trinta mil filiados, vivia sem imprensa, debaixo da coacção implacável dum governo conservador e num ambiente meio de troça, meio de hostilidade, de quase todos os sectores políticos do país.

Agora é ele, senão todo o corpo, a alma quase toda da revolução nacionalista.

Na grandeza desse milagre se mede o valor da obra espiritual de Primo de Rivera. Sem desdouro pela acção ardorosa e viva de chefes N.S., como Sancho d’Avila, Onésimo Redondo, Ximenez Caballero, Ruiz de Alda, e tantos outros, a verdade é que a grande e esplêndida seara de energias e almas moças que enche, de norte a sul, a Espanha Nacionalista é no fundo, afinal, toda a projecção do pensamento de José António, forte, dinâmico, fecundo…

Orador de raça, os seus discursos vibrantes, magníficos, foram a principal alavanca dos espíritos mobilizando-os em juventude e esperança…

Em toda essas páginas sempre passa e repassa com brilho o ardor, a chama íntima do seu ideário, ensinando um caminho, comandando uma marcha…

José António compreendeu e sentiu, como raros no seu tempo, toda a extensão, todas as modalidades do pensamento revolucionário. Eis, com efeito, como através das suas palavras, o perfil da Revolução, duro mas justo, se esboça e claramente se grava na retina mental de todos os homens de boa vontade.

Um milagre da Mística Revolucionária

Eis, pois, um movimento constituído, na sua maior parte, por gente humilde: estudantes, operários, militares; sem intelectuais, pois exceptuando um ou dois escritores, com pouca “prise” no público, o movimento da Falange Española de las J.O.N.S. (Juntas Ofensivas Nacional-Sindicalistas), não tinha ao seu serviço os consagrados na imprensa e cresceu sobre o fogo cruzado de todas as perseguições do poder e de todas as hostilidades dos sectores políticos. Esse movimento, sem nenhuma probabilidade de vingar, ao menos encarando-o pelo prisma usual da velha lógica política, esse movimento assume, subitamente, tais proporções que ei-lo, hoje em dia, fundamento essencial da nova política espanhola.

Este milagre, que é indiscutível, quer se aceite, quer não, o pensamento que o criou, surge-nos em sua evidência como um puro milagre do espírito.

Quando as dificuldades se avolumam, somando-se umas às outras num ambiente inteiramente contrário à marcha do movimento Nacional-Sindicalista, José António tinha sempre para os amigos que, apressados e inquietos o interrogavam, estas palavras proféticas, mas seguras: Nós somos a reserva moral de Espanha. Não a comprometamos. A nossa hora há-de soar.

E, de facto, soou…

Dir-se-á que foram as circunstâncias que a apressaram? Foram-no, por certo. Simplesmente, quem deu à Espanha Nacionalista as possibilidades de que essas circunstâncias tivessem “uma saída”, uma finalidade favorável, foi a acção, vigorosa e iluminada, de José António.

Foi a sua mística.

Foi ele que, quanto mais densa se tornava a treva das inquietações e cepticismo, mais alto gritava a sua fé, a sua esperança nos destinos da causa que elegera. E essa fé, a sua esperança, não eram a cega obstinação dum visionário, mas sim a clara intuição dum revoltado, para quem o mundo só pode regenerar-se e salvar-se na justiça saída da Revolução.

Debalde lhe propunham manobras, conluios partidários, em que o jogo de alianças com as direitas lhe tornaria o caminho bem mais fácil.

A isso respondia Rivera:

“No podemos estar en ningún grupo que tenga, más o menos ocultos, o propósitos reaccionarios, o propósitos contrarrevolucionarios, porque nosotros, precisamente, alegamos contra el 14 de Abril, no el que fuese violento, no es que fuese incomodo, sino el que fuese estéril, el que frustrase, una vez más, la revolución pendiente Española.”

E, assim, quando as direitas se organizam em bloco para as eleições contra a “Frente Popular”, José António nega-se, terminantemente, a formar a seu lado, e prefere ir, certo da derrota, mas tranquilo de consciência, sozinho e independente, à batalha eleitoral.

Só, no seu sector, era, com efeito, a única posição Nacional-Sindicalista, para que se vincasse bem, no espírito de Espanha, o significado do seu protesto.

“Esta jornada, camaradas, - dizia Rivera -, tiene la virtud de ser difícil; nuestra misión es la más difícil; por eso la hemos elegido y por eso es fecunda. Tenemos en contra a todos; à los revolucionarios de 14 de Abril, que se obstinan en deformarnos y nos seguirán deformando, después de estas palabras bastante claras… e de otra parte à los contrarrevolucionarios, porque esperaron, al principio, que nosotros viniéramos a ser la avanzada de sus intereses en riesgo y entonces se ofrecían a protegernos y a asistirnos y hasta a darnos alguna moneda, y ahora se vuelven locos de desesperación al ver que lo que creían la vanguardia se ha convertido en el Ejercito entero independiente.”

Foi esta independência, esta confiança segura no futuro, para além de todos os conformismos, de todos os obstáculos do momento, que se ergueram à consideração de muitos, o movimento N.S. marcando-lhe para sempre, o seu lugar e o seu posto de honra na história do país.

É certo que, ao mesmo tempo, se erguiam contra ele os protestos duma opinião desorientada, mas a marcha prosseguia e prosseguia revolucionariamente.

Assim, era agora o chefe do N.S. que, defendendo a necessidade duma reforma agrária, proclamava “monstruoso” que aqueles que protestam contra tal reforma “aleguen solos títulos de derecho patrimonial, como si los de enfrente, los que reclaman, desde su hambre de siglos, aspirasen a una posición patrimonial y no a la integra posibilidad de vivir como seres religiosos e humanos.”

Mais adiante, e esta foi a posição culminante contra a qual se desbocaram todas as cóleras dos conservadores enfurecidos:

“El procedimiento de desarticulación del capitalismo es simplemente este: declarar cancelada la obligación de pagar la renta.”

“Bolchevista!” foi a palavra candente que se ergueu dos sectores interessados, para esmagar, numa condenação definitiva, o ousado paladino. “Bolchevista”, gritou-se por toda a parte apontando-o como um perigo social, um inimigo da ordem, um corifeu da subversão de Espanha.

José António não se contém mais e escreve, nessa altura, aquela famosa carta ao A.B.C. “Palabras de un Bolchevique”, onde, entre outras coisas, se dizia:

“Donde el antibolchevismo es, cabalmente, la posición que contempla el mundo bajo el signo de lo espiritual. Estas dos actitudes, que hoy se llaman bolchevismo e antibolchevismo, han existido siempre. Bolchevique es todo el que aspira a lograr ventajas materiales para si e para los suyos caiga lo que caiga; antibolchevique el que está dispuesto a privarse de goces materiales para sostener valores de calidad espiritual. Los viejos nobles, que por la religión, por la patria y por el Rey comprometían vidas y haciendas, eran la negación del bolchevismo. Los que hoy, ante un sistema capitalista que cruje, sacrificamos comodidades e ventajas por lograr un reajuste del mundo sin que naufrague lo espiritual, somos la negación del bolchevismo. Quizá por nuestro esfuerzo, hoy tan vituperado logremos consolidar unos siglos de vida menos lujosa para los elegidos, pero que no transcurra bajo el signo de la ferocidad y de la blasfemia. En cambio, los que se aferran al goce, sin término, de opulencias gratuitas, los que reputan más urgente la satisfacción de sus últimas superfluidades que el socorro del hambre de un pueblo, esos si que, intérpretes materialistas del mundo, son los verdaderos bolcheviques. Y con un bolchevismo de espantoso refinamiento: el bolchevismo de los privilegiados.”

Luta titânica, luta dura e ingente para dar um pouco de luz à Espanha, para rasgar uma pequena fresta na espessa e rija muralha do seu “feudalismo”.

Luta dolorosa e longa, da qual vai saindo sem cessar, mais alta e dominadora, a figura do Chefe Nacional-Sindicalista e donde dimanam, cada vez mais fortes, os eflúvios dinâmicos da Revolução em marcha.

Atrás dela se cria e robustece o espírito de sacrifício, a firme intenção de vencer, lutando; numa palavra, a admirável mística N.S. que vai transformar todo o quadro dos acontecimentos espanhóis.

E agora a Falange, arrebatada, vai marchar ao assalto, cantando:

Cara al sol, con la camisa nueva
que tu bordaste, en rojo, ayer
.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..
Arriba escuadras, a vencer!
Que en España empieza amanecer.

A sorte estava lançada.

FONTE

José Antonio Primo de Rivera y Sáenz de Heredia (Madrid, 24 de Abril de 1903 - Alicante, 20 de Novembro de 1936) foi um advogado e político espanhol, fundador da Falange Espanhola (mais tarde Falange Espanhola das JONS - Juntas de Ofensiva Nacional-Sindicalista), frequentemente referido como o "ausente", dado o seu desaparecimento nos alvores da Guerra Civil Espanhola. Era filho primogénito do ditador Miguel Primo de Rivera, de quem herdou o título de marquês de Estella.

Foi executado pelas forças republicanas no pátio da Prisão de Alicante e está sepultado no Valle de los Caídos, perto de Madrid.

AVEIRO TERRA PORTUGUESA


É com enorme orgulho que divulgo este novo blogue de apoio ao PNR da zona de Aveiro.
Este blogue tem como objectivo divulgar as acções do PNR na zona de Aveiro e divulgar todo o tipo de informação relativamente ao PNR, do modo que os leitores possam estar sempre informados das acções que o PNR esteja a desenvolver.

Espero que seja produtivo e que vá esclarecendo qualquer dúvida que possa surgir aos leitores.

Desde já deixo aqui o contacto do PNR Aveiro, para quem nos quiser contactar para tirar dúvidas ou até juntar-se a nós.

email: aveiro.pnr@gmail.com

1º de Dezembro de 2008

quarta-feira, novembro 19, 2008

Portugal no topo da desigualdade na distribuição do rendimento


Os números são da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e contrariam o discurso político optimista que caracteriza o actual Governo: Portugal apresenta o terceiro maior índice de desigualdade na distribuição do rendimento entre os 30 países desta organização, a par com os Estados Unidos e apenas atrás do México e da Turquia.
Mas não é apenas em Portugal que a desigualdade cresce. No relatório Crescimento e Desigualdades, a OCDE afirma que o fosso entre ricos e pobres aumentou em todos os países membros nos últimos 20 anos, à excepção da França, Grécia e Espanha, e que nos últimos cinco anos se assistiu ao crescimento da pobreza e da desigualdade em dois terços dos países analisados. Canadá, Alemanha, Noruega e Estados Unidos são os mais afectados. O restante conjunto de países viu as diferenças entre ricos e pobres diminuírem, em particular a Grécia, o México e o Reino Unido, o que, de acordo com os autores do estudo, «prova que não há nada de inevitável nestas mudanças».
Portugal é o país da União Europeia onde há mais desigualdade entre ricos e pobres. Portugal é de longe o país da União Europeia onde os ricos são os mais ricos e os mais pobres são os mais pobres. As 100 maiores fortunas portuguesas representam 25% do Produto Interno Bruto e 20% mais ricos controlam 45,9% do rendimento nacional. Estes dados mostram que Portugal necessita de uma política redistributiva e de encarar de frente o problema da desigualdade. Que política distributiva? Todo o discurso político, da comunicação social e da sociedade civil é em relação ao crescimento económico e à redução do défice público. Desta forma só se abrange 80% dos mais ricos, esquecendo os 20% dos mais pobres. As estatísticas indicam que um em cada cinco portugueses vive no limiar da pobreza. Mas a realidade da pobreza é pior. Porque pobreza não é meramente falta de dinheiro, é também falta de acesso às necessidades que conferem dignidade na vida portuguesa.
É preciso que as actualizações não sejam uniformemente percentuais, mas que aumentam mais para aqueles que ganham pouco e não tanto aqueles que ganham muito. Já era previsível, nós temos em Portugal, poucos que ganham muito e muitos que ganham muito pouco ou nada. É importante corrigir isto, porque não é justo nem moral.
São também necessárias e urgentes de apoio às zonas mais deprimidas do país e uma aposta clara na educação, que não apenas na escolaridade.
É igualmente necessário promover o empreendedorismo e uma intervenção clara no ambiente e nas condições em que muitos dos nossos concidadãos vivem, para alterar a situação de desigualdade no país.

terça-feira, novembro 18, 2008

José Campos e Sousa e Em Canto, 22.11.2008

Porreiro pá


Em seis anos, o Norte de Portugal enfrentou mais de 60 casos de reestruturação de empresas que motivaram despedimentos em massa. Dados da Eurofound sugerem a destruição de mais de 17 500 postos de trabalho, sobretudo no sector têxtil. Os autores admitem que existam mais casos
O Norte de Portugal é a segunda região europeia com mais situações de despedimento em massa. Com 60 casos, a região surge em segundo lugar num 'ranking' elaborado pela Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound), que analisa o período entre 2002 e 2007. Dados solicitados pelo DN aos autores do relatório revelam que as falências, reestruturações internas e deslocalizações consideradas ameaçaram, neste período, 17 556 postos de trabalho.

Encapuzados roubaram Correios de Ceira



Quatro indivíduos encapuzados e de óculos escuros assaltaram ontem à mão armada a estação de Correios de Ceira, em Coimbra.
O roubo ocorreu às 11h10, tendo os indivíduos ameaçado com uma arma de fogo a funcionária dos Correios, obrigando-a a abrir um cofre e levando uma quantia indeterminada em dinheiro.
A GNR disse desconhecer o calibre e tipo de arma utilizada pelos assaltantes que fugiram num automóvel, Fiat Punto. Carro que abandonariam nas imediações para fugirem noutro, desta vez um Rover.
De acordo com a assessoria de Imprensa dos Correios, uma funcionária e uma cliente tiveram de receber assistência hospitalar, a primeira por entrar em stress e ansiedade e a cliente por se sentir indisposta.
Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Ceira, o assalto de ontem não foi o primeiro efectuado aos correios locais, recordando-se de outro, «há relativamente pouco tempo».
José Vicente lamentou igualmente a onda de assaltos registada recentemente na freguesia, alguns em pleno dia. Recordou, a propósito, os roubos às bombas de gasolina da Alves Bandeira e à Escola 2+3 de Ceira.
Os Correios de Ceira ficam localizados em frente às instalações da Casa do Povo e da Junta de Freguesia.
Segundo uma funcionária da autarquia, foi tudo muito rápido. Tudo indica que haveria um quinto elemento a aguardar os restantes na viatura.
Na sequência do assalto a estação encerrou ao público, devendo reabrir hoje.
A GNR, PSP, Brigada de Trânsito encetaram de imediato buscas mas ontem à noite ainda não tinham, segundo o que foi possível apurar, detectado a viatura. Por envolver armas de fogo, o crime está a ser investigado pela Judiciária.

FONTE

segunda-feira, novembro 17, 2008

I Encontro de Blogues Nacionalistas


É já no dia 29 que se realiza o Encontro.
Os serviços de informações do Alma Pátria tiveram conhecimento que muitos blogueres estão a pensar comparecer.
Até agora as confirmações são muito poucas.
Solicito a todos que por email me informem sobre o numero de acompanhantes, para que eu possa informar o restaurante, pois fiquei do o fazer três dias antes de sábado.
Por email enviarei então o ponto de encontro e informações de como chegar a Cantanhede.

1º de Dezembro de 2008

Encontro Nacional de Escolas em Luta

Está em preparação um Encontro Nacional de Escolas em Luta ,a realizar no dia 6 de Dezembro , em local e hora a designar.

Esta deliberação saiu da manifestação de Professores realizada ontem, 15 de Novembro, e que ultrapassou todas as expectativas.

Pretendemos que em cada escola sejam escolhidos dois representantes para estarem presentes nesse Encontro Nacional.

O tempo é curto, temos de começar a trabalhar já amanhã!

Os movimentos de professores estarão totalmente empenhados nessa dinâmica e solicitam a ajuda de todos aqueles que na blogosfera e nas escolas, se têm destacado neste processo de luta.

domingo, novembro 16, 2008

Alemanha: Islamização


Este sábado foi eleito um novo líder do partido os Verdes: Cem Özdemir o primeiro turco a ocupar esse cargo num partido alemão, digamos assim um “Barack Obama” da Alemanha. Num país com 2,4 milhões de pessoas de origem ou nacionalidade turca, esta eleição constitui um grande marco histórico. Porém não se deve ignorar o facto de muitos turcos se terem naturalizado , daí poderem dar voto a Özdemir, sem os quais muito provavelmente não teria chegado onde chegou. Os Verdes, nomeadamente o político Christian Ströbele, já tinham exigido anteriormente um feriado muçulmano na Alemanha . Em contrapartida defendem a abolição de um feriado cristão e a sua substituição pelo muçulmano como sinal de consideração pelos muçulmanos que vivem na Alemanha. Isto duas semanas depois do assassinato do realizador holandês Theo van Gogh por um muçulmano radical. Agora com um líder turco é que este projecto fan(t)á(s)tico deve seguir em frente…

Charles Maurras


Charles Maurras (20 de Abril de 1868 - 16 de Novembro de 1952) foi jornalista, dirigente e principal fundador do jornal Action Française.

Charles Maurras, o grande doutrinador francês
Tradução e selecção de Alexandre A. Pinto Coelho do Amaral (In Mensagem, n.º 8, págs. 7/8, 15.12.1947)


Uma análise objectiva do pensamento do grande escritor da Action Française, revela, indubitavelmente, que as suas ideias representam no terreno político-ideológico, uma superação do positivismo tal como ele era entendido no último quartel do século XIX. O apelo à experiência sensível que constitui a realidade toda e que o espírito reproduz por meio de luz científicas, é substituído em Maurras pelo apelo à inteligência hierarquizadora e ordenadora, que descobre através da história as realidades criadoras, as realidades valiosas e perenes. Quer dizer; o racionalismo passa a superar o experimentalismo.
Em face desta posição inicial devem ser analisadas as doutrinas do Mestre. O combate à liberdade-liberal é inspirado, na essência, pela contradição que esta encerra em si: por um lado afirmando-se contra qualquer norma; por outro afirmando-se a si própria como norma. A apologia do nacionalismo, numa finíssima intuição dialéctica das relações entre indivíduo e Estado: «o homem chama-se sociedade» e por isso «todo o perigo social encerra um perigo para o indivíduo». A forma actual e corrente de sociedade é a Nação. Ou seja demonstrada a insubsistência da pura vontade autónoma, não parte Maurras para a supremacia de qualquer ser externo e opressivo, antes e justamente concebe como o ‘substractum’ próprio do homem a sua integração no todo social.

Junto da razão, porém, descobre o autor de «Les Amants de Venise», um elemento diverso e oposto: é o sentimento. O sentimento deve subordinar-se à razão, sem dúvida, mas não é a ela redutível, nem ambos podem unir-se em qualquer síntese superior (o paganismo de Maurras, segundo ele próprio o confessa, consiste na aceitação das dualidades antinómicas). Daí a separação, por vezes exposta em termos ambíguos e paradoxais, entre a moral e política. A primeira situa-se na ordem subjectiva, a segunda na ordem objectiva e intelectual. Na construção perfeita das coisas «a moral» torna-se «uma política suprema», pela interiorização na consciência das verdades sociais; mas tal interiorização reclama — uma crença, uma religião, e daí a aceitação pragmática da Igreja católica cuja ideia de Deus ao contrário da protestante, não constitui um perigo para a sociedade.

Em tudo isto se revela a grandeza e a fraqueza de Maurras: o vigor rigoroso e subtil da sua crítica, a sua ausência trágica duma metafísica que mostrasse a razão e o sentimento numa harmonia recíproca, que a ambos alicerçasse, numa sólida concepção do Mundo e que desse plenitude sistemática às suas construções políticas. Metafísica essa que só poderia ser um vasto e compreensivo Idealismo objectivo «da linha Aristóteles-S.Tomás-Hegel».

Tais são os princípios que inspiraram o subtil crítico do «Romantisme Féminin». À sua luz concluiu ele pela Monarquia tradicional (ditador e rei) e pelo classicismo, contra a República e contra o Romantismo. Foram estas atitudes, defendidas com uma energia a toda a prova, que o celebrizaram, criando-lhe os mais entusiásticos admiradores e os mais rancorosos inimigos.

Toda a sua vida serviu sem tibieza à França e ao Rei desde os longínquos artigos da «Gazete de France» até às polémicas continuadas de «l’Action Française». Abandonado e reprovado por aqueles a quem mais directamente servia a sua acção, Maurras nunca soube desanimar ou recuar. Até ao fim ele combateu os cúmplices do Kremlin, os provocadores da guerra, os falsos ‘aliados’, os que arrastaram a sua Pátria à catástrofe, até ao fim sem uma hesitação, sem um gesto de temor.

Hoje, o inimigo acérrimo e injusto da Alemanha, jaz num cárcere como traidor, enquanto os quatro estados confederados — judeu, mação, protestante e meteco — de novo tripudiam na pátria de S. Luís e Joana d’Arc; hoje as multidões esquecidas não recordam mais os mártires do 6 de Fevereiro, nem os de Oran e Mers-el-Kibir, e alanceadas pelo medo aglomeram-se, timidamente, em volta dum dos responsáveis pelo regresso da Democracia a terras de França. Sim, hoje jaz no cárcere Charles Maurras!

Mas não serão as vinganças rancorosas, nem as calúnias grosseiras, nem os uivos de insaciáveis ódios que conseguirão apagar do firamento da inteligência o brilho da sua admirável obra, nem da recordação de todos nós e a lição inexcedível e o exemplo sem par da sua acção e da sua vida.



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Politique d`abord

Quando dizemos politique d`abord, dizemos: a política primeiro, primeiro na ordem do tempo, de modo algum na ordem da dignidade. É o mesmo que dizer que a estrada deve ser tomada antes de se chegar ao ponto terminal; a flecha e o arco devem ser pegados antes de se ferir o alvo; o meio de acção precederá o centro do destino.


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Em política, a nossa mestra é a experiência.

A Monarquia

A necessidade da Monarquia demonstra-se como um teorema. Uma vez posta em postulado a vontade de conservar a nossa pátria francesa, tudo se encadeia, tudo se deduz num movimento inelutável.

A fantasia, a escolha, não têm aí cobrimento: se resolvestes ser patriotas, sereis obrigatoriamente monárquicos. Mas, se sois assim conduzidos à Monarquia, não tendes a liberdade de obliquar para o liberalismo, o democratismo ou os seus sucedâneos. A razão assim o quer. É preciso segui-la e ir até onde ela conduz.

O menor mal, a possibilidade do bem

Não sendo charlatães da Monarquia, como há charlatães da Democracia, nós nunca ensinámos que a Monarquia afasta, apenas pela sua presença, os males com que a guerra civil ou a guerra estrangeira, as epidemias físicas ou as pestes morais podem ameaçar as nações. O que dizemos é que, em países que são constituídos como a França, a Monarquia hereditária reúne não as melhores, mas as únicas condições de defesa contra estes flagelos. A Monarquia não é incapaz de erros, mas está melhor armada que qualquer outro poder para lhes fazer face, se prevenir, e em caso de desgraça regressar à verdade procedendo às reparações necessárias. Que uma brusca evolução económica se imponha, pode a Monarquia presidir a ela, senão sempre com felicidade, ao menos com um mínimo de desgastes. Se tomados por um ciclone, como a história os viu por vezes desencadearem-se, se tenta alguma revolução brutal, a passagem é menos rude, a subversão menos completa, quando ele se produz sob um chefe, sob um príncipe cuja sucessão, estando de antemão regulada, excluirá todo o conflito de competidores. Assim, em Monarquia, os interesses superiores, os mais vastos, os mais graves, estão situados numa atmosfera bastante elevada e bastante serena para que seja de esperar que o furacão chegue até lá. Se, apesar de tudo, ele lá chegar, então, tanto pior! O género humano no máximo da sua miséria sempre terá gozado do máximo de garantias possíveis. Nessa desgraça imensa, o mal seria mais frequente, mais completo e mais doloroso se o poder supremo estivesse colocado mais baixo.

Mesmo decaída, desmoralizada, desvairada, a Monarquia implica, ela mesma, o sentimento, e deixa após ela a noção duma responsabilidade, duma memória, duma previsão, tudo coisas de que os Parlamentos democráticos são desprovidos.

A Monarquia real confere à política as vantagens da personalidade humana: consciência, memória, razão, vontade; o regime republicano dissolve os seus desígnios e os seus actos numa colectividade sem nome, sem honra nem humanidade. Por isso, como a Monarquia representa naturalmente a capacidade do maior bem e do menor mal, a República representa a personalidade permanente do pior mal, do menor bem. Quanto aos elementos do mal e do bem, isso são dados que dependem das circunstâncias e dos homens: nenhum regime cria homens nem as suas circunstâncias intelectuais e morais.


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Sim, a República é o mal, sim o mal inevitável em República. E o que nós dizemos da Monarquia é que ela é a passibilidade do bem. O bem público, impossível em República; mesmo numa Monarquia que se afaste do seu fim, o mal público permanece muito menos nocivo que em república, pois está sempre sujeito a acabar, com o mau ministro ou o mau rei, e o mal republicano, sendo inerente à República, só com ela poderá terminar.


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Para a maior parte dos homens do séc. XIX, e hoje ainda absolutismo é sinónimo de despotismo, de poder caprichoso e ilimitado.

É absolutamente inexacto: poder absoluto significa exactamente poder independente; a monarquia francesa era absoluta uma vez que não dependia de nenhuma outra autoridade, nem imperial, nem parlamentar, nem popular: mas nem por isso ela deixava de ser limitada, temperada por uma multidão de instituições sociais e políticas hereditárias ou corporativas, cujos poderes próprios a impediam de sair do seu domínio e da sua função. O seu direito confinava com uma multidão de direitos que a sustinham e equilibravam. A antiga França estava eriçada de liberdades.


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É preciso regressar a um regime que restabeleça a distinção entre Governo, encarregado de governar, e a Representação encarregada de representar.


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A República tem a necessidade de se impor às consciências, uma vez que repousa sobre as vantagens. Ela tem necessidade do entusiasmo dos seus súbditos, que são os eleitores a que, nominalmente, constitucionalmente, têm nas suas mãos o seu destino.

Ao contrário, a Monarquia existe pela sua própria força suâ mole stat. Não tem necessidade de consultar a cada instante um pretenso soberano eleitor. Basta-lhe, em suma, ser tolerada, suportada, e no entanto ela tem sempre mais e melhor, precisamente porque o seu princípio não a obriga a importunar as pessoas, a ei-las a intimar constantemente a acharem-na bela.

A República é uma religião. A Monarquia é uma família. Esta de nada mais necessita do que a achem aceitável. Aquela exige que sigamos os seus ritos, os seus dogmas, os seus sacerdotes, os seus partidos.

O Rei

Corruptível enquanto homem, o Rei tem como Rei uma vantagem imediata e sensível em não ser corrompido: a sua regra de sensibilidade é de se mostrar insensível a tudo o que não afecte senão o particular, o seu género de interesse é o de ser naturalmente desprendido dos interesses que, abaixo dele, solicitam todos os outros: este interesse é o de se tornar independente.

O Rei pode-o desfazer, pode-o esquecer. Ponhamos as coisas no pior. Um espírito medíocre, um carácter fraco expõe-no ao erro e ao desprezo. Nada disso importa! O seu valor, o valor de um homem é incomparavelmente superior ao da resultante mecânica das forças, à expressão de uma diferença entre dois totais.

Pouco que valha o seu carácter ou o seu espírito, ainda assim ele é um carácter, um espírito, é uma carne de homem, e a sua decisão representará humanidade, enquanto que o voto de 5 contra 2 ou de 4 contra 3 representa o conflito de 5 ou de 4 forças contra 2 ou 3 outras forças. As forças podem ser, nelas mesmas, pensantes, mas o voto que as exprime não pensa: quanto a ele, não é uma decisão, um juízo, um acto corrente e motivado, tal como o desenvolve e encarna o Poder pessoal de uma autoridade consciente, nominativa, responsável.


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Este poder julga em qualidade. Aprecia os testemunhos em lugar de contar as testemunhas.

Bem ou mal, é assim que ele procede, e este processo é, em si, superior ao processo de adição e subtracção.

Tendo interesse em saber a verdade afim de fazer justiça, ele encoraja uns, tranquiliza outros e por vezes não ouve senão um, se um só lhe parece digno de ser ouvido. Se for caso disso, ele defende-o contra as ciladas e as tentações dos poderosos. Este discernimento humano dos valores intelectuais e morais difere, como o dia da noite, do processo cego e grosseiro das democracias. A ideia de tudo reduzir a uma espécie de combate singular ou a uma batalha geral dos interesses em causa é uma regressão, reflecte sob uma força nova e muito menos bela, aqueles duelos judiciários de que os predecessores de S. Luís já se mostravam indignados.

Só a barbárie pode ter confiança nas soluções das maiorias e do número. A civilização faz intervir, sempre que possível, o discernimento da verdade, o culto do direito. Mas isso supõe que o Um, tomado por juiz e por chefe, se distingue das forças chamadas a ser arbitradas por ele. O soberano não é súbdito, o súbdito não é o soberano. Misturando-os, a democracia baralha tudo, complica tudo, retarda tudo, e a sua degressão devolve tudo aos mais baixos estádios do antigo passado.


FONTE

Reportagem da TVI sobre imigração(com JPC e MM)


Reportagem especial da TVI, domingo dia 16 pelas 21H "Português Suave" depois do telejornal.

Com entrevistas a José Pinto-Coelho e Mário Machado.

1º de Dezembro 2008


Como é habitual, o PNR celebrará o Dia da Restauração da Independência Nacional, a 1 de Dezembro de 2008, com ponto de encontro marcado às 16h na Praça dos Restauradores (Lisboa).
Segue-se uma marcha em direcção à Praça do Município, onde terá lugar um protesto contra a decisão da Câmara Municipal de Lisboa de retirar o cartaz de propaganda do PNR.
Serão dadas mais informações neste tópico e no site do PNR

sábado, novembro 15, 2008

Agir localmente, pensar globalmente

Dentro de pouco tempo vai fazer quatro anos que me rendi a este “vício” da blogoesfera.
Desde o primeiro dia, alguns blogues foram para mim uma referência, um exemplo e um incentivo.
O Sexo dos Anjos fez sempre parte desse leque, que felizmente se mantêm activo na blogoesfera.
Mas, nestes dias, o Manuel Azinhal deu-nos mais uma lição, como operar em rede, como juntar na mesma “rede” todos aqueles que têm muito em comum.
Juntar um grupo de blogues e entrevistar os seus “proprietários” é uma lufada de ar fresco na blogoesfera nacionalista.
Dos últimos a ir a meças foi o Nonas, seguiu-se o Pena e Espada e coube a agora a vez a este vosso humilde escriba. Quanta honra de marchar junto a estes ilustres blogueres e junto aos outros que se vão seguir e que aqui faremos certamente eco.
Dou por bem empregue o tempo gasto na blogoesfera, com todos muito tenho aprendido. A todos o meu obrigado. Ao Manuel Azinhal um agradecimento especial pela deferência

Do Presidente aos Nacionalistas | Novembro de 2008


A nossa luta, cheia de contratempos e dificuldades não é nem será nunca para pessoas pouco firmes, de modas, caprichos ou de entusiasmos efémeros. Muitos desses, por certo, serão nossos companheiros de caminho em certas etapas.
Mas a luta, o verdadeiro combate, faz-se contando apenas com a certeza dos incondicionais. Com os que estão na linha da frente. São um punhado de gente corajosa, generosa e impermeável ao desânimo. São os que em qualquer circunstância, boa ou má, não hesitam em dizer: Presente!

A luta Nacionalista é dura e trilha caminhos armadilhados, de risco constante e ataques sucessivos, vindos de fora e de “dentro”.
Este caminho só é percorrido por quem, alicerçado em vontade firme e camaradagem forte, o consegue trilhar, escrevendo as páginas da História Nacionalista e do PNR com dor e fortaleza, com constância e Fé.
A incerteza da luta e dos seus resultados é algo que está sempre presente em quem se guia por profundas convicções. Esse é justamente um dos aspectos que nos distingue dos carreiristas, aburguesados e instalados no conforto e na certeza de contrapartidas.

O "poder" ser militante e combatente nacionalista tem que estar diariamente acompanhado por um renovado “querer” sê-lo!
Esse “querer” afirmativo, desprendido, confiante e determinado não é compatível com birras, caprichos ou teimosias estéreis. Não cabe neste “querer” a tentação da crítica fácil, do “treino de bancada” ou de teorias que não passam de falsas desculpas para “justificarem” a falta de entrega.

O ano que se aproxima, mais do que nunca na História do PNR, vai precisar de sentir por parte dos militantes e apoiantes o verdadeiro sentido da afirmação “Presente”!
Vamos precisar de mobilizar mais ainda: candidatos, cabeças de lista, presenças nas campanhas de propaganda, nas mesas de voto…

Há certas horas na vida das instituições e das pessoas, nas quais, mais que nunca, as palavras não acompanhadas por actos se tornam mais vazias e desprezíveis. É nessas horas, sobretudo nessas, de provação ou de esforço, de risco ou de entrega, que se distingue entre quem diz e quem faz.
O PNR precisa não precisa de palavras, teorias ou promessas. Precisa de apoio e de actos.
A escolha cabe a cada um.

José Pinto-Coelho
15 Nov 2008

Distribuição em Coimbra


Mais uma vez o PNR mostra-se activo e presente para combater o aumento da criminalidade que está a aumentar pelo nosso país.

Desta vez em Coimbra depois de os comerciantes da baixa, muito descontentes com o aumento da criminalidade contra o património, foram à sessão pública do executivo de Carlos Encarnação pedir ajuda para o grave problema que os atormenta.

O PNR não poderia ficar de braços cruzados face a esta situação e hoje os nacionalistas de Aveiro deslocaram-se a Coimbra para dar apoio na distribuição de panfletos contra a criminalidade.
Fomos muito bem recebidos pelos comerciantes e população, tendo algumas pessoas até ficando com mais panfletos para distribuir pelos amigos e familiares.

Para os interessados da zona de Coimbra aqui deixo os contactos.

Numero: 961488375
mail: PNRCoimbra@gmail.com

O nacionalismo não pára!

FONTE