O ministro do Ambiente garante que o processo de co-incineração em Souselas avança em Setembro. Nunes Correia desvaloriza todas as tentativas da Câmara de Coimbra para dificultar o processo.
Este governo está novamente a desrespeitar tudo e todos.
Não respeita compromissos, ameaça passar por cima de disposições camarárias, não houve as populações tudo em nome das negociatas que tem com o lobby das cimenteiras.
Até a Quercus, que tinha uma posição algo colaborante relativamente ao assunto, já bateu com a porta na Comissão de Acompanhamento Ambiental (CAA) da Secil.
Segundo Rui Berkmeier, da Quercus, «ao contrário de todo o processo que tem vindo a permitir a co-incineração de Resíduos Industriais Banais (RIB) na Secil, a pressão do Governo para conseguir realizar o compromisso público assumido em Março, de avançar com testes de co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos (RIP) até Setembro, inquinou definitivamente um processo que estava a evoluir com normalidade».
«A nova legislação permite que os RIP vão directamente para as cimenteiras, sem passar pelos CIRVER (Centros Integrados de Recuperação e Eliminação de Resíduos Perigosos), o que vai aumentar substancialmente a quantidade de resíduos para co-incineração, que passam de 15 a 20 toneladas para cerca de 100 mil toneladas por ano», justificou.
«No fundo voltamos à estaca zero, ou seja, a uma aposta na co-incineração como destino principal dos resíduos perigosos e não como destino de fim de linha, após pré-tratamento e reciclagem», acrescentou Rui Berkmeier.
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