segunda-feira, junho 02, 2008

Judeu anti sionista expulso de Israel


O serviço de segurança israelita deteve e deportou um professor americano de origem judaica, que é um destacado critico da ocupação israelita, quando este chegou ao aeroporto internacional de Ben Gurion.
O professor foi interrogado durante várias horas e detido numa cela do aeroporto, antes de ser metido num avião com destino a Amesterdão, que tinha sido o seu ponto de partida. Norman Finkelstein disse que tinha sido proibido de regressar a Israel nos próximos dez anos.
O Shin Bet ( serviços de segurança) disse que Finkelstein não esta autorizado a entrar em Israel devido às suspeitas que pesam sobre ele e que o envolvem com elementos hostis no Líbano e por não ter dado aos interrogadores respostas que desmentissem aquela suspeita.
Conforme declarou, ele fez todos os possíveis para proporcionar respostas francas e amplas a todas as perguntas que lhe fizeram. Ele está seguro que não tem nada a ocultar. Tirando as suas convicções e o os seus trabalhos de investigação não há mais nada a dizer sobre as suas missões suicidas ou visitas a organizações terroristas. Ele sempre defendeu uma solução baseada nas fronteiras de 1967 e também não é um inimigo de Israel. Ele explicou que tinha vindo à palestina para se encontrar com o seu velho amigo Musa Abu Hashhash. Também lhe perguntaram se já se tinha reunido com a Alkaeda e tinha sido enviado a Israel pelo Hezbolá
e como pensava custear a sua estadia.
Finkelstein visitou o Líbano tendo-se reunido com activistas do Hezbolá tendo publicado posteriormente vários artigos.
Finkelstein que tem 55 anos é acusado por Israel de explorar o holocausto com fins políticos. Abandonou recentemente a Universidade de DePaul devido a pressões exercidas contra ele por organizações judias e particulares entre eles o professor Alan Dershowitz.
Este bloqueio à entrada de Finkelstein lembra as práticas da antiga União Soviética.

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