quinta-feira, junho 24, 2010

Imigração e criminalidade sempre de mãos dadas



Uma mega operação com a duração de 24 horas decorreu ontem, com a madrugada a começar nas casas de alterne. As fronteiras marítimas e empresas da construção civil foram outros dos “alvos” de uma intervenção que assinalou o dia do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. O DC acompanhou toda a operação.
São inúmeros os casos onde a exploração de imigrantes, onde a sua utilização na prostituição ou em trabalho escravo são denunciados. No entanto é sempre uma pequena gota do imenso oceano que é descoberta.
A imigração serve os empresários corruptos, que a utilizam para obter mão-de-obra barata. Nas casas de alterne, na construção civil, mas também em muita empresa onde parece não haver uma nódoa, a exploração é patente, se não for no ordenado, é nos descontos e impostos e se não é nestes últimos é no horário de trabalho.
A exploração aqui é dupla, porque os trabalhadores portugueses conhecedores das leis laborais não aceitam ser extorquidos, dai a célebre desculpa a célebre frase feita, mas de conteúdo vazio e sem prova, de que os imigrantes fazem aquilo que os portugueses não querem fazer. Bem neste caso da prostituição até parece haver alguma verdade, mas no que toca ao trabalho honesto, quando os salários não são de miséria e os horários legais nenhum português vira a cara a um emprego.

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