Conforme se aproxima a data do referendo, mais os apoiantes do sim, radicalizam o seu discurso, usando muitas vezes a mentira e a hipocrisia para defender a sua dama. Começaram por escolher um texto para o referendo, que cria duvidas nos Portugueses, agora querem fazer crer que o que está em jogo é facto de as mulheres irem ou não para a prisão. São os costumeiros contos da esquerda, que sempre baseou a sua teoria politica em meias verdades ou mentiras descaradas.
Paradigmática nesta questão as recentes declarações de António Vitorino, que pretende rotular os argumentos do não como radicais; se defender a vida com todas as forças é radicalismo então radicais sejamos. No entanto é sempre preciso ler nas entrelinhas quando esta gente fala, o alcance da conotação é muito mais vasto, não me espantando que alguns dos seus iluminados seguidores já nos estejam a ver integrados nalguma claque futebolistica, preparos para a violência.
Não posso também deixar passar em claro a polémica intervenção de uma nossa magistrada no debate sobre o aborto, ou a Sr. goza de dupla personalidade, ou não vejo como é possível um dia assumir um papel e pouco depois sentar-se à mesa do seu gabinete e ser já uma pessoa diferente. Já agora independentemente do resultado do referendo, não vou deixar de lhe recordar o que disse sobre as clínicas clandestinas de aborto, o lugar que neste momento ocupa premi-lhe combate-las eficazmente assim o queira ou seja capaz.
Cobarde e politicamente correcta tem sido a atitude do PSD em toda a campanha, lavou as mãos como Pilatos e qualquer que seja o desfecho do referendo fica sempre a ganhar.
Aqui pela Lusa Atenas fui surpreendida pela notícia que as obras de demolição, para a passagem do Metro Mondego tinham feito ruir um edifício do sec. XVI, a falta de respeito pelo nosso património, varia na razão inversa das negociatas que este empreendimento vai gerar.
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