sexta-feira, dezembro 11, 2009

Amigos dos CTT


A novela sobre a venda do edifício dos CTT na Avenida Fernão de Magalhães, em Coimbra, conheceu ontem mais um episódio, com a acusação do Ministério Publico (MP) sobre o caso a ser tornada pública.

Num processo que envolve este e outros actos de gestão dos CTT, o MP acusa 16 pessoas pelos crimes de corrupção passiva e activa, branqueamento de capitais, participação de negócios, administração danosa e fraude fiscal. Entre os acusados contam-se os três administradores da empresa, tornando-se este o primeiro caso em que responsáveis de uma grande empresa pública são acusados neste âmbito. Entre os vários nomes ligados a Coimbra, o antigo vereador socialista Luís Vilar foi pronunciado por um crime de corrupção passiva para acto ilícito e um crime de branqueamento de capitais. O ex-autarca incorre ainda na pena acessória de proibição do exercício de funções.

Cinco meses depois da indicação da Polícia Judiciária de 53 arguidos, entre empresas e singulares, caíram por terra as suspeitas que recaíam no restante executivo da Câmara Municipal de Coimbra, de 2001 a 2005. Carlos Encarnação, Nuno Freitas, Mário Nunes e João Rebelo (do PSD), Manuel Rebanda (do CDS), Rodrigues Costa, António Rochette e Carvalho dos Santos (PS) e Gouveia Monteiro (CDU) não integram o grupo dos acusados.

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