quarta-feira, janeiro 13, 2010
Temos democracia e a barriga vazia
O cenário económico até ao final do ano não é animador. As famílias portuguesas vão enfrentar uma contracção no emprego (1,3%), uma redução do rendimento disponível em termos reais e uma subida dos preços dos principais produtos. Uma conjugação de factores que, de acordo com o Boletim Económico do Banco de Portugal ontem divulgado, não vai travar o crescimento do consumo privado.
O cenário é de tal maneira negro que nem a o Banco de Portugal, correia de transmissão do governo e do sistema consegue dourar a pílula.
Os cravos de Abril já de si muito raquíticos, murcham sem que os políticos do sistema lhe consigam dar outra sorte. Restam-lhe uns cravos de plástico adquiridos nalguma loja chinesa, com subsídios vindos de Bruxelas. São os cravos do embuste, que nos vão impingido nesta longa noite partidocrática.
A barriga está vazia, a insegurança floresce, a saúde está doente, o ensino estalinizado e formador de papagaios bem amestrados. Portugal bateu no fundo e precisa de uma profunda renovação, a levar cargo pelos nacionalistas. Por Portugal e mais nada, junte-se a nós. Nós somos a única esperança no amanhã, para que em Portugal e na Europa chegue finalmente a Primavera.
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