terça-feira, fevereiro 09, 2010

Juntaram-se os três à esquina


Deputados do PS, PSD e CDS defenderam ontem, em Coimbra, que o Tratado de Lisboa, em vigor desde 1 de Dezembro de 2009, é um passo essencial na construção da unidade política e económica da Europa.
José Bianchi (PS), José Ferreira Gomes (PSD) e Serpa Oliva (CDS-PP) estiveram de acordo quanto ao impacto do tratado, tema do debate promovido pelo Clube de Empresários de Coimbra, no Pavilhão Centro de Portugal. O deputado socialista, que integra a Comissão de Assuntos Europeus, afirmou que o tratado "atribuiu ao Parlamento Europeu um papel determinante na vida política da Europa", através de um quadro de competências legislativas e fiscalizadoras.
O grande Centrão juntou-se à esquina a tocar a concertina e dar louvores ao Tratado de Lisboa, que prometeram referendar, mas não cumpriram a promessa com falta de coragem.
Os Tratado pode ter sido benéfico para estes partidos e para muitas das empresas onde fazem sentir os seus interesses a troco de empregos chorudos e largas comissões e benesses.
A perca de soberania, o quase desaparecimento da frota pesqueira, o declínio constante da agricultura, o aniquilar da produção nacional, as fronteiras escancaradas por onde entra a criminalidade organizada e o terrorismo, são os únicos “benefícios” para Portugal e para os portugueses.
A unidade politica significa subserviência aos países mais ricos, significa um país que de esmolas, onde os incompetentes são mantidos no poder pelos poderosos da Europa que anseia em fazer do nosso país uma imensa colónia de férias, um país dependente, colonizado económica e culturalmente.
Só não se juntam ao ramalhete dos federastas os comunistas do Bloco e do PCP, porque a EU tende mais para Estados Unidos da Europa que para União da Republicas Socialistas da Europa, caso contrário também andariam a cantar loas e estariam no rol dos federastas, pois os partidos, os políticos do sistema, têm tendência a ser lacaios de algum imperialismo só discordando no toca à cor.

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