terça-feira, setembro 08, 2009
Basta de corrupção
Basta de corrupção
As autoridades inglesas têm provas que confirmam o pagamento de “luvas” no âmbito do licenciamento do outlet de Alcochete, noticia a edição de hoje do “Correio da Manhã”. Tendo em conta as novas informações, o jornal afirma ainda que o ex-presidente do Instituto da Conservação da Natureza, Carlos Guerra, não vai ser o único arguido no processo Freeport a ter de explicar os cerca de 200 mil euros depositados numa das suas contas.
Corrupção deriva do latim corruptus que, numa primeira acepção, significa quebrado em pedaços e numa segunda acepção, apodrecido, pútrido. Por conseguinte, o verbo corromper significa tornar pútrido, podre.
Podemos então concluir que os sistema está apodrecido e que o seu cheiro pestilento é exalado todos os dias pelos portugueses. No entanto a maioria dos portugueses, apesar de revoltada com a actual situação, limita-se a protestar em surdina e abstém-se de participar na vida política. Os resultados estão à vista: deixados à sorte por uma classe política corrupta e inepta, os portugueses vivem, há pelo menos 30 anos, em permanente e anunciada crise, que além de económica é também, ou sobretudo, de valores.
Portugal precisa de homens que sabem resistir e não vergam com a tempestade; que neguem os aduladores e os traidores, em potência, dos mais fortes. Estamos com aqueles que desprezam o dinheiro e têm as mãos limpas. Não esquecemos facilmente os delitos, como não perdoamos as baixezas. Não nos agrada quem intriga, estamos com a gente franca.
Portugal já teve governos de comunistas, de socialistas, de sociais-democratas, de centristas, sozinhos ou misturados nas mais diversas proporções – tudo falhou e ninguém fez o que prometeu. Para superar esta realidade, o Partido Nacional Renovador propõe um novo rumo para Portugal.
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2 comentários:
Que tal ler a notícia do Correio da Manhã : “Já sobre José Sócrates ou familiares seus não foram recolhidos movimentos suspeitos.” Ou isso não interessa?
O link para a notícia está no blogue, basta segui-lo. Aqui não fazemos pressões sobre os jornalistas.
Quanto à família, depois logo se vê.
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