quarta-feira, março 10, 2010
FIGUEIRA DA FOZ - Pescadores contestam condições no Porto
A acusação partiu de José Freitas, presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, que disse à Lusa que os pescadores guardam os seus aprestos «em armazéns podres e sem portas, as instalações eléctricas são deficitárias, as casas de banho estão partidas e os ratos comem as redes».
«O escandaloso desta situação, é que os pescadores pagam rendas, que rondam os 200 euros, por armazéns que não têm condições», frisou o presidente da associação. José Festas responsabiliza a administração do porto de pesca da Figueira da Foz, que «não executa as obras necessárias, mostrando que não se preocupa com aqueles espaços que os pescadores utilizam», apesar de já ter sido alertada «várias vezes».
Os pescadores pretendem chamar a atenção do ministro das Obras Públicas para este caso, que apelidam de «vergonha nacional». José Festas “exige” que o Governo «tome medidas em relação à administração do porto da Figueira da Foz, que não está a zelar pelos interesses dos homens do mar». «O ministro, que é uma pessoa de bem, tem que tomar uma posição acerca deste assunto», acrescentou, lamentando o facto de os pescadores andarem «há um ano nesta luta».
O também armador alega ainda que os pescadores, «apesar das dificuldades económicas que atravessam, não se importam de pagar rendas, mas os espaços têm que ter condições».
Parece haver uma estranha obsessão por parte das autoridades responsáveis em destruir o que resta da nossa frota pesqueira. Por outro lado e por todo o país se nota que em vez de se irem fazendo pequenas obras de manutenção e conservação, deixasse os edifícios públicos quase cair de “podres” para depois efectuar reparos que no cumulo vão ficar mais caros. É o sistema a fazer um agrado a Bruxelas e o lobby do cimento. Os políticos do sistema nunca serão acusados de não obedecer fielmente aos donos.
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