terça-feira, março 16, 2010

Cerâmica Ceres


O tribunal de Coimbra analisa hoje a contestação ao pedido de insolvência da cerâmica Ceres, apresentada pela administração, que "não encontra razões" para a ação interposta pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS).
O pedido de insolvência foi apresentado pelo IGFSS em meados de Fevereiro, por incumprimento do plano de pagamento da dívida acordada para a recuperação da empresa, que previa a reintegração de 120 postos de trabalho.
Em declarações à agência Lusa, o administrador da empresa, Francisco Lemos, considerou que "não faz sentido" o pedido de insolvência, "ainda para mais vindo de uma instituição do Estado, quando a publicidade é a de ajuda às PME (pequenas e médias empresas) e manutenção dos postos de trabalho".
Sabemos também que todas estas pressões e o atraso num financiamento que iria ajudar a empresa a arrancar e dar de novo trabalho a centenas de pessoas tem sido constantemente, são fruto de manobras de bastidores de quem tem interesses imobiliários na zona.
O sistema e as suas instituições são geralmente o principal responsável pela falência de muitas empresas, Segurança Social, e Finanças preverem ver empresas encerradas, trabalhadores no desemprego a darem uma ajuda e condescendência na recuperação das empresas.
Interesses imobiliários e o grande capital são os principais beneficiados com os encerramentos.

Sem comentários: