Constâncio já vê sinais de retoma
Tudo que pode ser percebido pelos 5 sentidos (audição, visão, tacto, olfacto e gustação) pode também ser alucinado. As alucinações sempre aproveitam o material consciente conhecido dos pacientes. Na alucinação, por exemplo, um leão pode aparecer de asas, ou um caracol que cavalga um ouriço. O indivíduo que alucina deve ter percebido isoladamente cada um dos objectos e, mentalmente, combina uns com os outros.
Embora as alucinações possam manifestar-se através de qualquer um dos cinco sentidos, as mais frequentes são as auditivas e visuais.
Como as mais frequentes, podem aparecer sob forma de sons inespecíficos, tais como chiados, zumbidos, ruídos de sinos, roncos, assobios, ou vozes, as quais podem ter as mais variadas características: diálogos entre mais de um interlocutor, comentários sobre actos do paciente, críticas sobre a pessoa que alucina, podem ainda, por outro lado, proferir injúrias e difamações, comunicar informações fantásticas, sonorizar o pensamento do próprio paciente ou de terceiros. Na idéia do paciente tais vozes podem ser provenientes do além, do sobrenatural, dos demónios ou de Deus, etc.
O fenómeno de perceber uma voz que não existe (percepção de objecto inexistente) é a Alucinação propriamente dita e, interpretá-la como sendo a voz do demónio, de Deus, dos espíritos mortos ou uma audição telepática já faz parte do DELÍRIO. Este, frequentemente, acompanha a Alucinação.
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