terça-feira, outubro 17, 2006

Electricidade - entidade reguladora apresenta proposta para 2007

As famílias portuguesas vão pagar mais 15,7 por cento na factura da electricidade a partir de 1 de Janeiro de 2007. Esta é a proposta da entidade reguladora do sector (ERSE). Em termos práticos, numa conta mensal de 100 euros o consumidor vai passar a desembolsar 115,7 euros.
Esta notícia só nos pode levar a uma conclusão, estamos a ser roubados, sobretudo os mais pobres e desfavorecidos que vão ser os mais penalizados, uma vez que o maior aumento recai sobre os que menos energia consomem. Por outro lado não nos podemos esquecer os avisados pedidos de poupança de energia. Esta proposta a ser aprovada seria a negação de todos os esforços dispendidos nesse sentido. Convém também lembrar, que a exemplo dos combustíveis também nos foi prometido que com a liberalização do sector os preços ao consumidor iriam baixar. A nossa indústria que desgoverno diz estar a recuperar da crise vai também sofrer com o aumento
Estamos governados. Os medíocres que tomaram conta do poder só prejudicam quem trabalha e neste caso também quem produz. Até quando esta fangueirada vai durar só depende de si. É na rua que vamos mudar este estado de coisas. Protestando, lutando, correndo com os parasitas, esmagando a exploração.

4 comentários:

Miles disse...

Não percebo: então a inflação não foi só de 3%...

Nuno Adão disse...

Amigo Vitor, democraticamente, roubam-nos sempre que podem, e ainda por cima, dentro da lei, claro está, a lei do politicamente correcto, ou da maioria inculta!

Cumprimentos amigo, o seu blog é um estímulo!

vs disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
vs disse...

O problema é que não houve liberalização nenhuma!
Para haver uma liberalização efectiva de um determinado sector têm que estar reunidas duas condições:

1 - Duas ou mais empresas concorrentes

2 - As leis anti-cartel/anti-monopólio

A primeira condição ainda não se encontra realizada.
Sem efectiva concorrência (só aí se pode falar de liberalização de facto) não se pode falar em 'liberalização'.
O monopólio é o contrário de liberalismo.