sexta-feira, outubro 20, 2006

"Limitadas" reformas no Banco de Portugal


O governador e os administradores do Banco de Portugal vão deixar de estar abrangidos por sistemas complementares de reforma. Se, até agora, um administrador recebia uma reforma completa após cinco anos na Administração do Banco Central, esta regalia está prestes a terminar com o novo decreto-lei, aprovado ontem em Conselho de Ministros.

“Quem parte e reparte e não escolhe a melhor parte ou é burro ou não tem arte”

O sistema soube bem aplicar esta máxima, durante anos e anos os fundadores deste regime bacoco foram acumulando fortuna ora por via da legislação que iam aprovando em favor próprio, ora recorrendo à corrupção. Agora pretendem acabar com algumas das benesses mas sem que isso belisque os mais antigos, não vá a comadre zangar-se a andar para ai a contar as verdades. Quem vier a seguir que feixe a porta, mas que não se preocupe muito, alguém vai estar ocupado a inventar uma nova forma de os beneficiar.
Os políticos do sistema não vão deixar de continuar a encher os bolsos à nossa custa, as viagens, os subsídios, as ajudas a certas empresas, não vão desaparecer. Certamente haverão alguns que honradamente nada meteram ao bolso, mas esses serão sempre alvo do ódio dos cães de fila do sistema.

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