segunda-feira, novembro 20, 2006

Falar de barriga cheia














A Juventude “Socialista” promoveu nas Galerias Santa Clara um “debate” sobre o aborto.
A hipocrisia do sim até nestes pormenores se nota, uma vez que só convidaram para o debate defensores da sua causa.
Importa também dizer a todos que as Galerias Santa Clara são um bar onde a esquerda kaviar, da Lusa Atenas, se junta, quem passar por perto pode verificar que os carrinhos parados à porta não são acessíveis à grande maioria dos portugueses. Enfim gente de bem na vida a falar dos mais necessitados e dos trabalhadores, mas sempre longe deles e que nunca pegarão num balde de massa, ou numa enxada pois não podem estragar as mãos.
Os argumentos, a mesma falácia de sempre, facilmente desmontável porque baseada em mentiras, ou utilizando casos particulares para generalizar o aborto. Em nome do aborto clandestino, das jovens grávidas, das mães ou casais com dificuldades, tornasse o aborto livre para regozijo daquelas psicopatas que já contam muitos abortos no cartório.
Existe no nosso país uma burguesia parasita, que arvorando-se paladina de nobres valores e falando do alto da sua cátedra tenda denegrir a opinião dos considera menos cultos. São as elites deste sistema, têm eminentes qualidades de velhacaria mas, por não conservarem as da virilidade, de pouco nada servem à nação. Não deixam no entanto de procurar protagonismo nessas tertúlias de “intelectuais”entre um bom whisky, uma citação de Hemingway, e umas notas de jazz, tudo produtos do imperialismo americano, que dizem combater mas sem quais não podem passar.

4 comentários:

vs disse...

Vai desculpar-me mas o Vítor pode não ser comunista...mas que às vezes parece, ai lá isso parece. :)

Vítor Ramalho disse...

Nacionalista revolucionário.
A justiça social estará sempre presente nos meus textos.
A indignação contra a esquerda kaviar também.

Manel disse...

caro Vítor,
Nacionalista e revolucionário é que não sou, pois até nema gosto de rotulagens. Mas até me enquadro melhor (neste momento) como um rebelde cidadão do mundo, pois não quero destruir a casa, mas sim juntar um traço à arquitetura da mesma.
Somos do mesmo concelho, e isso nos tem unido em alguns pontos.
Um abraço

Vítor Ramalho disse...

Mas é de homens desses que precisamos gente de causas. Gente que é capaz de dizer basta.