terça-feira, maio 29, 2007

Viva a Greve Geral de 30 de Maio


Mais de um milhão de trabalhadores com vinculo precário, na sua maioria jovens, a recibos verdes ou a prazo, não fará greve que o medo pode muito.Dois milhões de pobres tambêm não, na sua esmagadora maioria são reformados. Nem tão pouco os mais de 700 mil desempregados reais do País, nem os trabalhadores das unidades fabris que estão a sofrer autênticos lock-outs. Muitos outros podem ir trabalhar merçê das ameaças e das perguntas tão inquisitoriais como ilegais, que muitos sofreram para declarar de antemão se fariam greve. O desgoverno lançou mão de um expediente legal com mais de 20 anos para que o Concelho Económico e Social nomeasse comissões arbitrais de colunáveis da côr para a definição de serviços minimos.Resultado, barcos de meia em meia hora na transtejo, esses tambêm deverão ter alguma dificuldade em ir para a greve.E ainda falta implementar a flexisegurança. Haverá alguêm de bom senso a quem falte motivos para esta greve?
Já sabemos que os sindicatos são politizados, sempre o foram, aliás já nasceram assim, mas é preciso não confundir o essencial com o acessório. A extrema direita caduca deve curar-se da sua doença senil, conhecida como antigrevite aguda - a greve é de esquerda logo é má, mesmo que a razão assista a quem trabalha- A esquerda do seu revisionismo pseudo-marxista - A greve é de esquerda logo como politica que é, pode ser usada indiscriminadamente, e foi-o no passado, ao serviço de obscuras agendas estalinistas.
O que precisamos é de sindicatos co-gestores da produção e com assento na governação do Estado. Não precisamos é destes lideres sindicais nem da podridão que lá reina.

1 comentário:

PintoRibeiro disse...

Vou usar a imagem. Obrigado.