quarta-feira, setembro 02, 2009

Partidocracia


A partidocracia é a pior das ditaduras, pois faz crer aos cidadãos que vivem em liberdade e democracia, mas de facto os sues direitos fundamentais são constantemente violados. Se duvidas houvesse em relação ao que escrevi os períodos eleitorais encarregavam-se de o provar. Enquanto aos pequenos partidos, não forem dadas as mesmas condições financeiras e o mesmo acesso á comunicação social a eleições de democráticas nada terão.
O jornalismo terrorista a o serviço do sistema prepara-se mais uma vez para colaborar neste ardil montado, pelos partidos do alterne e como tal ontem Já começou por entrevistar o Sr. Pinto de Sousa, que numa tentativa derradeira de sobrevivência vendeu a alma ao diabo e faz promessas que sabe não poder cumprir. è vergonhoso ver os partidos do sistema responsáveis pelo actual regime corrupto, burocrático e ineficaz, que despreza e (mal)trata os portugueses, encarando-os como meros consumidores ou instrumento de lucro.
A maioria dos portugueses, apesar de revoltada com a actual situação, limita-se a protestar em surdina e abstém-se de participar na vida política. Os resultados estão à vista: deixados à sorte por uma classe política corrupta e inepta, os portugueses vivem, há pelo menos 30 anos, em permanente e anunciada crise, que além de económica é também, ou sobretudo, de valores. É patente o empobrecimento progressivo do país a todos os níveis. Os partidos instalados no parlamento funcionam como agências de "tachos e negociatas". A Justiça anda pelas ruas da amargura e encontra-se ao serviço dos políticos e poderosos. A actividade económica retraiu-se, ameaçando de falência o tecido produtivo nacional. A qualidade do ensino degrada-se ano após ano, promovendo-se o facilitismo. A Família é desprezada e os seus valores destruídos. Crescem a olhos vistos a emigração e a imigração. A criminalidade violenta alastra pelo país inteiro como nódoa de azeite.

Aumentam de modo alarmante os problemas sociais. Os subsídios e rendimentos são usados como esmola, com vista a manter boa parte da população calada e temente ao Estado. Oferecem-se casas e outros equipamentos, à custa dos impostos de todos nós. Tudo isto implica um gigantesco custo social, bem como económico, a suportar pelos portugueses que trabalham. Infelizmente, parece que alcançámos, em pleno século XXI, os maiores índices de emigração de sempre – milhares de portugueses, ao cabo de 30 anos de regime, são obrigados a demandar outras paragens para obter o sustento que a Pátria lhes nega. Em simultâneo, promove-se a imigração em massa, o que provoca a redução gradual dos salários, degrada o "ambiente social" e ameaça a identidade nacional.

Algumas actividades de entretenimento dito "cultural" têm servido para disfarçar a grave situação económica e social do país. É o caso da "Expo 98" ou do "Euro 2004", ou ainda de construções faraónicas como o Centro Cultural de Belém ou a Casa da Música. Actualmente, tais opções políticas de custos elevados têm como expoente máximo os projectos de construção da OTA e do TGV. O dinheiro subtraído dos impostos desaparece ao sabor de interesses particulares e dos partidos. Portugal é um enorme sumidoiro de dinheiro, que aparece depois escandalosamente aplicado em "offshores" ou contas na Suíça. A corrupção campeia impunemente. Todos os partidos do sistema têm rabos-de-palha.

É este um diagnóstico real, sem a habitual demagogia ou populismo das campanhas eleitorais, em que tudo se promete mas ninguém explica como se paga. Seria mais simples, para o PNR, prometer, tal como eles, aumentos para tudo e mais alguma coisa: aumentar o emprego, aumentar os salários, aumentar as reformas, construir mais isto e mais aquilo. Mas quem e como se paga? Entendemos ser urgente e necessário acabar com essas falsas promessas. Há que ser realista, e frontal, e explicar aos Portugueses que este país precisa de uma mudança, mas que essa mudança não está, apenas, nos números. Por isso, encabeçando uma alternativa de Oposição Nacional aos partidos e (à falta de) ideias e soluções que estes representam, o PNR considera que há seis áreas de intervenção prioritária.

1 comentário:

Anónimo disse...

Acabei de perder um comentário a dar-lhe os parabéns pelo seu excelente escrito. Não podia estar mais correcto. Mais escrevera e mais acertara. Talvez o meu comentário se tenha eclipsado pelo que nele estava escrito..., não me admirava nada com a máfia que nos governa - cujos métodos são os mesmíssimos que aquela utilizava na Chicago e Nova Iorque dos anos 20 e 30 - tudo é possível. Um bando de cínicos, corruptos e ladrões que mantém metade dos portugueses debaixo d'olho. E o outro regime é que tinha não sei quantos milhares de bufos a espiar o povo, acusavam-no estes hipócritas, mentirosos e traidores. Tudo o que se disser deles nunca será demais.
Mas hei-de voltar a este assunto.
Maria