terça-feira, julho 25, 2006

BLOCO CENTRAL & Cª

O encerramento, no distrito de Coimbra, de 38 empresas nos últimos quatro anos, seis delas já em 2006, com o consequente desaparecimento de 5650 postos de trabalho, fez aumentar para cerca de 17 mil o número de desempregados inscritos nos centros de emprego, sendo a grande parte mulheres (mais de 9500).
Estes números foram conseguidos com a “ajuda” do Bloco Central e demais associados.
Os portugueses precisam perceber o logro, a campanha da venda da banha de cobra, muito bem montada. Falar em socialismo e depois atacar o povo.
A nação socialista interessa-se pelos que produzem. Defendo a sua hegemonia na vida económico-política do Estado. Se há uma classe vertical particularmente interessante é a dos trabalhadores. Amanhã, o comando estará nas suas mãos.
Na República Social dos Trabalhadores não haverá que falar de «direito ao trabalho» mas sim de «obrigação de trabalho».
A classe média e a burguesia oferecem-nos espécimes interessantes, cheios de iniciativa, duros no trabalho, criadores, desde o operário até ao chefe de empresa.
Esta espécie de homens constitui a classe dos produtores e criadores de trabalho e de riqueza. Outra faceta desta burguesia são os especuladores, borguistas, parasitas, tudo isso é a sua parte desonesta.
Leis sobre trabalho obrigatório deveriam ser aplicadas sem hesitação. Os filhos ociosos e inúteis desta burguesia apodrecida trocarão o seu carro de «sport» pela pá e as discotecas pelo campo de trabalho, que fará deles homens.
Portanto, dividido a burguesia em elementos positivos e negativos e evito a generalização estéril e injusta, que consistiria em aprovar ou condenar em bloco uma das actuais classes sociais.
A classe operária também tem os seus inúteis e contém — em potência —, no seu seio, exploradores pelo menos tão ávidos como alguns dos que conhecemos hoje. Apresenta igualmente os seus elementos socialmente pouco positivos, como o desempregado crónico, o burocrata, com o seu clero politiqueiro. A luta contra o parasitismo constituir uma tarefa importante entre as que o socialismo que defendo tem por fim.
Sou partidário da livre iniciativa e da economia livre, na medida em que a liberdade não é desordem e desregramento. Além disso, os imperativos estratégicos devem ter prioridade sobre a livre concorrência.

1 comentário:

Nuno Adão disse...

Amigo Vitor, não era o Socrates, enquanto primeiro ministro, que iria criar 150 mil postos de trabalho, ou será ao contrário?