sábado, novembro 11, 2006

Imigração aumentou 900% em Portugal em 20 anos

Número de estrangeiros em Portugal aumentou de 50 mil para 460 mil em 20 anos. Um crescimento que se aplica também aos imigrantes ilegais, esses impossíveis de contabilizar. O director regional do Centro do SEF explicou o fenómeno ao Rotary Clube de Coimbra.
Uma politica de imigração descontrolada como se pode concluir pelos números.
Soluções para o problema nenhumas, antes pelo contrário.

O sistema capitalista tem utilizado com crescente intensidade a mão-de-obra imigrante seja nas economias mais avançadas, seja nas suas congéneres mais periféricas como é o caso português.

Trata-se de um fenómeno que tomou proporções verdadeiramente assustadoras, sobretudo nas últimas décadas do século passado. A partir de meados dos anos 60, a par de uma imigração inter-europeia (Espanhóis, Portugueses e Italianos), verifica-se a emergência de um outro fluxo migratório.

Com efeito, com a queda dos impérios coloniais, ocorreu (e ocorre) uma verdadeira invasão do 3º Mundo, com especial destaque para as populações oriundas do continente africano.

Como é óbvio, o desenvolvimento epidémico deste fenómeno nada tem de acaso. O capitalismo, eliminados que foram os obstáculos ético-políticos que se opunham à sua marcha triunfante (regimes ditos "totalitários") entrou numa fase de colossal expansão. O ciclo produtivo atingiu níveis invulgares, necessitando de novos mercados para o seu escoamento: Europa de Leste, Turquia e Magreb.

Mas, outras razões levaram ao emprego massivo da mão-de-obra imigrante: o proletariado europeu (convenientemente anestesiado e aburguesado pelos sindicatos) tornou-se custoso para a máquina produtiva capitalista. Com o pretexto de importar mão-de-obra "que faz o que os nacionais não fazem" (cantilena conhecida...) o grande patronato começou a importar o proletariado do 3º Mundo e da Europa de Leste (este último devidamente domesticado por décadas de capitalismo de estado).

Logicamente, as consequências foram desastrosas para os trabalhadores Europeus que imediatamente foram chantageados pelos grandes patrões, uma vez que os imigrantes se sujeitam com facilidade às condições de trabalho indignas, aos horários sobrecarregados, aos salários mais baixos, etc., o que facilita a remoção de trabalhadores nacionais a não ser que os mesmos se sujeitem à chantagem patronal.

Em Portugal, um dos "argumentos" mais utilizados pelos lobbies negreiros imigracionistas é "os imigrantes fazem os trabalhos sujos, pesados e perigosos que os Portugueses não querem fazer!". Porém, uma análise cuidadosa do panorama laboral Português demonstra-nos que tal afirmação é (quase) totalmente falsa.

Vejamos: a mão-de-obra imigrante concentra-se sobretudo nos sectores da construção civil, labores domésticos e restauração, nomeadamente na área de Lisboa e arredores. No entanto, se nos dermos ao trabalho de uma análise mais aprofundada, veremos que a grande maioria das profissões de risco, penosas ou mal pagas tais como a agricultura, indústria têxtil e do calçado, as pescas, as indústrias de extracção, etc,. revelam um índice baixíssimo de trabalhadores imigrantes.

Chegados a este ponto, é altura de identificarmos alguns dos principais custos sócio-económicos do fenómeno da imigração. Para além do já citado aumento da precariedade laboral, outros problemas devem ser referenciados. Pensemos, por exemplo, nos custos agravados para o nosso Serviço Nacional de Saúde (SNS), cuja ineficácia é notória, assim que as massas imigrantes tiverem acesso ao mesmo. Não nos esqueçamos de que o estado sanitário dos imigrantes do 3º Mundo (especialmente dos Palop's) é lastimável. O que sucederá quando todos eles tiverem acesso ao SNS?

Reflictamos também numa outra eventualidade. O que se passará, no caso de uma legalização maciça (tal como em Espanha) acompanhada do reagrupamento familiar? O que acontecerá à nossa Segurança Social, já em situação de pré-bancarrota?

Mas, se as questões sócio-económicas têm um papel relevante no tema da imigração, os problemas etnoculturais assumem um destaque ainda maior. Com efeito e, ao contrário do que pensam muitos imbecis que pululam à esquerda e à direita, o capitalismo não se limita a ser um mero sistema político-económico. Mais do que isso, representa uma visão do mundo.

Na filosofia de vida capitalista tudo se resume à ditadura do económico que invade, neutraliza ou esmaga pura e simplesmente toda e qualquer actividade humana que não se submeta à supremacia das leis do mercado. Sendo assim, todas as referências identitárias (Pátria, Família, Corporação ou Etnia) que sustentam uma comunidade orgânica, são imediatamente subvertidas ou, alvo de tentativa de subversão pela ideologia capitalista.

A imigração é, por excelência, um dos mais eficazes instrumentos da ditadura capitalista. Movimenta milhões de seres humanos reduzidos à mera condição de mercadorias e/ou proletariado assalariado, desenraíza-os ao transpô-los para civilizações totalmente opostas às suas raízes bio-culturais e provoca, finalmente a destruição das identidades dos países de acolhimento. O capitalismo chama a isto globalização multicultural ou multiétnica, nós - Nacionalistas Revolucionários - chamamos-lhes extermínio planificado das identidades etno-culturais.

A transposição destas massas imigrantes para a Europa provoca, automaticamente, conflitos graves. Como se pode aculturar populações do 3º Mundo (na sua maioria) com vectores socioculturais bem definidos (poligamia, secundarização da mulher, monoteísmos ou animismos exacerbados, etc) com povos europeus possuidores de identidades radicalmente diferentes?

Por outro lado, os imigrantes transpõem para o solo europeu, conflitos ancestrais que, implicitamente, ameaçam a coesão e segurança internas das sociedades europeias. Lembremo-nos dos conflitos étnicos entre turcos e curdos (na Alemanha, França e Bélgica), entre magrebinos e judeus (em França), etc....

Para além disto (e como se não bastasse o acima citado), a expansão imperialista do americano-sionismo, devidamente acolitada pelos sabujos "colabo-sionistas" da classe política europeia, colocou em solo europeu, as suas consequências geopolíticas, que se traduzem em terrorismo cego que já nos custou e irá custar muito sangue. Exasperados pelas atrocidades cometidas no Iraque e no Afeganistão, muitos imigrantes muçulmamos (sobretudo os mais jovens) serão tentados a servir de peões a todas as manipulações possíveis. Os exemplos de Madrid e de Londres deveriam ser cuidadosamente analisados.

Concluindo, é nesta altura, perfeitamente claro que a imigração é um cavalo de Tróia, utilizado pelo mundialismo com um duplo objectivo: esmagar as identidades nacionais e alimentar a cadência infernal da máquina produtiva capitalista.

Perante isto, impõe-se a resistência de todas as forças genuinamente anticapitalistas e defensoras do direito de todos os povos à defesa da sua identidade etno-cultural. Não há, portanto lugar para recuos, cobardias e espertezas saloias ("o perigo islâmico" a "imigração ilegal") que não nos trazem honra nem proveito.

Que fique bem claro: não odiamos o imigrante (ele próprio, também um explorado) mas combateremos sem tréguas a imigração e os seus promotores: o grande patronato e os seus sabujos da classe política e dos lobbies negreiros pró-imigração.

Por isso, hoje, amanhã e sempre: Terra, Identidade e Resistência.

6 comentários:

Nuno Adão disse...

O meu amigo está inspirado, isso deve ser dos treinos? :) O deus Thoth vai averiguar donde vem tamanha palavra...

Cumprimentos lá de cima

Vítor Ramalho disse...

Vem directamente da página do TIR.

Anónimo disse...

Interessante. POr acaso sabe o nome do director regional do SEF?

Vítor Ramalho disse...

Marques Moreira

Anónimo disse...

oh vítor, fique-se pela musculação...

Vítor Ramalho disse...

Obrigado.
Vou tornar o blogue mais musculado, isto ainda menos politicamente correcto.