segunda-feira, maio 19, 2008

As colónias americanas


O povo Sérvio contrariamente a outros povos que gozam de protecção até para as maiores atrocidade que comentem, tem sido perseguido desde 1990 graças a ódios raciais e ao apoio dos americanos.
Expulsos da Croácia pelo presidente Franjo Tudjman e a pequena oligarquia que comandava o país, com o apoio e aconselhamento de Richard Holbrook consultor político para os Balcãs ao serviço do Presidente “democrata” Bill Clinton.
Em Agosto de 1955 o exército croata recebe apoio do Pentágono e da CIA, para levar a cabo um plano de atacar a região Croata de Karjina e expulsar 250.000 sérvios. Os soldados croatas foram treinados no Forte Irwin na Califórnia e o treino de especialidade foi ministrado por um empresa de mercenários americana American Military Professional Resources Incorporated (MPRI). O resultado final foi a participação americana numa limpeza étnica e na expulsão de 250.000 sérvios dos seus lares.
No ano de 1990 a tensão politica iniciou-se na Bósnia Herzegovina. Em 19992 numa tentativa para impedir a guerra neste território, vários planos de paz foram idealizados. O mais razoável previa a divisão do território por sérvios, croatas e islamitas.
Inicialmente o plano foi assinado pelas três facções, mas nunca foi implementado pelo líder islamita Alya Izebegavic, que retirou a sua assinatura do acordo depois de Washington reconhecer a Bósnia como território independente.
Em 1991 Croácia e Eslovénia declararam a sua independência da Jugoslávia. Foram encorajados pela Alemanha que pretendia fazer crescer a sua influência nos Balcãs. Os americanos depressa se juntaram ao plano, apoiando o Exercito de Libertação do Kosovo, prometendo ajuda aos albaneses separatistas que sonhavam com uma grande Albânia.
Em 1998 Richard Holbrooke, representando a administração Clinton, visitou o Kosovo e apareceu em cerimónias públicas com líderes do ELK, enviando um sinal claro do seu apoio. Explorando e aumentando as tensões entre sérvios e albaneses, os americanos seguindo uma estratégia de utilização do ódio e racial, justificaram a sua intervenção militar. Em Março de 1999 os USA fizeram um ultimato à Servia. Este país devia aceitar a ocupação do Kosovo pelas forças da NATO e abandonar militarmente a zona. A Servia recusou e os americanos aproveitaram para fazer a guerra.
Durante a administração Clinton e em 27 de Março de 1999 iniciaram-se os bombardeamentos. Estes ataques contra um pais soberano nunca foram aprovados pelas nações Unidas nem pelo congresso Norte-americano e violavam a lei internacional.
Os USA e a NATO tudo fizeram para que os bombardeamentos fossem uma realidade, tudo levando a crer que os USA usaram todo este esquema para puderem estabelecer uma base na zona ( Camp Bondsteel), uma vez que os planos para a montagem do campo foram estudados muito tempo antes de o conflito eclodir.
Em Junho de 1999 pouco tempo depois de iniciarem os bombardeamentos, os americanos tomaram posse de uma vasta zona no sudoeste do Kosovo peto da fronteira com a Macedónia e começaram a construção do campo.
O campo serve em primeiro lugar para manter a hegemonia americana no negócio do petróleo e vai proteger a construção do oleoduto que vai passar na Albânia, Macedónia e Bulgária.
Os USA tem em todo o mundo cerca de mil bases militares, um traço do imperialismo pode ser notado pelas suas colónias a versão americano de colónia é uma base militar. No Kosovo ou nos Açores a sua nefasta influência faz-se sentir. O Kosovo é uma colónia americana.
O primeiro-ministro do Kosovo é um criminoso que negoceia em droga e tráfico humano, mas como serve os desígnios dos novos senhores do templo a comunidade internacional não o denúncia, tendo até os americanos ajudado no treino da sua organização. Podemos imaginar que tipo de treino.
Desde o aparecimento do campo muitos Sérvios e mesmo Albaneses da oposição foram expulsos ou mortos. O treino dos pelos americanos mostra os bons resultados.
Hoje esta provado que todos os conflitos nesta zona tiveram a ajuda da mãozinha americana, ajudada pela NATO. Para já todas as mortos, feridos e destruição serviram para a construção do campo, para assegurar a hegemonia no negocio do ouro negro, mas não sabemos para já quais sórdidos planos estarão na cabeça dos terroristas americanos e dos seus lacaios na Europa.

1 comentário:

Mário Nunes disse...

Como reagiríamos se o berço da nacionalidade fosse entregue à Galiza?
Pior ficaram os sérvios perderam o coração da mãe sérvia, o Kosovo!
Creio que a Sérvia não merecia isso. Foram os sérvios que aguentaram e travaram o poderoso exército otomano no século XIV.
Impediram que a Europa Ocidental caísse nas mãos do Islão.
Durante séculos foram o tampão para que a Europa se desenvolvesse.
Sobre o Kosovo e a Albânia, a História está muito mal contada.
O Kosovo é um protectorado americano e a Albânia um narco estado.
Os EUA tem dois pesos e duas medidas, na América Latina a aviação norte americana destrói as plantações de coca (Perú, Equador, Bolívia), na Albânia fomenta o tráfico e no Afeganistão protege as rotas do ópio.
A este assunto refere-se Daniel Eustelin no seu mais recente trabalho, ainda não editado em português.
É caso para dizer que a verdade anda algures por aí...