terça-feira, abril 21, 2009
Santa Comba inaugura Largo Salazar no 25 de Abril
A Câmara Municipal de Santa Comba Dão incluiu a inauguração do Largo António Oliveira Salazar nas comemorações do 25 de Abril. A festa vai contar com a presença de uma tuna e, segundo o programa oficial, vai haver «porco no espeto»
Este ano, as comemorações do 25 de Abril em Santa Comba Dão vão ser marcadas pela inauguração do Largo António Oliveira Salazar.
Segundo o programa das festas, a cerimónia, prevista para as cinco da tarde, vai contar com a presença da Tuna de Santo Estevão e vai haver «porco no espeto».
Contactado pelo SOL, o vice-presidente da autarquia, António Correia, garante que a escolha da data para a inauguração do largo não tem qualquer significado político: «Escolhemos esse dia por ser um feriado nacional e por queremos envolver o maior número de pessoas possível. Não há nenhum significado especial nisso».
António Correia explica que «o largo já tinha esse nome» e que o que foi feito pela Câmara foi «a requalificação do espaço», através de uma obra que abrangeu «toda a zona envolvente».
O lançamento do livro Guiné, Saudade e Sofrimento e a abertura dos ‘Jogos Desportivos’ são, segundo um folheto distribuído pela autarquia, «outras das actividades que irão marcar o Dia da Liberdade» na terra onde nasceu o ditador, António Oliveira Salazar, impulsionador do regime cuja queda se comemora no 25 de Abril.
FONTE
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5 comentários:
...Isto sim, é a liberdade!A liberdade, sobretudo, de reconhecer os seus os seus valorosos antepassados, embora isso custe a certa elite actual, de cor rosa avermelhada.Aqui não há esquerda nem direita! Há, sim, a Pátria e os seus mais ínclitos Filhos.O resto, o vento levará!
comentei o artigo. "democráticamente" não o publicaram! Paciência...Esqueço o blogue e parto para outra!!
Vale a pena perder tempo com este "blogue"? Acho que não! não publicam os comentários! É a v/"democracia"?
Vamos com calma,nem sempre temos tempo para dedicar ao blogue.
Contin uo sem perceber onde está a polémica. Salazar tem ou não tem um lugar na história? Procurando o melhor para a sua terra, deve ou não o executivo de Santa Comba Dão procurar capitalizar o que de melhor tem o seu concelho? É errado elevar as pessoas célebres que ali nasceram e viveram? Aproveitar "o que de melhor a história lhes legou", para além de ser um imperativo legítimo é também sociológico.
Se, no caso, fosse Álvaro Cunhal criaria tanta celeuma? É aqui, nesta ambiguidade de critérios que embirro com a tolerância de alguns pseudo-democratas.
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