quarta-feira, maio 30, 2007

Nacionalismo não é racismo


O meu amigo e camarada Humberto, achou por bem evocar a figura de Marcelino da Mata, logo recebeu criticas de um “nacionalista” de língua afiada, a resposta não se fez de esperar e veio como muito kime.
Estou inteiramente contigo camarada, não tens de receber lições de moral de ninguém e de uma vez por todas temos de separar o trigo do joio.
Convivi com Marcelino da Mata no tempo do MIRN, várias vezes ombreei com ele na segurança do General, com ele e com outros camaradas que apressadamente fugiram do Ultramar para não serem executados pelos movimentos de “libertação". Temos e teremos sempre uma divida para com estes portugueses que sempre lutaram e defenderam a nossa bandeira e que pese embora um tom diferente de pele, são sem duvida mais patriotas que os Linos, os Soares e os Almeidas.

12 comentários:

Anónimo disse...

Sem dúvida um grande Português

Abraços

Humberto Nuno de Oliveira disse...

Oss, Sensei.
Gostei do kime
Um abraço e que o Vosso 1o de Junho em Coimbra seja um sucesso.
Um abraço

Flávio Santos disse...

Subscrevo este postal na íntegra.

Anónimo disse...

Marcelino da Mata , um grande Patriota.
Apesar de ter sido traído, abandonado e torturado após o famigerado 25/4/74 nunca renunciou a Nacionalidade Portuguesa.

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

raça humana não tem cor

Anónimo disse...

Há por aí uns artistas "da moda" que gostam de dizer que têm pele branca e alma negra! Não vou dizer que o Sr. Marcelino tenha alma branca, mas que ao contrário de muitos brancos que por uma questão de pretensa perda de privilégios começaram a conjurar contra a Pátria e formam aquilo que veio a ser conhecido como o movimento dos capitães e que desembocou no 25 do A.- este Sr. Marcelino Oficial do Exercito Português, por opção deu Heroicamente o corpo ao manifesto, batendo-se como nenhum outro o fez, sobretudo esses capitães-zecos de Abril na sua maioria agarrados a garrafas de álcool e fechados nos seus quartéis.
É claro que os tempos mudam...mas esquecer, abandonar e pior que tudo maldizer aqueles que com Elevação lutaram pelo Império isso não é de Arya. E um arya é um Nobre de corpo e Alma.
Não esquecendo a História se constroi o futuro.

P.S. - Mas não exageres ó Roberto Leal.

Legionário

Nacionalista disse...

Até tu Legionário?

Anónimo disse...

É verdade vanguardista. No melhor pano cai a nódoa.

Anónimo disse...

Pois é Vanguardista, ainda tenho na cabeça o discurso proferido pelo Sr. Prof. AJB no 28 de Maio: - O combate deve ser feito ao nível das ideias...mas isto passa-me ahahahahah!

Legionário

Anónimo disse...

Nao subscrevo este postal na integra....

Nao tera sido o sr. Marcelino da Mata um traidor a GUINE?!

Anónimo disse...

Marcelino da Mata , um grande Patriota.
Apesar de ter sido traído, abandonado e torturado após o famigerado 25/4/74 nunca renunciou a Nacionalidade Portuguesa.


Sim, de facto, mas o seu a seu dono:

"28 de Maio de 1975. As sedes do MRPP são ocupadas pelo Comando Operacional do Continente (COPCON), comandado por Otelo Saraiva de Carvalho, que prende alguns dos seus dirigentes.

A ofensiva contra a organização maoísta foi a resposta a um sequestro levado a cabo por um grupo de militantes chefiado por Saldanha Sanches. O MRPP, em 17 de Maio, sequestrou um oficial ‘comando’, Marcelino da Mata, guineense de etnia Papel, que serviu o Exército Português na guerra colonial integrado no Batalhão de Comandos Africanos. Marcelino da Mata foi entregue pelo MRPP à assembleia de soldados do RAL 1 e severamente torturado.

Nesse mesmo dia, Arnaldo Matos convocou uma conferência de Imprensa – e denunciou que o comandante Alpoim Calvão estava a constituir um exército clandestino em Espanha para atacar Portugal. Marcelino da Mata, segundo o MRPP, trabalhava para Alpoim Calvão. No dia seguinte, em acções de rua organizadas em Lisboa, Amadora e Santarém, o MRPP exije “justiça popular” sobre Jaime Neves e Salgueiro Maia.

O sequestro de Marcelino da Mata foi conduzido por forma a atirar as culpas para a ala militar afecta ao Partido Comunista. E as acusações a Jaime Neves e a Salgueiro Maia, ambos moderados, levaram a uma pública intervenção do capitão Matos Gomes, um dos mais influentes oficiais comunistas do Regimento de Comandos, em defesa dos dois militares.

O Conselho de Revolução, numa reunião em 27 de Maio, decidiu calar o MRPP. No dia seguinte, já Vasco Gonçalves estava em Bruxelas para o encontro da NATO, forças militares do COPCON, comandado por Otelo Saraiva de Carvalho atacam o MRPP: em 28 de Maio, foram presos 400 militantes do MRPP, na sua maioria estudantes, em Lisboa. Entre os detidos, Arnaldo Matos. Surgiu então, pintada nas paredes da capital, a célebre frase: “Libertação imediata do camarada Arnaldo Matos - o Grande Educador da classe operária”."
...
"Estava a cúpula dirigente do MRPP dividida entre a eleição do inimigo, quando do lado do PSD surgiu a sugestão para o primeiro encontro entre Sá Carneiro e Arnaldo Matos. O portador do convite foi Aventino Teixeira. A reunião decorreu em casa do militar, nos Olivais. E de que falaram os líderes do PSD e do MRPP? “Limitei-me a servir os whiskies” - dirá mais tarde Aventino Teixeira.

O certo é que Sá Carneiro, após estes encontros, passou a utilizar nos comícios expressões como “social-fascistas” e “social-imperialistas” – exactamente os mesmos adjectivos com que o MRPP habitualmente se referia ao Partido Comunista.
"

Apenas refiro isto porque vejo muitas vezes referências e acusações "no vazio", esquecendo muitas vezes que uma análise superficial das coisas revela "culpados" que pouco interessam apontar.