sábado, outubro 18, 2008

Coimbra - Insegurança preocupa comerciantes da Baixa


Os comerciantes da Baixa de Coimbra estão receosos com a vaga de assaltos e pedem mais atenção às autoridades, à Câmara e à Associação Comercial e Industrial de Coimbra. PSP lembra o recente reforço policial na zona.
Luís Fernandes viu, na madrugada de quinta-feira, a sua loja de antiguidades, no Largo da Freiria (centro da Baixa), ser assaltada pela terceira vez no espaço de um ano.

Entre os restantes comerciantes da zona, também há queixas. Anabela Amado, da Sapataria Reis, na Rua Eduardo Coelho (junto ao Largo da Freiria), nunca teve a loja assaltada, mas queixa-se do facto de "se verem poucos polícias na rua". Uns metros ao lado, Rogério Barreira, da Ourivesaria Rogério, entendem que o principal problema é a mendicidade que se vê por ali. "Isto é só escumalha, gente aqui a dizer palavrões com uma oratória que até incomoda", afirma, avisando que já alertou as autoridades para a situação, mas que nada foi feito. Quanto aos assaltos, Rogério Barreira entende que as autoridades "sabem quem os faz, mas não lhes deita as mãos".

Porque é a primeira das liberdades, a segurança dos Portugueses deverá ser restabelecida. Todos os crimes e delitos terão de ser combatidos eficazmente e as penas aplicadas cumpridas, os bandos de delinquentes desmantelados e as nossas fronteiras deverão ser rigorosamente controladas. As leis portuguesas devem ser aplicadas em todo o território nacional, inclusive nos bairros degradados e conflituosos, onde hoje a polícia não entra. Os crimes de sangue, tráfico de droga, violação de menores e de imigração ilegal devem ter penas adequadas. A Polícia e a Justiça terão os seus meios reforçados.

Connosco, Portugal será seguro.

1 comentário:

LUIS FERNANDES disse...

É caso para interrogar para que nos serve este sistema democrático?
Sendo a segurança um dos principais pilares da democracia, quando o Estado não a assegura, e sendo ela a confluência de todas as liberdades, é evidente que estamos na eminência da derrocada.
Para onde caminhamos?