quinta-feira, outubro 16, 2008

Os traidores dos sindicatos



Interlocutores oficiais do governo e representantes oficiais dos trabalhadores, os sindicatos negociam oficialmente as leis anti operárias e assinam os documentos oficiais que impõem, com a força do Estado, a lógica do capital (a lógica de rentabilidade) às condições de vida dos trabalhadores. O sindicato funciona em termos de economia nacional, subordinando-se à lógica do sistema capitalista e se essa lógica exige mais sacrifícios, cabe aos sindicatos defendê-los perante os trabalhadores, em nome de um "realismo" que consiste apenas em considerar a crise económica como um "evento natural" – como um terramoto ou uma onda de frio – e o capitalismo como um fenómeno eterno da natureza.
Desviar as lutas para impasses de “folclore”, isolando-as localmente; impossibilitar a unificação das lutas; canalizar a combatividade para acções ineficazes e desmoralizantes; enfraquecer a solidariedade de classe... Os sindicatos, no mundo inteiro, usaram esses estratagemas para molhar a pólvora social e sabotar as lutas. Exemplos não faltam.
É o povo, são os trabalhadores que hão-de encarregar-se de apoiar e vigorizar a vida portuguesa, pois a maior garantia do trabalho, da prosperidade e da vida digna das massas radica na força económica, moral e material da Pátria.
Se provas faltassem a recente negociata entre sindicatos e governo que pôs termo a uma onda de protesto de professores que já abalava o sistema, fala por si.
Alguns professores denunciaram claramente esta manobra, outros demoraram mas perceberam quanto estavam a ser ludibriados.
Plataformas de professores começarem novamente a tentar mobilizar a classe e a marcar uma manifestação para o dia 15 de Novembro, A FENPOF sentindo que o controle da contestação e numa manobra divisionista e traidora, característica dos comunistas, que controlam este sindicato, marcou uma manifestação para o dia 8 de Novembro.
è tempo dos trabalhadores aprenderem e perceberem, que dos sindicatos do sistema, nada de bom pode vir antes pelo contrário.
Aos divisionistas da FENPROF, já se juntaram os traidores chefes do BE e do PCP.
Aos professores basta fazer as ligações e juntar os sindicatos à lista dos responsáveis pela degradação da sua carreira e pela degradação do ensino.

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