segunda-feira, outubro 06, 2008

A propósito da ameaça de remoção do cartaz do PNR


O PNR foi informado hoje da intenção da Câmara Municipal de Lisboa, através do pelouro do vereador José Sá Fernandes, de retirar o cartaz de propaganda política deste partido afixado no dia 29 de Setembro de 2008 na Rotunda de Entrecampos.

Repudiamos veementemente essa medida discricionária e discriminatória e acrescentamos que:

- A CML não tem legitimidade legal para efectuar essa remoção por se tratar de propaganda política, e não comercial, que concorre directamente com os partidos representados naquela instituição;

- José Sá Fernandes não é Juiz, nem exerce essas funções, com legitimidade para ordenar a retirada de um cartaz de qualquer partido político português;

- A vertente política desta decisão é confirmada pelo facto dessa mesma ordem não ter sido dada relativamente ao cartaz do PCP, colocado a dois metros de distância do cartaz do PNR, o que demonstra que se trata de pura censura e não de motivos de estética ou outras;

- A censura política terminou, oficialmente, em 25 de Novembro de 1975, e José Sá Fernandes, apesar de representar ideias conotadas com o regime soviético, não tem o direito de usar os seus poderes públicos para instaurar oficialmente uma ditadura que apenas aceita as ideias com as quais concorda;

- Acresce que falta autoridade moral, ao "Zé que faz falta", para se pronunciar sobre a ética ou tomadas de posição do PNR, visto que é vereador numa Câmara super-endividada e assolada por problemas de corrupção, sobre os quais o PNR não tem qualquer tipo de responsabilidade, e problemas esses onde Sá Fernandes se viu envolvido por via do chamado "caso Bragaparques";

- Sá Fernandes devia dirigir as suas preocupações aos casos que mancham o bom nome da instituição que lhe paga o vencimento - os 20.000 euros mensais que custam o seu gabinete não é pouco - visto que, segundo notícias vindas a público, as situações de falta de ética ou moral - para não chamar criminosas - na atribuição de casas têm vindo a ocorrer há pelo menos 30 anos;

- Caso a ameaça de remoção do cartaz se concretize, o PNR vai agir judicialmente não só contra a Câmara Municipal de Lisboa mas também sobre os responsáveis por tal medida, por via da responsabilização dos titulares de cargos públicos, pois não devem ser os munícipes a arcar com as consequências dos actos irresponsáveis dos seus autarcas.

Lisboa, 6 de Outubro de 2008.

4 comentários:

Anónimo disse...

Seus Nazis e Fascistas de merda!

VIVA 25 ABRIL!
FASCISMO E NAZISMO NUNCA MAIS!

Anónimo disse...

Olha, o lixo "anónimo" e abrileiro do costume, cobarde como sempre, mas agora às 11:25! São tão «democratas» que não admitem quaisquer ideias senão as deles... Se se vissem ao espelho antes de chamarem Nazis a outros! E depois nós é que somos os maus.

Vê-se, a linda borrada que fizeram nesta «democracia» de opereta!

Que vergonha!

Anónimo disse...

Eles (os mandantes da CML) deviam era ser menos hipócritas, menos desavergonhados e menos oportunistas. Então quer dizer que o irmão do primo por afinidade de José Pinto Coelho é quem pressionou para mandar retirar o cartaz do PNR?!? Esta tem imensa graça. Se calhar é para mostrar aos portugueses que mesmo tradando-se de família, eles, os políticos da Câmara (e todos em geral e esse Sá Fernandes em particular) são "honestíssimos", não transigindo com "extremismos" de direita (porque da esquerda, a que ele próprio pertence, é claro que já transigem em tudo quanto há para transigir). Ou será porque não ganham toneladas de dinheiro sujo com o PNR? Ou será, antes, o medo que têm que este partido suba nas sondagens e nas preferências dos portugueses, roubando-lhes possìvelmente aquilo que eles não querem perder nem por nada, o poder? Mas o cartaz diz porventura inverdades? Todas as malfeitorias que lá vêm descritas são praticadas por imigrantes ilegais, a maior parte criminosos e marginais. Todos os imigrantes honestos e cumpridores têm o seu lugar na sociedade portuguesa. Os outros que o não são não fazem cá falta nenhuma. Os portugueses que emigraram (e continuam a emigrar cada vez mais...) para quase todos os países do mundo à procura de trabalho, desempenharam-no honestamente não se tornando criminosos nos países que os acolheram. E são cerca de 5 milhões os portugueses que se matam a trabalhar para seu bem e da família, honrando a Pátria. Porquê que os imigrantes que escolheram Portugal como país de destino não fazem o mesmo? Não podem haver contemplações para com os criminosos e marginais, qualquer que seja a sua nacionalidade. Quem o é não merece a nossa hospitalidade. Todos aqueles que vêm para cá com a intenção de roubar, traficar e matar devem ser expulsos imediatamente do país mal pisem o solo português, com proibição absoluta de voltarem a entrar em Portugal.

Parece que uma pequeníssima parte destes imigrantes é expulsa (para inglês ver). Porque o não são todos? Bem, aqui já entraríamos noutro capítulo desta história singularíssima. Por exemplo, naquele que diz que o sistema pôdre que nos desgoverna, também se governa do "trabalho" deles. E de que maneira.
Maria

Vítor Ramalho disse...

Pelos comentários que os antifas aqui deixam podemos ver o calibre dessa gente.
Argumentos nenhuns recorrem ao insulto e mais nada.
Mas cada vez que vejo uma frase escrita por esta gentinha, ela é para mim um elogio e a certeza que estou no caminho certo.