sexta-feira, abril 20, 2007

PUBLICIDADE


Uma grande preocupação com o que se veste, o uso de um telemóvel topo de gama ou a exibição de determinadas marcas marcam a diferença entre uma pessoa que tem um status social alto e um outro que o não tem. Uma segmentação social visível e tremendamente preponderante capaz de regular e decidir a lugar dentro da sociedade. A publicidade para além de ser um meio de difusão das qualidades de um determinado artigo, trespassou as fronteiras do meramente económico para converter-se num guia social, que para além de orientar o consumo condiciona de maneira perversa a conduta social. Recorrendo a imagens subtis que circundam a mensagem central, condiciona o uso do produto ao sexo, ao afecto e ao relacionamento pessoal.
Uma lavagem ao cérebro própria do regime soviético, passa a ser imitada pelas sociedades neoliberais, as quais regem a sua vida sob uma liberdade peculiar; existe liberdade para adquirir muitos produtos mas sempre debaixo do condicionalismo da máquina publicitária cuja tendência é assegurada através da capacidade financeira de uns poucos.
Como a televisão se transformou num meio de instantâneo e massivo de propagação dos usos e preceitos culturais que baseiam o actual sistema, de imediato a publicidade alcançou uma lugar na sociedade graças à força intrusiva que possuem actualmente os meios de comunicação.

4 comentários:

Bernardo Kolbl disse...

Vou roubar a foto, se te não importas.
Um abraço.

Vítor Ramalho disse...

Força.
Se visitares a página do Novo Press vais encontrar muitas mais.

PintoRibeiro disse...

Já a temos linkada K'mrd.
Um abraço.

PintoRibeiro disse...

Bom sábado, abraço.