quinta-feira, novembro 05, 2009

«Casamentos gay» e manobras de diversão


O primeiro-ministro reiterou hoje que o Governo avançará em breve com uma proposta para permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo e afastou em absoluto a hipótese de um referendo sobre esta matéria.
O «casamento homossexual», como lhe chamam, é assunto há muito previsto na agenda PS e que já tinha sido objecto de afirmações dos seus dirigentes confirmando essa discussão para esta legislatura. Acreditamos que nesta altura, todos os partidos do sistema vão deixar passar essa proposta e que pese embora algumas sugestões veladas sobre um referendo, nem a vontade popular vai ser tomada em conta, uma vez que a esquerda moderna sabe bem qual a opinião do povo relativamente a este particular.
Lembramos que o PSD e o CDS, que agora fingem ser contra essa medida, aprovaram a alteração do artigo 13º, nº 2, da Constituição da República Portuguesa. Essa alteração incluiu naquele artigo a proibição de discriminação com base na orientação sexual, abrindo portas não só à aprovação do «casamento gay» como à consequente adopção de crianças.
O PNR, que não tem pejo em declarar-se frontalmente contra essa deturpação da instituição do casamento, e clara afronta à célula base da comunidade, que é a família, considera uma manobra de diversão trazer esta discussão nesta altura. O Governo devia estar a responder pelo aumento do desemprego e da criminalidade, que não desapareceu por arte e magia, numa altura em que se adivinha um forte agravamento da crise económica.
Lamentamos que a actual oposição no Parlamento, que não serve os interesses dos portugueses, não saiba estar à altura desses imperativos e que venha participar no circo gay-mediático montado para desviar as atenções dos portugueses daquilo que é, neste momento, realmente importante.

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