domingo, novembro 01, 2009

Os “amigos” dos americanos


O rival do presidente Hamid Karzai nas Presidenciais do Afeganistão, Abdullah Abdullah, não vai participar na segunda volta das eleições, no próximo dia 7. Com o boicote de Abdullah será a machadada final na credibilidade de um acto eleitoral já manchado pelas grosseiras irregularidades registadas na primeira volta.
aqui se vê a politica de dois pesos duas medidas do imperialismo sionista americano. Enquanto nas eleições livres realizadas no Irão a CIA encenou uma estratégia com vista a derrubar os democraticamente eleitos, no Afeganistão passa a mão pela cabeça do ditador que lhes interessa manter no poder, para defesa da sua politica expansionista de domínio mundial.
Também os jornalistas terroristas, as televisões controladas pelo sistema não vão encher-nos a cabeça com manifestações e crónicas de e sobre o Afeganistão, é que neste particular manda o poder que se esconda, enquanto no Irão mandava, incentivar, promover e mistificar.
o imperialismo sionista norte-americano pretende fazer do planeta um verdadeiro campo minado. Um projecto atribuiu sempre um papel fundamental à sua dimensão militar. Os Estados Unidos cedo planearam uma estratégia militar global, dividindo o planeta em regiões e atribuindo a responsabilidade do controlo de cada uma delas a um Comando Militar americano. O objectivo era não só cercar a União Soviética (e a China), mas também assegurar a posição de Washington como administrador de última instância em todo o mundo. Por outras palavras, alargava a doutrina Monroe a todo o planeta, o que deu de facto aos Estados Unidos o direito exclusivo de gerir todo o globo de acordo com os seus interesses nacionais, conforme definido.
A classe dominante dos Estados Unidos proclama abertamente que não tolerará a reconstituição de qualquer poder económico ou militar capaz de pôr em causa o seu monopólio de domínio sobre o planeta e, para atingir este objectivo, arroga-se o direito de desencadear guerras preventivas.
O problema é que as condições em que terá que exercer seu “reinado” são as mais desfavoráveis possíveis. Quer pelo verdadeiro colapso em que se afunda o capitalismo, quer pela resistência que um pouco por todo o mundo se vai formando.

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