sábado, novembro 07, 2009

Referendo sodomita?


1. Como se nada tivesse sido de há muito anunciado e denunciado andam agora alguns prelados, políticos e instituições pertencentes à Igreja numa lufa-lufa reivindicando um referendo sobre o malignamente intitulado “casamento” de pessoas do mesmo sexo. Durante anos a fio recusaram-se a esclarecer e formar sistematicamente os fiéis e o povo em geral nas verdades da moral natural relativas ao matrimónio e no desmascarar as mentiras e fingimentos sodomitas. Tem sido confrangedor o modo como se tem admitido e permitido a invasão e a manipulação das mentalidades que eles e os seus cúmplices têm vindo metódica e publicamente a promover, inclusive na Rádio Renascença. Tem-se vindo a passar com esta questão algo de parecido com o que aconteceu com a estratégia e tácticas utilizadas para conseguir a liberalização do aborto. O resultado está à vista. Parece que não aprendemos rigorosamente nada e que continuamos, por inércia, desleixo, desânimo e desistência, a entregar a alma ao Diabo.

2. Os princípios inegociáveis, os absolutos morais, não são evidentemente referendáveis e a sua vigência não pode estar dependente de maiorias flutuantes ao sabor da astúcia e do poder dos mais fortes. Isto dito, muito repetido, bem assimilado e correctamente, não significa que em absoluto não se possa reivindicar um referendo se essa for a única maneira possível de impedir a legalização do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. Porém, este objectivo tem de ser muito bem ponderado (pesar bem os prós e os contras) para que a decisão seja prudente, isto é, capaz de alcançar o fim bom que anela. Porque se o referendo se perde o mal que daí advirá é muito pior do que aquele que resultará da aprovação na assembleia da república, como é claro.

3. Para além das estratégias elaboradas por movimentos eclesiais, aconfessionais e partidos políticos há coisas elementares que têm de ser garantidas por parte da Igreja. Por exemplo:

a) Não admitir funcionários, nem professores nem congressos ou conferências na UCP, nem colaboradores de órgãos de comunicação social da Igreja que dissintam publicamente da Verdade por ela proclamada;

b) Reforçando o ponto anterior: não permitir de modo nenhum como foi feito aquando do referendo sobre o aborto que órgãos de comunicação social da Igreja organizem debates e comuniquem notas em que alguém seja favorável ao “casamento” entre sodomitas.

c) Que a comunicação social da Igreja tenha largos espaços de formação ou catecumenato sobre o assunto (no mínimo, tanto quanto se dá ao programa “Bola branca” sobre futebol…), não se limitando ao anúncio da verdade mas rebatendo e desmascarando as falsidades e as manipulações sodomitas.

d) Que o Episcopado elabore uma Nota Pastoral, bem preparada, com princípio, meio e fim, em linguagem acessível (estilo, por exemplo, “Cem perguntas e cem respostas”) e a faça publicar e ler nas homilias, mesmo que por partes. E que o essencial seja sintetizado e publicado em anúncios de página(s) inteira(s) nos principais jornais do país, como é uso nos EUA, de modo a que a mensagem chegue íntegra e não truncada ou mutilada aos leitores. Que cada Bispo, com os seus auxiliares, caso os tenha, percorra todas as Paróquias, Domingo a Domingo, para por voz própria dar a compreender o que está em jogo e a importância crucial do assunto.

e) Que aqueles prelados que têm acesso à comunicação social, por vezes com programas semanais, falem do assunto, pelo menos com a mesma insistência que empregam noutros – por exemplo a primazia que se deve dar a Cristo e não aos Santos quando se entra numa Igreja…

f) Que peguem no telefone e convidem pessoalmente os católicos de peso na sociedade para uma audiência onde, um a um ou em grupo, lhes dêem conta das suas apreensões e da gravidade do que está em jogo, pedindo-lhes um empenho efectivo.

g) Recusar a Sagrada Comunhão a todo aquele que publicamente persistir em não acatar a Verdade que a Igreja proclama.

h) Disponibilizar meios económicos e financeiros para que as associações de fiéis leigos possam usar os recursos indispensáveis nos dias de hoje em batalhas deste género. O dinheiro não deve servir somente para levantar templos de pedra mas também para amparar, reconstruir e erguer templos vivos.

i) Que nas declarações que fazem ou nos escritos que redigem os prelados não sejam ambíguos nem dêem sinais contraditórios, como sucedeu aquando do referendo sobre o aborto.

J) Que se façam preces públicas em Fátima e nas Igrejas de todo o país - por exemplo, nos terços (rosários), Vias-sacras e nas Missas.

Nuno Serras Pereira

FONTE

4 comentários:

Amadeu Correia disse...

Amigo, quem matou Jesus Cristo?Tenha-mos em conta o homem julga que o poder lhe pertence, substituiu Deus pelo dinheiro, o mesmo fez Judas Escariote, o símbolo da fé é retirado dos locais públicos, como algo que incomoda as coinciências profanas, imorais, seguidores do Demónio.
E este último, tem vindo a dominar as almas e o mundo, pelas mãos dos imorais dos muitos Judas Escariotes da ganância, da venda fácil das vidas dos inocentes, da traição e pela promiscuidade.
Hoje não conta Deus, nem a honra, nem a honestidade, nem a família, nem a igreja.
E para cúmulo esta coloca-se ao lado do crime, da imoralidade, dos Judas Escariotes, do demónio.
Nos tempos que correm a própria igreja, é a representante de todos os males e acontecimentos dos crimes, e dos actos imorais que ocorrem no presente no mundo.
A homossexualidade é uma disfunção psíquica, provocada à causa de graves traumas ocorridos durante a infância, traumas que deveriam serem tratados, eram poucos, que nos tempos que correm foram transformados em moda, e foram transformados em milhares de homossexuais, simplesmente porque é moda, e quem não adere a esta moda, está fodido.
Se está desempregado tem que ser gay, se é incompetente tem que ser gay, se uma mulher lhe despacha uma lambada é gay, se o chefe o repreende é gay, se não é inteligente é gay, para estar na política tem que ser gay, ou melhor, se quer fazer carreira profissional e ter lugar na sociedade onde os valores morais foram substituídos pela lei do diabo, tem que ser gay, caso contrário, está fodido pela imoralidade, e estes, são aos milhões e detêm o poder do mundo e das nossas existências.

VERITATIS disse...

Texto magistral do Pe. Serras Pereira que não se limita a apontar os erros como também apresenta soluções. Houvesse mais como ele e certamente as coisas estariam de outra forma.

Anónimo disse...

Afinal o camarada Pureza, o blokista, é apresentado como católico praticante exemplar...lolololol...e a Igreja, cala. Cobarde e omissa como o País.


Spartakus.


www.bandeiranegra1.wordpress.com

Anónimo disse...

A igreja está igual ao país Socretino...


Cumprimentos