Tribunal absolveu um homem acusado de abuso sexual de criança, apesar de o crime ter ficado provado em julgamento. Relação de Coimbra condenou-o e criticou a primeira instância por tentar «fechar os olhos»
Os desembargadores criticam a sentença da primeira instância por tentar «justificar o comportamento do arguido» com o facto de «se viver numa sociedade e num tempo em que se valoriza o sexo, o prazer pelo prazer, oferecendo-se desde muito cedo a crianças informações de índole sexual impróprias à sua idade; por se permitir que crianças tenham fácil contacto com pornografia existente em quiosques, por na televisão se evidenciarem comportamentos desviantes de carácter sexual apresentados como correctos; e, finalmente, por não se ignorar a existência de conversas destas entre os jovens, mesmo nas escolas».
1 comentário:
Amigo Vitor, será que também gostam?
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