segunda-feira, outubro 15, 2007

Notícias da Birmânia


Notícias da Birmânia (via Alternativa Antagonista Verona, redacção da revista italiana “OTTO”)

Por estes dias os monges birmaneses e os que nessa terra se mobilizam contra o regime militar local estão a receber solidariedade de todo o mundo. Disse-se, e bem, que este governo pseudo-marxista conta há anos com o apoio da China. Tanto no passado como mais recentemente, alguns militantes deslocaram-se à Birmânia acompanhando a associação “Comunidade Solidarista POPOLI” (www.comunitapopoli.org, que há praticamente 7 anos age sozinha com voluntariado próprio naquela zona), para ajudar a etnia Karen (em luta contra o governo central) que hoje, como no passado, é propositadamente ignorada pela imprensa e pelas potencias ocidentais. Para lá dos legítimos testemunhos de solidariedade ocidental, alguns de nós podem portanto falar… e perguntar-se: por que motivo à opinião pública não é dito que, por detrás do governo de Rangoon, além de Pequim, estão também importantes multinacionais como a californiana Unilocal (também ela presente no Afeganistão quando os talibã não eram ainda inimigos dos EUA…) e a francesa Total, autora do gasoduto de Yadana, que atravessa os territórios dos Karen e de outras etnias e que foi realizado graças a acções violentas dos soldados de Rangoon? Porque não é revelado que a junta militar birmanesa é há anos abastecida de armamento e “inteligence” por Israel? Como não sublinhar as ligações entra a nova paladina do mundo ocidental, Aung San Suu-kyi e a Grã-Bretanha? Como ignorar, deslocando-se àquelas terras, que há anos funcionários de narcóticos dos Estados Unidos se encontram na Birmânia em falsas campanhas de destruição de ópio, cuidando pelo contrário dos interesses ocidentais no ilícito comércio de estupefacientes? Vejamos então a situação birmanesa de uma outra óptica, não apenas combatendo inúteis batalhas idílicas anticomunistas e libertárias em nome da democracia ocidental (sistema mundialista exportador de uma triste “liberdade” já conhecida por muitos povos), mas percebendo também que não existe um “mal maior” e um “menor”… Porque “mal maior” e “mal menor”, tal como “regime justo” e “Estado canalha”, são uma vez mais a mesma coisa. E isso já muito antes do corajoso protesto dos monges budistas birmaneses.

FONTE

8 comentários:

PintoRibeiro disse...

Israel? Ai o K'mrd Flávio...lololol.

Flávio Gonçalves disse...

Bela merda mentirosa esse texto. Só podia vir dos identitários italianos.

Anónimo disse...

Como sempre gritemos presente!
Como sempre marchemos a par
Só tem Pátria quem sabe morrer
Só tem Pátria quem sabe lutar.

Flávio Gonçalves disse...

A versão do José Campos e Sousa está demais.

SÓNIA P. R. disse...

Um texto desmistificador.

Vítor Ramalho disse...

Mas no fundo confirma o que temos vindo a defender.
Os interesses ocultos na "democratização" deste país

Miguel Vaz disse...

Não interessa que seja bom. O Flávio já disse que o texto é uma merda. Se é da autoria de identitários (?), nem importa ler o que lá está escrito: é uma merda e ponto final. Ah, mas afinal confirma o que o Flávio andou a traduzir de outras fontes? É uma merda na mesma! Afinal a Birmânia é o regime mais justo à face da Terra...

Flávio Gonçalves disse...

Myanmar está em guerra diplomática em Israel há anos, e o que diz este texto? Que Israel apoia o regime.

De resto, o texto diz que as multinacionais canadianas maléficas já agiam no Afeganistão e agem em Myanmar, os bravos EUA é que salvaram o povo. afegão dessas 2 multinacionais horrendas que não eram americanas.

Miguel, Miguel, tem cuidado com os disparates que te impingem os agentes sionistas.

O texto não é mentira "porque o Flávio diz" (isso é coisa de identitários negar factos alegando que são má boca), o texto é mentiroso porque no mundo real o que o mesmo anuncia não existe.