sexta-feira, março 06, 2009

Do Presidente aos Nacionalistas | Março de 2009


Esta crise à escala global, instalou-se, tomou proporções alarmantes e não se sabe como, nem quando vai acabar.
É o liberal-capitalismo a provar o seu próprio veneno, a ver desmoronar as mais “sólidas” e “credíveis” instituições e estruturas, a entrar em pânico e a espalhá-lo, com a pronta ajuda dos meios de comunicação social que ajudam à festa do alarmismo e da retracção dos mercados e das pessoas e a arrastar consigo multidões de infortunados que sofrem com esta crise.

Tudo estaria bem se apenas se tratasse da falência das teorias da globalização e da falência dos projectos mundialistas. No fim de contas é o proclamado caminho “sem alternativa” da aldeia global e da predominância da economia sobre a política, nações e povos, que está a sofrer um abalo fortíssimo e se arrisca a desmoronar como um baralho de cartas.
Este cenário teria que acontecer, mais dia, menos dia. É o resultado de se trilharem caminhos de sentido obrigatório, errados e totalitários que fatalmente acabam em desastre, arrastando a população para o sofrimento.

Esta crise, é a crise do mundialismo. É a crise dos inimigos do nacionalismo e o resultado dos seus erros. Mas infelizmente não afecta apenas os “iluminados” que as promovem e põe em prática, senão a uma multidão de desesperados que a falência e o desemprego gera um pouco (ou um muito) por toda a parte. A tragédia do desemprego é culpa dos mentores da nova ordem social da “aldeia global”.
Eles são os responsáveis! E não é sensato que se continue a confiar nesses mesmos na busca das soluções. Se há fogo, confia-se no Bombeiro para o apagar e não naquele que o ateou…

As soluções para a crise, não se encontram por isso num qualquer pacote de medidas emanadas das reuniões dos culpados, as quais, geralmente apertam o cinto à volta do pescoço da classe média, permitindo que se mantenha a mesma ordem mundial e as mesmas regalias dos mais poderosos.
É justamente por não se mudar de mentalidade que continuam a fechar-se empresas com falências oportunistas – deixando muitas pessoas no desemprego – para abrirem depois, num Concelho ao lado, dentro do mesmo ramo, com a mesma carteira de clientes e com salários mais baixos. De preferência da imigração…

As soluções passam assim, com coragem e determinação pela recusa frontal do mundialismo, da globalização económica, do federalismo e da falta de fronteiras.
As soluções passam por políticas nacionalistas de protecção do mercado, embora sem isolamento; passam pela tutela do Estado sobre a economia, embora sem impedir a iniciativa privada e sem a atrofiar; passam pela reposição de fronteiras, embora sem entraves inúteis à mobilidade de pessoas e bens; passam pela efectiva punição dos corruptos e desonestos, sem tréguas nem contemplações.
É neste cenário de pânico dos defensores do mundo sem fronteiras nem nações, que a UE reúne apenas a seis – os seis mais fortes – gerando indignação e protesto naqueles que, como Portugal, ficam de fora das decisões e percebem de facto a nulidade do seu peso.
Qual é o espanto? O que esperavam? Portugal no seio deste federalismo forçado vale pouco mais que zero. Aplicando-se a sabedoria popular que diz que “com papas e bolos se enganam os tolos”, a verdade é que Portugal se deixou enganar com betão e alcatrão…

É tempo pois, de retirar a confiança a quem a não merece e inflectir o caminho!
Não queremos continuar a ser carne para canhão e a ter um atestado de menoridade numa Europa que, a troco de esmolas, não nos deixa produzir, nos ata de pés e mãos, nos retira a independência e os sectores vitais da soberania e nos deixa de fora nas grandes decisões.

Portugal precisa de se proteger, de lutar pela sua independência e adoptar as medidas necessárias de proteccionismo que sejam do seu interesse.
A solução está assim no Nacionalismo e na vontade de mudar de facto, com o reforço claro do PNR. Em 7 de Junho, o voto no PNR é um claro “Não!” a Bruxelas e uma vontade determinada de lutar por Portugal e pelos portugueses.

José Pinto-Coelho | 4 de Março de 2009

2 comentários:

caodeguarda disse...

Ó sr. presidente... esse chavão irrealista do liberal-capitalismo vai mais na senda para o disparate, não acha? que diga que é a falência de sistemas socialistas ainda vá que não vá (a fannie mae e o freddie mac poderiam ser tudo mas instrumentos "liberal-capitalistas" só a gozar... aliás foram impulsionados pelo clinton, outro grande facho...).

É por isso que alguma "direita" portuguesa anda tão decredibilizada...

Vítor Ramalho disse...

Gosto muto de irritar os reacionários de direita.Esquerda e direita, capitalismo e capitalismo de estado não são diferentes.