quarta-feira, dezembro 24, 2008
ENTÃO COMO É QUE É SENHOR COMANDANTE DA PSP?
Como se sabe, no dia 4 de Novembro, alguns comerciantes e as duas instituições que dizem ser representativas de classe, nomeadamente a ACIC e a APBC, foram recebidos pelo senhor Governador Civil Henrique Fernandes, e onde estava presente o senhor Comandante da PSP, Intendente Bastos Leitão, para que fosse encontrada uma solução para a vaga de insegurança que varre a Baixa durante a noite. Tal facto, no entender dos comerciantes presentes, –saliento o entendimento contrário das duas entidades citadas-, deve-se fundamentalmente à inexistência de policiamento nocturno a cargo da PSP. Nesta reunião, Bastos Leitão reiterou que “não era verdade, a Baixa era bastante policiada. Até de mais, se tivermos em conta o índice de participações feitas pelos comerciantes na Polícia de Segurança Pública”.
O caso que vou contar aqui contraria as afirmações do senhor Comandante da PSP: O senhor Rui Silva é o proprietário da tabacaria Papyrus, na Avenida Fernão de Magalhães. No dia 2 de Dezembro, cerca das 8 horas da manhã, quando se preparava para abrir o seu estabelecimento, constatou que tinha todos os cadeados da grade de ferro rebentados e barras forçadas. Como para além dos loquetes têm ainda fechaduras interiores os “ amigos do alheio” não conseguiram os seus intentos. Mesmo assim, para que a tentativa de assalto constasse nos índices, imediatamente ligou apara o 112 e este serviço transferiu a chamada para os serviços de coordenação da Polícia de Segurança Pública. Segundo o senhor Rui Silva, o agente que o atendeu, perante o “auto de notícia”, respondeu-lhe: “agora não temos pessoal, logo que seja possível passamos para ver”. Até hoje ninguém mais lá passou na tabacaria para indagar o que quer que fosse.
Como não gostou da postura dos serviços da PSP, “a semana passada voltei a ligar para saber da razão da omissão. Pedi para que me passasse a chamada a um superior hierárquico, mas o agente estava reticente em me fazer a vontade. Dizia que eu é que devia ter insistido na reivindicação. Só quando ameacei com o “livro de reclamações” é que me foi transferida a comunicação. Depois de falar com este superior hierárquico (penso), foi então que me pediu desculpas pelo facto de ninguém dos serviços, atempadamente, ter atendido o meu pedido”.
FONTE
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