sexta-feira, junho 05, 2009

Extrema-direita consegue forte subida na Holanda


É surpreendente ver que certas pessoas que se dizem combatentes anti sistema se agarrem à velha clivagem esquerda / direita.
Podemos compreender, que os media tenham necessidade de usar esta classificação simplista, para enquadrar todos os movimentos mais ou menos atípicos ou contestatários. Afinal fazem o seu papel de reduzir às normas estabelecidas os não alinhados que escapem à sua lógica ideológica. Mas porque é que os dissidentes deste sistema adoptam o vocabulário do seu adversário para se definirem? Por ser politicamente correcto? Que é importante inscreverem-se numa tradição ou num campo, para se situarem no imaginário colectivo? Estes argumentos não são válidos perante a realidade do Se.XXI. pois nós não fazemos parte do jogo politico do sistema, pelas nossas ideias, pela no praxis, nós somos mesmo a negação desse sistema.
Este tipo de classificação nascida durante a Revolução Francesa, não serve nem é indispensável á nossa reflexão politica. Já não existem valores e ideias que pertençam de maneira definida à família da direita ou da esquerda. O capitalismo com a democracia liberal reconciliou estas duas tendências e reforçou a sua colaboração com o sistema. Assim a oligarquia económica e mediática, tendo as mãos livres pode reforçar o seu domínio.
Hoje em dia é possível ver um gordo burguês de foice e martelo ao peito ou um operário a militar num partido democrata cristão.
As notícias de hoje dão conta que a extrema-direita quase ganhou as eleições na Holanda, embora não conheça o programa político do Partido para a Liberdade do Povo Holandês (PVV), algo me separa desde já desta formação politica.
Não concordo com a entrada da Turquia na Europa, já aqui expliquei porquê. No entanto muito me distancia deste partido no que toca a islamofobia. Estou certo que existem movimentos radicais islâmicos e que os mesmos são um perigo para a civilização ocidental, mas também não duvido que a agua e adubo que alimenta esses grupos é a politica dos países ocidentais em relação ao mundo islâmico, concretamente as colagens ao pensamento imperialista sionista dos Estados Unidos e do seu satélite ( ou será o contrario) Israel.
A liberdade religiosa é um principio porque todos devemos lutar, não faço juízos de valor acerca de qualquer religião, exceptuando quando os seus seguidores fazendo uma leitura errada da mesma defendem ideias imperialista, terroristas. Sionismo e radicalismo islâmico devem ser combatidos, como devem ser combatidas todas as politicas que ponham em causa a paz e a independência das nações.
Os nacionalistas lutam por uma Europa dos europeus, não por razões racistas ou de índole religiosa, mas porque estão certos que o multiculturalismo e a imigração, são prejudiciais para os seus e para os povos imigrantes.
O capitalismo colocou em marcha uma grande campanha, por um lado criar legiões de desempregados, que move a seu belo prazer, por outro lado promover o uniculturalismo que uma vez submetido á cultura dominante, possa criar costumes e usos muito iguais o que facilita produção em massa e aumento das mais valias.
a globalização cultural, alimenta a económica da mesma forma que a económica alimenta a cultural.
Defender a diversidade das culturas, sem a aberração do orgulhosamente só, defender que cada uma tem ao direito a viver feliz no seu país de origem é a única solução para combater a exploração do homem pelo homem e derrubar de vez o actual paradigma defendido por capitalistas e capitalistas de estado.
Podem alguns nacionaleiros celebrarem estas vitórias eu pelo contrário não me revejo em partidos da extrema-direita reaccionária.

7 comentários:

Manuel disse...

Só uma candidatura se apresenta a estas eleições europeias como sendo pró-Pátria, pró-Vida e pró-Família, e a única não-internacionalista, não-federalista, não-globalização. Essa candidatura é a lista Nacionalista do PNR liderada por Humberto Nuno Oliveira. Não votar não é protestar, a abstenção é a arma dos políticos do sistema, que preferem ter os cidadãos longe da política.

Partilhem a mensagem!

Anónimo disse...

Não podia estar mais d'acordo com o que escreveu. Mais dissera e mais acertara. Parabéns.
Maria

Aderito Gouveia disse...

Afinal da Holanda vêm exemplos de verdadeiros patriotas na defesa da sua liberdade e dos seus interesses, este poste é a contradição do que aqui foi colocado alguns meses passados, santa hipocrisia, tanto dizem abaixo como dizem acima, dependendo dos interesses a jeito e feitio. Com um povo de contradições que tanto diz mata para logo de seguida dizer dá-se vida, nunca este país será civilizado.
Viva os maiores, viva a Holanda, viva o seu grandioso e nobre povo que farta-se de suar para sustentar outros.
Viva a diferença.

Vítor Ramalho disse...

Lá tinha que vir um xico esperto tentar lançar a confusão.
Somos contra a islamização da Europa não somos anti Islão, uma grande diferença que não entra na cabeça dos reaccionários de extrema-direita.

Mário Nunes disse...

Amigo Vítor Ramalho compreendo perfeitamente os receios dos holandeses, há bem pouco tempo vi um documentário insuspeito no Canal História e posso-lhe dizer que estamos a ser colonizados, concretizando melhor, a Europa Ocidental está a ser invadida por Muçulmanos, chamemos-lhe uma invasão silenciosa, sem darem um tiro, no prazo de 30 anos veremos os campanários das igrejas serem substituídos pelos minaretes das mesquitas.
Se fosse holandês provavelmente também votaria na Extrema Direita.
Acho que são precisas políticas de natalidade e boas práticas sociais, que levem ao aumento de natalidade, porque quando acordarmos um dia será tarde demais.
Quanto ao PS=PSD, sei que o BE está a ser levado ao colo pela imprensa e pelo PS, diagnosticaram o fim do CDS e lixaram-se, também não contaram com os votos da CDU, que ficou a 3000 votos de distância do Louçã.
Está bom de ver o que vai acontecer o Bloco Central ou a coligação do PS com o BE e creia-me o Louçã não fica nada a dever a José Sócrates. Acho ainda que se vai juntar a fome com a vontade de comer.
Coragem amigo, não devemos desistir porque outros combates nos aguardam a todos em breve, pela liberdade e por Portugal.
Mário Nunes

Carlos disse...

Isto ou muda já, e vai mudar! oh se vai!!! ou vamos andar todos há bofetada.

Flávio Gonçalves disse...

O Wilders faz parte da corja eurosionista que anda nos anos mais recentes a desvirtuar a área nacional europeia (vulgo identitários), cavalos de Tróia pró-capitalismo americano e pró-sionismo israelita como "aliados".