sexta-feira, setembro 19, 2008

Quo Vadis, Rui?



A notícia relacionada com a criação de um suposto grupo denominado PCP, formado por brasileiros da Margem Sul de Lisboa que se dedicam ao crime violento, foi catalogada pelo Leonel Carvalho como uma brincadeira. «Algum grupo de jovens que quer formar um clube ou uma organização dessas será por brincadeira», disse Leonel Carvalho, General de Rui Pereira no Gabinete Coordenador de Segurança. Leonel Carvalho foi também o «perito» que disse, recentemente, «não existirem gangues em Portugal».

Minutos depois Rui Pereira apresentava uma versão totalmente contraditória, a sua resposta típica reveladora de que nada sabe, dizendo que esse assunto «está em segredo de justiça» e que certamente «a polícia judiciária está a investigar». Acrescentou ainda a novidade absoluta de que «a criminalidade organizada é em geral competência da Polícia Judiciária». A ausência de informação, a necessidade de falar porque sim, a contradição de discursos separados apenas por minutos, é reveladora da displicência com que estas figuras têm tratado assuntos de tão elevada gravidade.

Se o senhor ministro não sabe, nós lembramos: na margem sul têm sido assassinados taxistas e comerciantes, diversos polícias já foram agredidos e baleados, há centenas de violações relatadas em queixas, os assaltos violentos são diários. Já que gosta tanto de relatórios, peça um à PSP sobre o Bairro da Bela Vista, palco habitual de confrontos de gangues. A criminalidade organizada prolifera na Margem Sul, não de agora mas há décadas, zona onde há ainda grupos suspeitos de golpes terroristas de elevada sofisticação. Se não se lembra, recordamos o atentado à bomba junto ao Aeroporto de Lisboa há pouco mais de um ano em que são apontados suspeitos da Margem Sul. Se não sabe, é grave, mas peça relatórios.

Acresce que a sucessiva desvalorização do crime violento por parte destes «responsáveis», crime esse que tantas vidas tem ceifado e outras tantas famílias destruído no nosso país, é antes de mais uma inaceitável desconsideração e desprezo total pelas vítimas desses episódios. O Governo, e em especial Rui Pereira, demonstrou várias vezes que não tem capacidade técnica nem moral para exercer um cargo que envolve tanta responsabilidade. Por muito menos foram despedidos outros Ministros da Administração Interna. Que interesses obscuros protegem Rui Pereira? Porque é que este sinistro continua a ocupar aquele cargo?

FONTE

3 comentários:

Anónimo disse...

Carjacking e homejacking já são palavras que entraram no vocabulário dos portugueses e os crimes são cada vez mais violentes praticados por armas cada vez mais sofisticadase sendo responsáveis por um sentimento de insegurança crescente.

Os governantes dizem que é devido á abertura do nosso país ao espaço Schengen e á crise económica e social, e que noutros países é a mesma coisa, minimisando o grave problema em que vivemos e que está a piorar, pois esta vaga de crimes tem contornos inéditos até agora nunca vistos neste País, mas então e os brasileiros como é que chegaram a Portugal? Só se foi a pé.

Que há algo que está terrivelmente errado em tudo isto, lá isso está, e o Rui Pereira, devia ir embora de vez.

Kruzes Kanhoto disse...

O homem não acredita na existência desse grupo porque o mesmo não está LEGALMENTE constituído. Assim com número de contribuinte, escritura notarial e essas coisas...

Anónimo disse...

Eu vivo em Almada e conheço desde pequeno o racismo anti-branco da escumalha que aqui vive!



São cada vez mais, daqui a uns tempos não vai haver brancos aqui!