Um grupo de 25 cidadãos, “insatisfeitos com os conteúdos e a qualidade do debate político-partidário”, pretende lançar para a discussão partidária que antecede as eleições legislativas e autárquicas uma “agenda de prioridades” que vão desde o processo de integração europeia às Forças Armadas, passando pelas políticas sociais, justiça, educação, cultura e ambiente.
Esta iniciativa até poderia merecer o meu apoio, não fosse a hipocrisia a injustiça que esta iniciativa encerra.
O inquérito destina-se somente aos partidos com assento parlamentar. Para lamentar portanto a hipocrisia destes “ilustres” que com esta atitude mostram estar muito pouco preocupados com os conteúdos e qualidade do debate politico, uma vez que só vão dar voz aos “eleitos” do costume, deixando de fora outras opiniões que seriam de certo enriquecedoras e esclarecedoras.
1 comentário:
Nós precisamos mais de quem faça do quem se ponha a dar conselhos. Na verdade estes senhores têm uma audiência própria. Como são professores universitários que ensinem bem os seus alunos, nas matérias curriculares e na ética e no civismo. Para que quando se dedicarem à política, o façam sendo cidadãos que respeitam os outros cidadãos! Para que quando forem professores ensinem bem os seus alunos. Na verdade, o ensino é uma zona circular, em que o conhecimento só pode chegar aos cidadãos, se os professores do básico e secundário forem bons profissionais, se forem ensinados pelos seus professores do ensino superior. É no topo que tudo começa e tudo retorna. Por isso não faz sentido, alguns professores do ensino superior criticarem os alunos por não saberem quando chegam ao ensino superior. Não estão preparados porque não foram bem ensinados, indirectamente por eles próprios. Haja decência!
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