quarta-feira, julho 22, 2009

Pura hipocrisia


São 45 mil os imigrantes que obtiveram a nacionalidade portuguesa ao abrigo da nova lei de estrangeiros, que entrou em vigor em Dezembro de 2006, revelou ontem o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.
Esta forma de fazer portugueses por decreto lei, não respeitando os laços sanguíneos e um presente envenenado que o capital dá aos imigrantes e uma forma de promover o multiculturalismo que em breve trecho se vai converter em uniculturalismo para satisfação das grandes multinacionais e da sua constante procura de poder fazer produção em massa.
Num país que tem 500.000 desempregados parece uma paradoxo estar a autorizar a entrada de mais imigrantes ou incentivar a sua “nacionalização”.
Mas a resposta do sistema não se faz esperar; Vêm fazer aquilo que os portugueses não querem fazer. Esta frase gritada aos setes ventos propagandeada pelos média e adornada com algumas “flores” vai a pouco e pouco entrando na cabeça de todos os nós. A máquina de propaganda da Nova Ordem Mundial transforma muita mentira em verdades inquestionáveis.
Mas esta verdade universal é fácil de rebater. Em primeiro lugar porque não vemos muitos imigrantes nas profissões ditas desgastantes e onde o esforço físico é mais intenso, poucos são aqueles que trabalham nas pescas, nas minas ou mesmo nos campos. Em segundo lugar os nossos emigrantes ocupam no estrangeiro as mesmíssimas profissões que o grosso dos imigrantes. Fazem-no porque lá fora são melhore pagos do que em Portugal. Reparem que escrevi “melhor” porque a exploração continua, lá fora como neste recanto os ordenados ou são muito mais baixos que os dos autócnes, ou fazem horas de trabalho sem serem remunerados, ou o pagamento tem um retorno escondido na renda da casa e ou alimentação. A onda continua de país em país. As pressões demográficas os desenraizamentos, o desemprego são constantes na Europa, gerando conflitos sociais e raciais, mas cumprindo de forma eficaz aquilo para que serve a imigração; Servir o capitalismo em mão-de-obra barata e ser uma arma eficaz no combate às reivindicações laborais.
Enquanto a situação não for invertida, estão de parabéns a esquerda e a direita, que de mãos dadas numa associação que mostra que uns e outros são exactamente a mesma coisa, perpetuam a exploração selvagem do homem pelo homem.

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