sexta-feira, julho 31, 2009

Casamento de homossexuais: Censura prévia e declarada ao PNR


Hoje o presidente do PNR, José Pinto-Coelho, foi convidado pelo canal de televisão TVI24 para participar num debate sobre a decisão do Tribunal Constitucional de rejeitar o pedido de casamento entre duas lésbicas. O tema do programa, ou a pergunta que serve de mote, é "concorda com o casamento de pessoas do mesmo sexo?". No convite, a TVI24 informava que estaria presente o advogado das fulanas, a defender o ponto de vista das próprias, e que "do outro lado" estaria o presidente do PNR, como representante do único partido político português que defende a família como célula base da comunidade e se afirma contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Quando Pinto-Coelho, que aceitou o convite, já se encontrava à porta dos estúdios da TVI, foi informado que já havia outro convidado para defender esse ponto de vista e que portanto a sua participação tinha sido... cancelada. Esta situação, só por si, já seria grave e inadmissível, mas ao observar o dito "debate" constata-se que afinal não havia outro convidado nenhum e, mais uma vez, a única opinião permitida foi a politicamente correcta. Confirma-se, mais uma vez, que o PNR - Partido Nacional Renovador - incomoda muita gente e que é a verdadeira OPOSIÇÃO NACIONAL ao sistema - cujos partidos, nesta e noutras matérias, defendem todos uma ideia parecida - sem excepção!

Nota: recorde-se que o advogado presente no dito "debate" - "debate" porque este foi debitar as balelas habituais da pseudo-tolerância e da Constituição, etc. - já discutiu uma vez este assunto com um representante do PNR, na TV Record, e talvez não tenha gostado de ouvir umas certas verdades que têm (ou deviam!) ser ditas mas que, mais uma vez, foram excluídas (censuradas) previamente do auto-intitulado "debate".

FONTE

3 comentários:

Anónimo disse...

Desculpe, isto não tem nada a ver com o post... mas, alguém me pode dizer o que aconteceu ao Fórum Nacional?
Desde já agradeço.
Obrigado.

Osso

Vítor Ramalho disse...

O FN está parado, temos muitos cartazes para colar e pouco tempo a perder com a net.
A informação fica para os blogues nacionalistas.

Portugalês disse...

Em tudo tem de haver coerência e mais ainda quando se trata de fazer leis que vão regular a vida em sociedade e determinar o que é permitido e o que é proíbido.

Para aqueles que entendem haver alguma coerência em autorizar os casamentos gay, fica, desde logo, a "obrigação lógica" de se baterem por causas que, apesar de tudo, tem muito mais "normalidade" do aquela do casamento entre pessoas do MESMO sexo. Refiro-me em primeira linha à instituição do casamento polígamo.

Sim! Que é menos aberrante para a consciência social deste país de "brandos costumes" e moral cristã: deixar casar pessoas do mesmo sexo ou deixar homens ou mulheres terem mais do que um conjuge de sexo DIFERENTE?

A resposta é clara e evidente para qualquer português a quem seja feita essa pergunta.

Se os políticos querem legalizar "casamentos gay", por maioria de razão tem a obrigação de legalizar a poligamia.

Se alguém tem duvidas acerca disso, que seja feito um Referendo e vejamos quandos portugueses são favoraveis a esses tais "casamentos gays"!