sexta-feira, março 21, 2008
Os índios também eram vermelhos
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, aconselhou hoje prudência no julgamento dos incidentes que se têm registado no Tibete, afirmando que a violência dos últimos dias tem como "objectivo político comprometer os Jogos Olímpicos" na China.
À margem da inauguração de uma exposição sobre os cinco anos da guerra do Iraque, em Lisboa, o líder comunista afirmou ser necessário "não haver precipitação no julgamento dos factos" face a "notícias contraditórias". "Sempre defendemos o diálogo, o respeito pelo direito internacional, designadamente o Tibete como parte integrante da China. Está cada vez mais claro que estes incidentes têm como objectivo político comprometer os Jogos Olímpicos", defendeu o líder comunista.
Por muito que o PCP vista a pele de cordeiro, o lobo continuara a mostrar a sua verdadeira face.
O Partido comunista foi e será sempre uma correia de transmissão do imperialismo. Critica o imperialismo dos outros, os seus líderes pavoneiam-se em exposições sobre a guerra no Iraque, mas têm os telhados de vidro, vêem o mundo com óculos de cabedal, pelo que acabam por defender o imperialismo dos “bons”.
O imperialismo comunista é tão perverso quanto o imperialismo capitalista, ambos fazem parte da mesma besta peçonhenta que visa escravizar o homem. Capitalismo ou capitalismo de estado, liberalismo ou marxismo, são inimigos da paz, dos trabalhadores, das nações livres e independentes.
Maus tratos, ofensas verbais, horas extraordinárias em excesso, deduções ilegais, falta de segurança no trabalho, casa de banho imundas, iluminação inadequada, funcionários que não recebem pensão, ou assistência médica proporcionada, chegando a casos de dois meses de trabalho sem nenhuma folga. Estas são algumas das conclusões de um inquérito-surpresa na China comunista, realizado em 39 fábricas das empresas Nike, Reebok e Adidas. O inquérito não incluiu os campos de concentração; fábricas do governo de Pequim onde o trabalho, é verdadeiramente escravo.
Entretanto, como tudo isto acontece na China comunista, ninguém protesta: nem causa preocupação ao PCP e a Jerónimo de Sousa tão “preocupados” com o “trabalho escravo” cá no nosso recanto
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