terça-feira, março 25, 2008

O Procurador-Geral da República está contra violência e o “sentimento de impunidade” nas escolas



O mais recente caso de violência escolar, em que uma aluna da escola Carolina Michaelis no Porto agrediu uma professora por causa de um telemóvel, leva o Procurador-Geral da República (PGR) a retirar uma conclusão: “Impõe-se que seja reforçada a autoridade dos professores e que os órgãos directivos das escolas sejam obrigados a participar os ilícitos ocorridos no interior das mesmas”. O que, “até agora, raras vezes, tem acontecido”, diz Fernando Pinto Monteiro.

O responsável máximo pela investigação criminal em Portugal, em declarações ao Diário Económico, garante que “nalgumas escolas formam-se pequenos ‘gangs’ que depois transitam para ‘gangs’ de bairro, armados e perigosos”. Pinto Monteiro considera que a violência escolar funciona, em alguns casos, como uma espécie de “embrião” para níveis mais graves de criminalidade. Ao contrário do Governo que insiste em desvalorizar o mediático caso da aluna do Porto filmada por colegas enquanto agredia a sua professora de francês, Pinto Monteiro considera que a violência nas escolas “existe e tem contornos preocupantes”.

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