quinta-feira, janeiro 15, 2009
Três eleições
Três oportunidades de votar PNR. De mudar qualquer coisa, de dar voz a quem sente ainda Portugal. Sobretudo nas europeias e nas legislativas, há que votar no partido da chama. As autárquicas, pelas suas próprias características, não são tão propícias à afirmação do projecto nacionalista, na medida em que exigem uma implantação a nível local que o PNR não possui. Por isso, nas europeias e nas legislativas há que votar pelo único projecto de raiz nacional. Contestar a actual política governativa optando pelo PCP ou BE de nada serve. A extrema-esquerda é o que sempre foi: monolítica, estatizante, perigosa. Não esqueçamos que estes senhores são os herdeiros da mais mortífera ideologia do século XX (e que se prolonga neste). Com a crise do capitalismo voltaram a mostrar os dentes, afirmam-se alternativa. Errado: os comunistas nunca estiveram com os trabalhadores, mas sim com a opressão daqueles. Da URSS à Hungria. De Cuba ao Vietname.
Também os outros supostos partidos da oposição de pouco valem. PP e PSD são co-responsáveis pelo estado desastroso a que se chegou. Todos eles já tiveram responsabilidades governativas. Todos eles fizeram parte do festival pós-abrilino.
Desde 25 de Abril de 1974 foi sempre a descer. Vive-se hoje melhor? Evidentemente. Mas a questão não é essa. Vive-se melhor materialmente (mas podia viver-se muito melhor). Vive-se melhor espiritualmente? Nunca os psiquiatras e os vendedores de ilusões tiveram tanta clientela.
Este ano é possível começar a dar volta ao rumo desgovernado da nação.
FONTE
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