quarta-feira, janeiro 28, 2009
Universidade de Coimbra abriu um inquérito a João Pedroso
A reitoria da Universidade de Coimbra (UC) abriu um inquérito ao professor João Pedroso para averiguar se o antigo membro do conselho de jurisdição do PS podia ter assinado os contratos com o Ministério da Educação para fazer um levantamento das leis do sector.
Assessor de imprensa da reitoria, Pedro Santos, explicou à TSF o objectivo da abertura do inquérito ao professor João Pedroso
A Universidade de Coimbra tem dúvidas sobre os contratos de prestação de serviços assinados por João Pedroso, com o Ministério da Educação, enquanto professor na Faculdade de Economia em regime de exclusividade.
O assessor de imprensa da UC, Pedro Santos, adiantou à TSF que a universidade abriu um inquérito interno e solicitou informações ao Ministério da Educação para perceber se o professor poderia ou não assinar esses contratos.
«O inquérito tem a ver com a relação contratual do professor à UC e com notícias que surgiram do estudo que foi pedido pelo Ministério da Educação e que levantaram-se dúvidas internas sobre a possibilidade dessas duas situações coexistirem. É esse apuramento que se está a fazer acualmente», adiantou o assessor da UC.
O processo foi agora encaminhado para a reitoria que não avança com mais pormenores.
No entanto, em resposta a um recente requerimento do deputado do PSD, Emídio Guerreiro, a Universidade de Coimbra admitiu que João Pedroso é professor em «regime de exclusividade».
Em causa pode estar uma pena disciplinar ou mesmo a reposição de uma parte dos ordenados recebidos na universidade.
A relação entre João Pedroso e o Ministério da Educação tem sido polémica. O jurista, professor e antigo dirigente socialista foi contratado duas vezes, em 2005 e em 2007, para fazer um manual e levantamento de leis sobre Educação.
No total recebeu perto de 300 mil euros para fazer um trabalho que não concluiu nos prazos previstos.
Recentemente, o Ministério da Educação acabou por rescindir o segundo contrato com o professor universitário por ajuste directo com João Pedroso.
Contactado esta manhã pela TSF, o professor recusou comentar a decisão da reitoria da universidade de Coimbra
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