quinta-feira, outubro 15, 2009

Mais casos pontuais.


Passavam quinze minutos das 20 horas de ontem quando um homem entrou munido de uma caçadeira na Farmácia Matilde Soares, em Mira, localizada junto à Estrada Nacional 109. Seguiram-se dois a três minutos de tensão, não mais, recordou, ao DC, Fernando Soares, proprietário da farmácia, sublinhando que todos os funcionários têm instruções para não reagir com qualquer tipo de violência quando confrontados com este tipo de assaltos.
A criminalidade não pára no distrito e vai a pouco e pouco tornando-se mais violenta. Nada que os nacionalistas e o PNR já não tivesses alertado. Democraticamente os “benefícios” da criminalidade” vão estender-se a todo o país.

O Cartório Notarial Dr. Sales Leitão, na Avenida Fernão de Magalhães, foi assaltado na noite de segunda para terça-feira. Esta repartição pública, no Edifício Coimbra, já tinha sido alvo de furto em Agosto passado e meses antes foram diversos escritórios de advogados e até o Tribunal de Instrução Criminal, que foi vandalizado. O responsável do cartório denuncia a falta de segurança naquela que é uma das artérias mais movimentadas de Coimbra e que, especialmente durante a noite, exigia maior policiamento.
Mais uma prova que o Contrato Local de Segurança está dar resultados. Ou não?

Um indivíduo suspeito de ter praticado dezenas de crimes em Coimbra foi sovado por um homem a quem roubou o carro, horas depois de ter saído em liberdade do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Coimbra. Tudo aconteceu na terça-feira.
O suspeito, que já tinha sido notícia no DC há algumas semanas na sequência de uma série de furtos na zona da Estação Velha, foi inicialmente apanhado a dormir dentro de um carro que havia furtado e por isso foi levado ao TIC. Porém, apesar de estar referenciado como tendo praticado dezenas de furtos, acabou por sair em liberdade.
Quando sentimos que não é feita justiça, quando aos criminosos são dadas todas as benesses e por vezes as vítimas perseguidas, é natural que recorra á justiça pelas próprias mãos. Já que o sistema não nos protege temos de ser nós a garantir a nossa segurança.

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