sexta-feira, outubro 02, 2009

Desemprego a coisa está preta


A taxa de desemprego em Portugal poderá chegar aos 11 por cento - ou seja, aos 700 mil desempregados - no próximo ano. A previsão foi divulgada ontem pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e faz eco do que já fora antecipado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE).
Embora o sistema nos tente impingir que a crise está a acabar, os números levam-nos a crer que só pode estar a acabar para alguns.
O fantasma do desemprego continua a pairar sobre os trabalhadores portugueses, para isso contribui a imigração descontrolada, a crise do capitalismo e a incapacidade dos nossos governantes em gerar postos de trabalho.
Só um governo forte, não dependente dos grandes grupos económicos e da ditadura de Bruxelas, poderia alterar este cenário negro. Só um governo que pusesse fim aos fluxos migratórios, poderia defender o trabalho para os portugueses em primeiro lugar. Só um governo que submetesse o capital ao trabalho, teria capacidade para manter postos de trabalho, sem prejudicar a livre iniciativa e a propriedade privada.
O capitalismo liberal burguês de fundo materialista e que representa o exploração social e humana de uns e a supremacia de outros, trata o trabalho como uma mercadoria. Aplica-lhe a lei da oferta e da procura e como tal tem necessidade de aumentar a oferta para baixar os preços, as grandes migrações deste mundo moderno são a arma utilizada.
A realidade das nações submetidas á pobreza, exploração, prostituição, narcotráfico, trabalho precário, delinquência e imigração massiva, guerra de classes, consumo selvagem como ideal de vida, demonstram que só um estado nacionalista, que liberte o trabalho de uma mera mercadoria e que submeta a ele o capital, poderá promover a verdadeira justiça nacional a obrigação de trabalhar em detrimento do direito ao trabalho.

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